Cionasta - O início.

Cionasta é um pequeno povoado a leste extremo de Karameikos, próspero reino de Mystara. O lugarejo é pequeno e acolhedor, sendo fundado principalmente pela necessidade do reabastecimento de aventureiros em rotas comerciais.

O lugarejo cresceu comercialmente, e logo fora descoberta uma grande região de estudos botânicos e geológico, atraindo a atenção magos e estudiosos.

Não demorou muito uma torre fora erguida em prol deste conhecimento, e hoje é regida por um mago astuto de nome Nethril.

A rota mais utilizada liga as duas cidades-estado de Dauanaqui e Darimanda, logo, muitos aventureiros e mercadores percorrem estes trechos, deixando ótimos ganchos para aventuras.


1. A Torre do Mago.

2. Estábulos do Vento do Oeste.

3. Sethel, o escriba.

4. Templo do clérigo Farrish.

5. Foxworth, o prestamista.

6. Covil dos ladrões.

7. Pousada Estrela da Noite.

8. A loja de Equipamentos.

9. Minério Quebrado - Ferreiro.

10. Fendrick, Comidas Finas.

11. Cordac, o Coureiro.

12. O Quartel da Guarda.

13. Taverna Dragão Vermelho.


Nossa aventura se inicia na Taverna Dragão Vermelho, onde nossos aventureiros já se conhecem, e há muito se aventuram juntos por misteriosos caminhos obscuros.


Garrow Gorbach: O magricelas dono da Taverna era um homem alto, com sobrancelhas robustas e um bigode longo bastante chamativo. Apresentava vários sinais da idade, como sua fronte bastante calva, contrastando com os longos cabelos finos e loiros, quase prateados, presos em um rabo-de-cavalo firme, descansando sobre suas costas confortavelmente.

Era branco como os guardanapos do balcão e cheio de rugas. Trajava um elegante colete de couro, e era bastante atencioso com sua louça e recinto.

O local estava bastante cheio, mas à vista, poucos aventureiros.

Notava-se o cansaço no rostodos trabalhadores rurais que enchiam o recinto, além de poucas crianças esfarrapadas que lhes puxavam o tecido da calça quando alguém olhava para elas.

Os aventureiros eram muito bem vistos: Além de trazer novos ares e novidades das terras vizinhas, sempre prestigiavam o comércio, fazendo o lugarejo prosperar.

Todos receberam vocês muito bem, muito embora não tenham usado mais que um aceno de cabeça ou de mão. Não são um povo que gasta palavras sem necessidade.

A bebida fora servida.

O lugarejo, apesar de movimentado, não apresentava poluição sonora desagradável, ao menos não comparado a outras tavernas já visitadas. As mesas estavam recheadas de bebidas e alguns petiscos, o que demonstrava que, apesar de uma cidadela tão enxuta, seus moradores possuiam poder aquisitivo para algumas poucas regalias.

Repentinamente botas batem firme contra o piso de madeira, arrancando um olhar desconfiado de Garrow.


Ouça a trilha a seguir:


Após estas palavras, o porta-voz retira-se para a torre.


Decidão se irão ou não aceitar a missão.

Lembrem-se que o porta-voz não possui informações, e sim o contratante. Qualquer eventual dúvida sobre o trab alho deve ser tratada diretamente com ele.

Lembrem-se também que sois todos conhecidos, e os únicos que aceitariam a missão ali dentro. Ninguém mais parece demonstrar interesse.

Podem postar diálogos entre si, mas não se prolonguem. Vamos agilizar nossa aventura, pois ela não é curta!

Morganth!
Delvar!
O que estamos esperando... Imaginem... Coisas a descobrir... algo a receber!!??
O que me dizem?

-Mais que audácia, como podem pedir ajuda a um ladrão, um guerreiro, um mago e esquecerem do clérigo?

Lordan fez uma cara de ofensa fingida.
Na verdade aquilo nem o preocupava. Mas outro assunto era mais importante no momento.

-Ei, eu também quero ir nessa Slinker, deve haver alguém precisando da ajuda do Senhor!!!!

OFF: Aquela voz de guerreiro é a minha? xD Parece um humano. Bem espero que seja a minha...

ON: Delvar pega uma caneca com bebida e toma um bom gole enquanto o porta-voz termina de falar.

-Hmmm. Acho que vai ser bom esticar as pernas um pouco, afinal já estou a um bom tempo parado.

