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Capítulo II - O raiar de um novo dia

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Mensagem por Rotieh Seg Out 08, 2012 1:33 am

Capítulo II - O raiar de um novo dia 012-4

Quando a esperança estava abalada,
o rompimento do grupo de embaixadores republicanos
acaba por lhes trazer um destino cruel.

Três dias após a saída do grupo da Colosseun III,
contrabandistas de marfim chegam ao acampamento
em meio aos destroços rochosos do desfiladeiro
resultantes da queda da semi-fragata.

Agora, não obstante a presença republicana em Dornahun,
mais e mais cruzadores separatistas são vistos
sobre o território antes límpido de Haali.
O contato republicano aliviou certas tensões,
mas a busca por um novo horizonte ainda depende
do sucesso da missão dos que cairam.

Capítulo II - O raiar de um novo dia Banner-1

Allsabath - a estrela de Dornahun - mantinha-se alta na décima hora do dia quando o som agúdo das speeders denunciaram o retorno dos batedores. O modelo Bespin JR-4 era antigo, e cada aresta do veículo estava enferrujada, mas dentre os traficantes de marfim sempre se ouvia que veículo terrestre melhor não há.

Frente à Colosseum III os dois capitães aguardavam as notícias.

- Nada muito bom, capitão - iniciou o trandoshan acinzentado a quem chamavam Qyzen Fess. - Os separatistas tomaram a margem de Haali e estão armando uma bela parafernalha por lá. Avaliei em alguns bilhões de créditos - e soltou um grunhido estranho que tentava ser um riso.

- Não há como entrar ou sair - fora a vez do mon calamari escamoso a quem chamavam Guss erguer sua fraca voz rouca como batedor -, a ponte fora recolhida e há dróides por toda extensão da costa. Estão montando artilharia anti-aérea também, não demorará muito.

Spoiler:

Gyea franziu a fronte, enquanto o Capitão Gender era uma rocha.

- Eles caíram, Gender. Nada mais - a voz do comandante dos contrabandistas era rouca e grave. Sua face não passava de uma sombra, iluminada apenas pelo opaco vermelho de seus olhos. - Não há como ir além. Somos poucos.

- A Colosseum já está no fim de seus reparos - insistiu Gender. Os contrabantistas trouxeram socorro, motivados por algo que Gender não poderia compreender. Havia peças suficientes para reestruturar todo o motor oito e tapar os destroços da explosão. Em troca levaram quatro dias de suprimentos para sua poderosa blindada Gunboat 1061-968, quem chamavam merecidamente de Velha Bertha. - Com nossa semi-fragata e sua gigante blindada podemos fazer frente ao inimigo!

- Está confundindo as coisas, republicano. Não somos parte disso, nem seremos. Nossas peças, seus suprimentos. Um bom negócio para nós, nada mais. Matem-se, se desejarem, mas Dornahun já tem dono: Nute Gunray.

- Está enganado, Contrabandista - a voz era aveludada e feminina. A sombra de uma twi'lek surgiu às portas da Colosseun III. - Bapan Kepar e Gale Kaarl ainda vivem. Os demais podem partilhar do mesmo destino.

- E você quem é? - Gyea ergueu uma sobrancelha.

- Esta, meu caro companheiro, é Aayala Secura, Cavaleiro Jedi a serviço da República.

- Venho ao chamado de Mestre Luminara Unduli. Esta é minha escolta, se assim posso chamá-los. Archer, Boomer, Maniac e Wizard, Clones de Reconhecimento Avançado da Brigada de Operações Especiais - A jedi Twi'lek possuia um rosto arredondado e bem delineado, uma pele lisa e azulada firmemente esticada abaixo de seus trajes de couro cozido. Atrás da mesma, quatro ACRs assemelhavam-se a estátuas.

- Os reforços estão a caminho, temos um dia apenas para agir - a voz de Jango Feet emanava de dentro do capacete blindado do clone apresentado como Wizard. Sua armadura possuia um modelo mais articulado. Era notável como cada um dos quatro clones possuiam vestimenta diversificada aparentemente especializada para a realização de diferentes tarefas. Estranho pensar que clones eram diferentes, mas justamente isto fundamentava os ACRs. - Nossos adversários tomaram a costa, mas podemos nos infiltrar pelo subsolo, abaixo da base sólida de Haali. Nossa missão consiste em duas partes: libertação dos embaixadores cativos e liberação da ponte para a invasão armada.

- O que não parece fácil para mim - interrompeu Gender, capitão da Colosseun III.

- O que certamente não é fácil, senhor. Para tanto, necessitaremos que Archer consiga chegar à base de comando. Suas perícias em invasão tecnológica cuidarão para abrir as celas e liberar a ponte. Um grupo deverá mover-se para os calabouços Biths, onde são mantidos os reféns, e um segundo grupo tratará da segurança de Archer para o sucesso da missão. Precisamos de furtivos.

- Este é você, contrabandista - as mãos de Aayala suavemente repousaram em seu sabre.

- Não. Isto é loucura. Meus homens e eu devemos nos retirar agora, não somos parte desta guerra.

- A guerra é parte de tudo, Twi'lek - austero, Gender interveio. - Você não precisava destes suprimentos. Meus homens relataram dois Reeks mortos, isto os alimentaria por quatro meses inteiros ou mais. Vieste aqui por outro motivo, Gyea. Qual seria? Talvez um sobrenome perdido? Talvez um parente? Uma filha?

Um vulto veloz ergueu a poeira quando o contrabandista twi'lek saltou sobre o capitão da Colosseun III. Embora sua experiência lhe garantisse reflexos, nenhum pareceu ser suficiente para tomar algum tipo de reação, tamanha a velocidade do adversário. O primeiro golpe nem fora visto, e em segundos o capitão da Colosseun III tinha os lábios cortados e sentia o sangue na boca. Os Lekkus não lhe permitiam revidar e imediatamente um segundo golpe o atingiu no queixo, antes de sentir o beijo frio do aço lhe tocar a garganta. Ninguém interveio.

