And the moon is the only light we'll see

Procuro pela verdade todos os dias, em minha gaveta de meias, no cesto de roupa suja e até debaixo da cama (onde aparentemente há um universo de coisas). Entretanto essa minha busca é falha. Algumas vezes até reflito se realmente existe verdade, ou se é apenas mais um mistério que assombra a mente humana.
Um fato muito curioso me surgiu está manhã, 07 de fevereiro de 2010, enquanto o rei sentava em seu trono e foliava uma edição da ISTOÉ. Randolph Pete Best (Poupe sua googlada, eu direi quem ele é) teve uma pequena citação na revista pelo fato de ter visitado nosso país. Randolph é o baterista antecessor de Ringo Star, sabe? Aquele baterista (Ringo) que teve sorte de estar nos Beatles. Best foi demitido do grupo por Geoge Martin, produtor da banda, com a alegação de que a performance do baterista não era agradável. Em sua defesa, Best, alega: “Meu erro foi não querer adotar o corte de cabelo estilo moptop”.
Fiquei triste após pensar sobre o assunto. O que as pessoas cantam, é realmente o que elas são? Aparentemente, há muito tempo que a música é muito mais mercado do que “feeling”. Embora eu não toque nada, eu tenho uma noção de música até fiz algumas aulas, lembro-me da primeira pergunta que me foi feita “O que é música?”. A resposta não foi difícil. Música é uma forma de comunicação através de efeitos sonoros produzidos por instrumentos e voz. Pode não estar muito em tese, mas o ponto é a comunicação, então porque se comunicar com uma mentira?
John Lennon morreu por sua mentira e mais, por seu fã. É... Descobrir que seu maior ídolo é apenas um rosto de mercado isso não deve ser nem um pouco fácil. Não pensem que eu odeio os Beatles, pois, eu não odeio. Só um pouco de raiva desse fã idiota que poderia ter matado todos de uma vez só. Mas agradeço ao Quarteto de Liverpool por seus pseudos-ensinamentos que obtive nas músicas. Aliás extrair o bom das coisas sempre foi minha praia.
Hoje facilmente vemos criticas sobre música sertaneja, emocore, técno-brega, entre outros gêneros. E o saudoso Rock’n Roll ou Iê Iê Iê sempre no topo de uma colina, sendo saudado pelos criadores das criticas citadas acima. Queria saber como seria se um dia eles vissem que até sua divindade é uma vitrola ligada só pra fazer dinheiro.
Ahhh mas quem se preocupa com isso não é? O que todos querem é só ouvir música e se sentirem na moda. Ou até mesmo criticar músicas clichês sendo “cults” enquanto ouvem “Let it be”. “Deixa quieto” não é mesmo? Quem se importa que cada dia que passa não nos importamos com a verdade? Ela pode não existir, mas quem me garante? Enquanto muitos nem entendem metade do que digo eu vou procurá-la, quem sabe um dia não a encontro cantando “Meteoro da Paixão” no Rock’n Rio.

P.C.”