Toma mais um gole de sua bebida e passa as mãos em suas longas barbas.

-Afinal, vocês não sobreviveriam muito tempo sem mim. HAHAHAHAHA! Então Magricelo, só falta você decidir, vamos ou não?!.

Um irmão precisa de ajuda.
Preciso mesmo esboçar sinal de resposta, ligeirinho? -diz Morganth ao Ladrão.

Vamos logo!
Morganth faz um movimento veloz com suas vestes mas anda vagarosamente em direção ao direção ao arauto.

Spoiler:

Garrow franze a testa ao ouvir as palavras do porta-voz. Paciente, ouve os personagens decidirem entre si se o seguem ou não, enquanto recolhe os copos vazios no balcão.

Seu bigode move-se frenéticamente, ao tentar advertí-los, utilizando-se de um tom despreocupado e baixo, como se só vocês devessem ouví-lo.

- Sabedoria, meus caros. Nethril não é bem visto por estas bandas. - Citou. Seu timbre de voz era encorpado e rouco, sem perder a elegância. Retirou-se para trás do balcão antes que alguém pudesse lhe perguntar o motivo de dizer aquilo.

Morganth, o Misterioso, sabia muito bem que Magos em geral não são muito bem vistos nestas terras. Os homens tendem a temer o que não entendem, e julgam a magia como um pecado dos deuses. Talvez por isso a desaprovação do Garrow.

A taverna é deixada para trás.


A cidadela mostrava ruas singelas, de terra batida, chocando-se contra pequenas cercas de madeira bem pintadas limitando jardins.

O lugarejo possuia um charme todo especial.

A brisa que erguia a poeira levemente indicava a direção: Uma grande torre surgia ao final da tosca estrada, revelando-se altiva perante as demais construções (perdendo em altura apenas para o templo).

Suas sólidas paredes de pedra contrastavam a madeira da alvenaria pobre das demais casas, parecendo tocar os céus em suas telhas de madeira cuidadosamente talhadas, ainda aparentemente novas, apesar do tempo de existência.


A porta estatelou-se em um baque surdo, convidando-os a entrar.

À sua frente, o porta-voz os aguardava para entrar.

O saguão era simples e apertado. As paredes estavam recobertas de estantes de livros, e não se podia ver a cor das pedras da parede, tamanha a quantidade deles, exceto pelas largas janelas, que, embora altas, pareciam de alguma forma iluminar perfeitamente todo o lugar. Alguns pensaram se tratar de magia.

Ao centro da saleta, uma larga mesa pesada de cedro repousava, com uma quantidade exorbitante de pergaminhos espalhados em uma desorganização sem fim. A tinteira e a pena repousavam perto de um coruja roliça marrom, que os fitava profundamente com seus largos olhos amarelos.

Aos seu lado, em meio a pergaminhos e um grande livro aberto, um homem bastante cansado os obsevava por cima da armação de seus óculos.

Vestia uma longa túnica marrom, tão espêssa que os personagens sentiram-se mal só de imaginar o calor que poderia fazer ali dentro. Sua barba era rígida e imóvel, apesar de relativamente longa, e suas sobrancelhas desenhavam caminhos tortos ao redor das órbitas. Era bastante calvo e enrugado, uma fisionomia que o fazia parecer bastante severo e carrancudo, típico velhote resmungão.

Ao seu lado, apesar da luz abundante, um castiçal prostrava-se com três velas brilhantes, iluminando um pequeno crânio goblinóide.


Finalmente o silêncio fora quebrado, e o porta-voz anunciou vossa chegada.



Vocês devem dialogar com Nethril acerca da missão. Perguntem o que quiserem, mas lembrem-se: Esta é uma aventura pronta, logo, sem as perguntas corretas, sem as respostas desejadas.

100 moedas de ouro é o oferecido. Em se tratando de AD&D, é um preço bastante razoável. Os valores de itens na idade média não condizem com os valores atuais.

Por exemplo: uma peça de metal hoje em dia, com a industrialização, custa muito menos que um cavalo.

Naquela época, uma peça de metal era artesanal e levava muito tempo para ser feita, mas cavalos haviam aos montes.

Então, com 100 peças de ouro posso adiantar que poderão comprar de um cavalo (75) a uma cota de malha (75).

Uma armadura maior custaria 600 peças de ouro, enquanto um arco custa 100. Estranhamente um Machado de batalha custa apenas 5 peças de ouro na tabela oferecida.