Apesar do susto, Gender ainda era uma estátua inexpressiva.

- Não sabe o que diz, republicano - esta palavra parecia ferí-lo ao ser pronunciada -, não sabe nada deste nome!

- Sei o que sei. Conheço quem viaja comigo, capitão, não estou julgando ninguém. Você se preocupa.

Gyea guardou a faca, mas não sem antes raspá-la para deixar uma fina linha vermelha abaixo do queixo de Gender. Ergueu-se.

- São loucos. Fess. Guss. Preparem nossa partida, não há nada para contrabandistas aqui.

Capítulo II - O raiar de um novo dia Clones

O holograma mostrava uma planta simples do que seria um velho reservatório para saneamento bich.

Spoiler:

- Com certeza estará guarnecido, mas a concentração de tropas de Nute Gunray ainda é pouca, reforços separatistas estarão em Dornahun em pouco tempo, um dia ou menos - tomou a palavra o ACR Wizard. - Há uma caverna natural à frente, nascente do rio que corta estas pradarias, tão venenosa para nós quanto um toque sith, mas os bichs aprenderam a purificar o líquido. Estas cavernas ligam-se aos ductos de Haali, o que nos levaria diretamente à base de abastecimento da cidade. Precisaremos abrir caminho por entre as rochas, o que deixaremos por conta de nosso especialista em detonação Boomer.

- Bichs são pacíficos - prosseguiu Secura -, e podem conviver com a biosfera destes locais, mas não esperem uma recepção calorosa das criaturas de Dornahun, é um ambiente inóspito aquele, e estas grutas podem se mostrar piores.

- Nossa primeira missão é chegar aos ductos. Haverão duas barreiras principais para nosso objetivo. Aqui - e o dedo de Wizard mergulhou no holograma azulado no ponto em que mostrava a entrada para a central de saneamento - e aqui, já dentro das cavernas. Passando por estes pontos, estaremos prontos para as instruções seguintes. Invasões furtivas podem ser requeridas, deixemos isto para Archer, na falta de Ghost e Gyea. Maniac é nosso fogo-pesado contra adversários que possam requerir tal calibre, e posso manter a estratégia enquanto cubro vocês. Um batedor seria ótimo.

- Serei seu batedor, mestre ACR - Gender limpou o sangue do maxilar.

- Não podemos permitir, Gender. No momento certo teremos sua participação direta.

- A prioridade da missão também existe em Aayala, em nenhum momento a Cavaleiro deverá perecer. Sem Ghost não teremos um furtivo com a eficácia necessária para a segunda etapa da missão, talvez seja necessário o improviso.

- Que se dane essa merda, eu vou - finalizou Gyea, cortando o diálogo. Sua face não passava de ira retorcida. - Mas até lá meu nome será Hazazz.

Pessoal, tudo bem?

Este é um grupo improvisado (e muito forte) temporário, enquanto os protagonistas estão sofrendo um pouco nas mãos de Nute Gunray.

Sejam bonzinhos e selecionem um personagem (sem briguinhas) da lista. As fichas estão dispostas no tópico apropriado - clique aqui - então poderão analizar bem cada personagem e fazer sua escolha.

Espero que curtam esta segunda parte da trama.

Por hora, após selecionarem seu personagem, interpretem entre si. Há a descrição das aptidões e poderes de cada personagem. Ufa. Deu trabalho!

Podem criar a personalidade que desejarem para eles!

Em minha próxima postagem, a continuação!

Abraços!
Rotieh
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Capítulo II - O raiar de um novo dia ThAdmin-2

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Capítulo II - O raiar de um novo dia Empty Re: Capítulo II - O raiar de um novo dia

Mensagem por Hammersky Qua Out 10, 2012 12:48 am

A missão estava dada! Hora do segundo batalhão entrar em ação e colocar os planos de resgate nos trilhos.

- O caminho ao nosso destino não será fácil e o tempo... não temos tempo.

Poucas palavras eram ditas por Wizard.

- Archer, Boomer, Maniac! Prontos?
- Senhora! (dirigindo-se à Aayala) Ao seu comando!

Enquanto aguarda os preparativos finais, o clone busca saber qual será seus veículos!!!

OFF: Bora gente que o laser vai comer!!!!
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Capítulo II - O raiar de um novo dia Empty Re: Capítulo II - O raiar de um novo dia

Mensagem por Dark Sex Out 12, 2012 6:01 pm

Missão dadas. Ordens acatadas. Maniaca havia sido treinado para tudo aquilo. Conferiu as munições e travou uma arma seguida da outra.

- Carregado e travado, senhor.

Não podia-se dizer que aqueles clones sentissem ansiedade, mesmo que tivessem sidos construídos um pouco diferentes dos demais. Mas alguém vendo aquelas reações até poderiam dizer que eles gostavam daquilo.
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Capítulo II - O raiar de um novo dia Empty Re: Capítulo II - O raiar de um novo dia

Mensagem por Maka Albarn Seg Out 22, 2012 12:27 am

A decisão havia sido tomada num ímpeto de coragem. Iria atrás daquele grupo e ajudaria ao capitão da nave. Mas não era só por aquilo que ele iria. Havia um outro motivo.
Checou suas armas para ver se estavam carregadas, e os mantimentos numa pequena mochila. Passou o polegar pela lâmina da sua faca, pensando no que resultaria aquela decisão.
Se apresentou a Jedi, estendendo a mão:
- Meu nome é Hazazz Gyea, e estou às suas ordens.
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