Estou dizendo isso para que vocês possam tentar ter uma base para o valor de sua missão.

Boa sorte!

------------

Spoiler:

Lordan andou calmamente e em silencio por todo o caminho até encontrarem o mago.
Quando ele falou sobre a missão, Lordan disse:
-Missão secreta... o que o Lord foi fazer nessa missão? E essas orbs e ogros... o quanto vale a minha vida? A minha vida não vale todo o dinheiro do mundo, mas precisamos salvar o Reino. Me diga, essas Ruínas... há algo sobre elas que precisamos saber antes de irmos até lá? Outra coisa, quais foram exatamente as palavras que ele disse sobre a orb cantante e o ogro?

Punhodiferro adentra naquela torre imensa, acompanhando o porta-voz.

Ao entrar na sala, Delvar fica abismado com a quantidade de papéis sobre a mesa.
"Esses magos..."

Enquanto Nethril conta-lhes sobre sua missão, o anão acaricia sua barba trançada. Ao final, o guerreiro tinha várias perguntas.
"Quanto vale nossas vidas? Com 100 moedas eu compro um cavalo e um alguns machados! Isso é pouco!"

Antes que ele conseguisse falar algo e quieto clérigo fala mais do que ele tinha falado até então!

Moriph escreveu:-Missão secreta... o que o Lord foi fazer nessa missão? E essas orbs e ogros... o quanto vale a minha vida? A minha vida não vale todo o dinheiro do mundo, mas precisamos salvar o Reino. Me diga, essas Ruínas... há algo sobre elas que precisamos saber antes de irmos até lá? Outra coisa, quais foram exatamente as palavras que ele disse sobre a orb cantante e o ogro?

Algumas perguntas eram fundamentais, outras nem tanto.

Delvar olha para Lordan, levanta uma de suas sobrancelhas e tenta argumentar com seu amigo.
-Hey, Lordan, calma! Não tem orbs, tem a orb! E se sua vida vale um cavalo e meia duzia de machados, bem! Pois a minha vale mais!

Vira-se para o mago na tentativa de barganhar, porque, afinal, parecia ser uma missão importante e pelo visto muito dificil, nao iria arriscar sua vida por pouco.
-Nethril, pelo o que você está falando, essa missão parece realmente importante e perigosa. Além do que não sabemos nada sobre essa orb, bem que você poderia nos falar um pouco mais sobre ela... Mas antes disso! 100 moedas? Não é um preço baixo a se pagar por nossas vida? Acho que um bom preço para essa missão é o dobro disso! Para uma pessoa importante como você acho que não seria muito, ou seria?

Delvar tinha muitas perguntas em mente, Castelo de Demara? O que havia lá? O que essa orb fazia? Quem é esse tal de Lord Elfo Taran? Esse Nethril era realmente confiável? Ainda estava fresca em sua mente as palavras de aviso de Garrow. Mas antes que todas essas perguntas fossem respondidas, precisava acertar o preço primeiro! Era o mais importante por hora.

-Missão secreta... o que o Lord foi fazer nessa missão? E essas orbs e ogros... o quanto vale a minha vida? A minha vida não vale todo o dinheiro do mundo, mas precisamos salvar o Reino. Me diga, essas Ruínas... há algo sobre elas que precisamos saber antes de irmos até lá? Outra coisa, quais foram exatamente as palavras que ele disse sobre a orb cantante e o ogro?

- Sobre Lordan, eu já disse que a missão era secreta. Se não fosse secreta, eu saberia, e lhe responderia. Mas sobre as ruínas do castelo de Demara, eu posso lhes dar uma pequena explanação. - esticou-se preguiçosamente sobre sua cadeira, cruzando os dedos sobre a barriga.

Olhou para o lado direito superior, como quem busca revirar as memórias presas na mente, franzindo a testa e parecendo erguer uma sobrancelha mais que a outra.

- Demara era um mago que sempre lutou em prol do bem. Guardava em seu poder a orbe dos dragões, e acho que era mesmo este o nome. A mantinha em seu castelo, para evitar que mãos erradas se apoderassem dela. Depois que morreu, porém, muitos que se diziam heróis tentaram encontrar a orbe, mas nunca obtiveram sucesso. Hoje, o castelo é uma ruína, repleta de perigos. - aquietou-se.

Olhou finalmente os rostos dos apreensivos aventureiros, antes de levantar-se e seguir para próximo de uma grande lareira que repousava em um canto da sala, deixando o ambiente bastante agradável. Pegou uma pequena chaleira de metal e pendurou-a à borda da pedra.

- As palavras de Taran são irrelevantes em minha mente, não as detive em minha memória. Mais perguntas? Estamos ficando sem tempo.

-Hey, Lordan, calma! Não tem orbs, tem a orb! E se sua vida vale um cavalo e meia duzia de machados, bem! Pois a minha vale mais!

O som das palavras do anão ecoaram firme nos ouvidos do mago.

-Nethril, pelo o que você está falando, essa missão parece realmente importante e perigosa. Além do que não sabemos nada sobre essa orb, bem que você poderia nos falar um pouco mais sobre ela... Mas antes disso! 100 moedas? Não é um preço baixo a se pagar por nossas vida? Acho que um bom preço para essa missão é o dobro disso! Para uma pessoa importante como você acho que não seria muito, ou seria?

- Uma vida é uma vida. A sua vida não é superior a vida de um cavalo. Uma vida por uma e ainda render 5 machados, eu acho bastante lucrativo. 100 moedas está de bom tamanho. Até para um homem com meu poderio, 400 moedas de ouro é um preço muito grande! - disse sem se virar para trás. Pagaria 100 moedas para cada um, somando 400 ao total.

Abaixou-se e livrou uma parte da estante dos livros que a rodeavam, o que fez surgir uma pequena porta de madeira embutida na parede, de onde ele removeu alguns copos de cerâmica lisa e dispôs os mesmos sobre a mesa.

- Vocês sabem quanto as pessoas deste vilarejo ganham para viver? Por que achas que eu teria algo mais que elas? Sou um mago, não um agiota! - exclamou voltando-se ao anão.

As expressões de Nethril nunca se alteravam, dando um ar de insegurança aos presentes. Será que ele estava irredutível, ou apenas barganhando?

Fazia sentido as palavras do mago, mas se aquilo foi uma barganha, foi feita muito mal!

-Tudo bem mago! Então mande 4 cavalos e 5 machados resolverem isso para você. Estou ciente que esta missão é importantíssima e posso até ser prejudicado se ninguém a completar.

Volta a passar as mãos em sua sua longa barba, estava sereno. Sabia o que estava fazendo.

-Pois bem, vejamos os fatos: seu porta voz anunciou no bar sobre essa missão e fomos os unicos interessados. Acho que você só tem a gente, não é mesmo? Além do mais pelo o que vi naquele banquete naquela Taverna vocês tem bastante poder aquisitivo, não acho que isso seria muito. Bem se você acha, mande então 4 cavalos e 5 machados fazer nosso serviço.

Delvar olha para seus companheiros de batalhas.
-Está é a minha decisão, não sei se vocês estão comigo, mas 100 peças de ouros para uma missão que parece ser extremamente perigosa, é pouco e eu não vou aceitar.

O anão estava decidido! Não realizaria aquela missão a não ser que dobrasse a oferta. Já tinha fixado em sua mente que aquilo não era um preço tão alto a se pagar!

Volta a olhar para o mago.
-Bem, e quantos vale a sua vida? Pelo o que você disse se essa orb cair em mãos erradas todos nós estamos perdidos. Isso inclui você, não inclui?! Então! Somos nós, 4 combates, ou 4 cavalos e 5 machados!

O anão mostrava confiança no que dizia, não estava falando em tom alto, mas era firme o suficiente para que todos naquele recinto entendessem que era isso ou o anão estava fora.

Morganth alisa a barba com uma expressão de confusão na face.
- Acertamos preços depois, crianças. - disse aos companheiros.

- Não seja retardado. Vidas estão em risco! Acho o preço realmente baixo, mas levemos em conta a situação do vilarejo.
Se recebermos esse dinheiro, quem nos garante que voltaremos vivos para usufruí-lo? - disse ao ladrão, num tom rude e um tanto pessimista.
- Já que somos só nós, cumpramos a missão e deixemos os valores para quando voltarmos, se voltarmos. Pois aí sim saberemos quanto valeu nosso risco... - vira-se para Nethril

- e por falar em risco, Nethril, quero todas as informações possíveis sobre a orbe e seus poderes. Não podemos vacilar e deixar pontas soltas quando o assunto é magia e o senhor sabe muito bem disso. - numa tentativa de extrair o máximo do mago.

Nethril estava pronto a ceder. Os argumentos do anão eram convincentes, e o mago não poderia arrumar outros aventureiros tão facilmente!

Fitou-o, na mesma expressão convencional. Chegou a erguer o dedo para aceitar a exigência, e pagar o dobro, mas fora interrompido por Morganth, o Misterioso:

- Acertamos preços depois, crianças.

Nethril baixou o dedo de imediato.

Usou um pano largo para remover a chaleira e levou-a até sua mesa. Sentou-se.

- A única coisa que posso dizer sobre a orbe é o que já é de conhecimento popular: um objeto místico com a capacidade estranha de transformar pessoas em criaturas dragonídeas, um "povo dragão", por assim dizer. O que ocorre com a consciência destas pessoas não sei dizer. Nada mais me cabe sobre a orbe, mas, embora eu não conheça de seu real poder, ainda assim confio totalmente em sua existência. Devem agir rápido! - E despejou algumas ervas poucas em um dos canecos, lotando-o com água fervente.

-Transformação em criaturas dragonídeas? Isso poderia se tornar um exército devastador! De fato, precisamos recuperar essa orb imediatamente... Porém, gostaria de fazer mais uma pergunta: quem ou o que você imagina que pode estar atrás dessa orb?

Lordan queria saber com o que os aventureiros estavam lidando antes de adentrarem o desconhecido.
Ele estava curioso para saber que tipo de gente se transformaria em criaturas dragonídeas.

OFF: Hm, alguns podem pensar que eu to meio que em singleplay, não pensando em vocês. Mas vejam bem, isso é um diálogo, estou tentando só aumentar o preço a ser pago para nós. Então qualquer coisa me desculpem, mas seria isso que eu iria fazer se isso fosse uma mesa. E Rotieh, se isso atrasar o RPG, me desculpe mais ainda =s

ON: Delvar observa Nethril levantar o dedo. Tudo estava a seu favor, sabia que ele ia aceitar, não tinha o que fazer! Eram eles ou cavalos. E sabia que cavalos não sabiam fazer nem 1/3 do que o anão sabia.

Começava a esboçar um sorriso amarelo para o mago. Continuavam os dois com as mesmas expressões de antes, mas a barganha estava a seu favor, não precisava ser um gênio para perceber aquilo.

Até que...

- Acertamos preços depois, crianças.

E de reflexo vira-se para o mago de sua equipe.

"COMO ASSIM ACERTAMOS O PREÇO DEPOIS????!!!! Não existe isso! Acerta-se o preço agora e fim! PONTO!Criança???!!! Eu sou sei lá quantas vezes mais velho que você!!!!"

Delvar fica indignado, tudo que havia feito até agora foi por água abaixo. Ouviu algumas coisas sobre o povo dragão que Nethril comentava, mas não estava nem aí.

Ao final da explicação Delvar vira-se.
- Acho que você, mago, me entendeu muito bem. Eu não discuto preço depois. Se quiser fazer isso com o mago, tudo bem. Eu quero acertar meu preço agora!

Não sabia o que se passava na cabeça de seus amigos. Aquela missão era muito perigosa, assim como eles estavam preocupados, Nethril também estava! Era uma barganha simples! Agora teria que utilizar seu ultimo recurso de barganha.

Ouve a pergunta que Lordan faz e resolve saciar a unica pergunta que ainda pairava sobre sua cabeça. Mas antes anda calmamente até a porta.
-Ah! Por que vocês não perguntam quem é esse tal de Taran? Pode ser importante saber como ele é, afinal, ele pode estar vivo ainda não é mesmo?!

Chegando a porta, o anão vira-se e encara o mago pelo o que poderia ser a ultima vez.
-Eu e você sabemos que é um preço baixo a se pagar. Já estou na porta. Posso sair daqui para cuidar da minha vida ou posso sair daqui para fazer seu serviço. Então o que me diz? Dobra o valor, sim ou não? Estamos sem tempo.

Não sabia agora como estava sua negociação, não sabia se ia dar certo ou não. Mas se mostrava igualmente confiante. Sabia que cada elemento daquele grupo era fundamental, se um deles caí-se fora o grupo ficaria incompleto. Esperava que Nithril entendesse isso também.

Slinker, gesticula para Morganth.

Hey... Como bem sabes, sou um ladrão, o que me importa é o lucro... se possível com baixos riscos.

E ainda a gesticular após ouvir a explicação de Nethril.

Que raios de orbe é essa? Não era uma Orbe cantante? Agora ela pode transformar pessoas em "criaturas dragonídeas"

Slinker, observa o decorrer da conversa a meia distância de Delvar e Morganth, escorado a uma pilha de que parece ser livros...

- Não falo mais nada. Acertem-se vocês, sovinas!
diz Morganth irritadíssimo.
- Usei o termo crianças para não ser mais pejorativo!

*vai saindo de perto deles*

resmungando:
- até parecem prostitutas, pondo preço em si mesmos!
onde está a bravura do guerreiro, onde está?
hmpf!

O líquuido fervente no copo de cerâmica exalava um odor agradável de ervas perfumadas, enquanto Nethril espalmava o rosto, impaciente, enquanto rugas e mais rugas surgiam em sua face.

- Céus! Já lhes disse tudo que me cabia sobra a orbe! Entendam que nunca tive este artefato em mãos. Ninguém além de Demara o teve durante anos! Tanto que tornara-se apenas lenda para os leigos, e pior, esquecimento para o povo! - Olhou-os por cima da mão. Respirou fundo, em uma expressão de cansaço físico e mental.

Buscou o caneco sobre a mesa. Inalou seu aroma, e beliscou de seu conteúdo levemente, estava muito quente!

- Ah! Por fim! - seu tom de voz estava visívelmente mais calmo. O chá o acalmara, ou fora só um artifício? Voltara para os aventureiros com uma feição levemente mais delicada, porém, não menos carrancuda! - Não sei muito sobre Taran. O que posso dizer é que ele é um destes elfos alegrinhos. Ele possui cabelos dourados e olhos azuis, trajava uma roupa marrom no dia em que decidiu se aventurar. Quero-o de volta, pois tenho o capricho de pensar que de certo modo protejo este lugar, e não quero as pessoas afobadas, com medo de um inimigo real. Preciso que este inimigo seja imaginário, se é que me entendem. - um novo gole sonoro em seu chá de ervas - Preciso desta missão cumprida. Não irei mais debater custos. Se puderem, o façam. Se não puderem, que os deuses tenham para nós um destino mais favorável do que eu sou capaz de imaginar... - calou-se.

- Por favor... - o porta-voza adentra o diálogo - Meu Senhor está bastante aflito em seus sentimentos. Por favor, não se demorem tanto tempo! Cada minuto perdido pode ser crucial na vida de Taran!

----

Agilizando a trama com Metagame! =D

Como já fizeram as perguntas possíveis, julgo que o tempo se esgotou!

----

Para todas as outras perguntas que os personagens façam, o velho apenas franze o rosto e ressalta:

- Não há tempo para isso! Vocês precisam se apressar e encontrar Taran! - com ênfase em sua pressa e desespero, ao ver a vagarosidade do grupo de aventureiros.

O velho mago reassume uma posição serena, e aguarda a aceitação (ou não) dos aventureiros.


Isto não quer dizer que não podem mais interpretar e continuar aqui. Ele está tentando ganahr tempo, você estão tentando ganhar a vida.

=)

OFF: Rotieh sei que não vai mudar muita coisa, mas posso ter um machado em vez daquela espada ? Nunca imaginei um anão com espada. Mas se não puder, ok. =D

ON: O grupo tinha todas as informações que precisava. Estavam prontos para saírem para aquela missão. Mas Delvar ainda achava uma missão suicida por um preço baixo. Não fazia sentido arriscar sua vida por tão pouco!

Se recebermos esse dinheiro, quem nos garante que voltaremos vivos para usufruí-lo?

Olhou para Morganth, o misterioso. Não fazia nenhum sentido o que ele tinha dito.
"Se pensarmos assim em toda missão, nós iríamos sair por aí fazendo missões de graça! Nenhuma missão nos garante que voltaremos vivos para usufruir da recompensa."

O anão tinha sua honra como guerreiro, e como tinha! Mas arriscar sua vida por esse preço era banalidade. Estavam sem tempo, o elfo já poderia estar morto a essas horas, mas o velhinho parecia não querer ceder a nada que Punhodiferro falava.

-É, estamos perdendo muito tempo aqui. Então...-encosta a mão na maçaneta da porta-acho que já temos tudo que precisamos. Vou sair por essa porta para cumprir sua missão.

Abre a porta. Da alguns passos em direção ao corredor.
-Mas fique sabendo...-volta-se para Nithril que agora estava mais calmo pelo visto-irei voltar com o que me pediu... O que você me pediu para trazer mesmo? HAHAHA. A sim, o elfo. Pelo dobro do preço. Se quiser me impeça agora.

Foi aí que Delvar percebeu que estava sendo muito individualista. Estava apenas ele no corredor. Estava sozinho. Não estava agindo como parte do grupo. Foi aí que percebeu...
-Pessoal, me desculpem se estou parecendo egoísta, é que essa missão é muito arriscada como puderam perceber. Estou com medo.-era vergonhoso, mas era a verdade-mas se nós trabalharmos juntos iremos sim conseguir voltar e usufruir das 200-volta-se para o mago que estavam o contratando com um sorriso-moedas que iremos receber.

Da alguns passos voltando para a sala de Nithril. Encarou ele.
-Você sabe que é verdade tudo o que eu disse, sabe que pode nos pagar sim 200 moedas, sabe que estamos sem tempo, sabe que essa missão vale sua vida também. Tudo o que eu disse era verdade! Nós precisamos pagar contas também, comer, entre outras coisas. Arriscar nossas vidas por 100 moedas?! Sabendo que você pode pagar mais?! Não vejo lógica nisso. Mas sou parte de um grupo, se quiserem aceitar essa mixaria como recompensa, terei que aceitar. Mas você sabe muito bem que pode pagar o que eu peço.

Parou de agir individualmente. Sua barganha já tinha sido quebrada em milhões de pedaços mesmo. Agora queria a opinião de seus amigos.

Voltou seus olhos para eles.
-Então, acham que 1 cavalo e 5 machados pagam suas vidas? Não acham isso pouco? Já estive com você em várias outras missões e essa é a mais perigoso. Vamos aceita-la por 100 moedas? Vocês perceberam que esse vilarejo é rico, ele pode sim nos pagar o dobro. Mas isso não cabe só a mim decidir.

Espera sinceramente que seus companheiros entendessem seu lado. Todos ali precisavam pagar contas. Era uma missão perigosa.

O que um Ladino apenas pode fazer...
Desprovido de coragem para encaram a aventura sozinho, ele aguarda a manifestação final dos integrantes do grupo.

"Levemente busca algum artefato pela sala, algo que ele julgue que possa ser útil, caminhando entre os presentes."

-Podemos fazer o seguinte: Nos pague 100 agora e mais 100 quando voltar-mos! - Lordan estava tentando ser o mais justo possível.
-Receberíamos 200 moedas e trabalharíamos o mais rápido que pudermos... Isso agrada os dois lados? - disse olhando do mago ao guerreiro
Lordan estava sendo o mais sensato que podia. Precisavam da missão e a missão precisava deles.
A unica coisa que o preocupava era o tempo, estava tentando ser o mais breve possível para poder partir e chegar logo nas ruínas.

*abre um livro e começa a ler*
Já deixei bem clara minha opinião! -diz como se falasse com o livro.

O Porta-vos lhes mostra a saída.

Delvar sabia que aquilo era grande de mais para ser deixado de lado. Mesmo por um preço ridículo teria que aceitar.

O anão para na porta de saída da sala.
-Acho que todos nós concordamos que essa missão é grande de mais para ser deixada de lado por questões financeiras.

Olha seriamente para Morganth. Ainda estava meio chateado pelo que havia acontecido, mas devia ser deixado para trás aquilo.

-Acho que falo pelo time quando digo que aceitamos sua oferta pelo trabalho, se é que você ainda nos quer...

-Sim, aceitamos - diz Lordan, embora ele fizesse o comentário apenas por fazer.
Ele queria salvar o Lord Elfo Taran, embora nem soubesse de quem se tratava. Ele queria trazer a justiça!
-Senhor, - disse ao velho mago - podemos não ser os mais inteligentes, mas pelo menos somos sua unica esperança. Nos aceite, eu juro que não iremos decepcionar!

- Patético, baixinho... -diz Morganth aos sussurros.
- Mil perdões, senhor, - dirigindo-se ao Mago - o serviço sempre nos foi de interesse, caso contrário não estaríamos aqui. Perdoe a usura e ganância do pequeno-robusto. - prosseguiu - o vazio em seu bolso é tão grande quanto o vazio da alma.

Dizendo isso, Morganth faz uma reverência ao Mago-da-Torre.