Re: [D&D] OH My GOD! 5ª Edição Anunciada!!!

por Lestath Qua Jun 13, 2012 3:56 am

Rotieh escreveu:Me deixa sonhar xDDDD

Ainda há sistemas que conseguem englobar as 3 primeiras edições em um jogo só, totalmente balanceado! ;)

Acho bem plausível ;)

E que sistema é este? O_o

por **Rotieh** Qua Jun 13, 2012 4:43 am

Céus. Procuro, procuro e não encontro o post dedicado que li em um blog.

Trata-se de um sistema que conseguiu balancear todas as versões do D&D, deixando bem equilibrado, tornando flexível ao jogador escolher jogar no D&D first, AD&D ou D&D 3.X...

Vou continuar procurando! Quero encontrar agora xD

EDIT: ======================

Labyrinth Lord é um retro-clone do jogo de fantasia mais popular no mundo. Mas ele não é um simples retro-clone, inspirado em uma edição que os seus criadores mais gostam, não. Ele é um jogo capaz de oferecer aos seus jogadores a experiência de três versões muito populares desse RPG ao mesmo tempo, com cada jogador jogando no estilo que mais lhe agradar. Isso lhe parece familiar? Parece que tem alguma companhia tentando fazer isso hoje em dia.

Essa resenha não será sobre apenas o livro básico e principal do Labyrinth Lord, mas sobre os seus três livros que formam o jogo que dá a flexibilidade de se jogar, ao mesmo tempo se for o desejo dos jogadores, o Original Dungeons & Dragons (OD&D), o Dungeons & Dragons Basic/Expert (D&D B/X) e o Advanced Dungeons & Dragons 1st Edition (AD&D 1e). Ou seja, falarei aqui sobre o Labyrinth Lord Revised Core Rules, o Advanced Edition Companion e o Original Edition Characters, todos da Goblinoid Games, escritos por Daniel Proctor.

[...]

O Advanced Edition Companion, que, além de outras coisas das quais falarei adiante, trás regras modulares para que se possa criar personagens no estilo da primeira edição de AD&D. Além de classes, os personagens possuem raças. Há restrições de classes dependendo da raça escolhida, assim como limite de nível alcançado, representando a maior vantagem de se jogar com um personagem humano, a sua ambição e auto-superação. As raças apresentadas são Anões, Elfos, Gnomos, Halflings, Meio-Elfos, Meio-Orcs e Humanos. As classes são as mesmas do Livro do Jogador dessa edição: Assassino, Clérigo, Druida, Guerreiro, Ilusionista, Mago, Monge, Paladino, Ranger, Ladrão. Além disso, esse suplemento trás opções para alinhamento no estilo do AD&D (com dois eixos: Ordem e Caos, Bom e Mal); Multi-Classe; Perícias (mais como um elemento de histórico de personagem).

O outro livro, o Original Edition Characters, é o suplemento modular para permitir a criação de personagens nos moldes da edição original do jogo de fantasia mais popular do mundo. Assim, as classes apresentadas são os Clérigos, os Anões, os Elfos (que podem em uma aventura se comportar como Homens de Armas e, em outra, como Magos), os Homens de Armas, os Halflings e Magos. As tabelas de atributos são modificadas para refletir o estilo dessa edição clássica, assim como as classes funcionam de forma um pouco diferente. Os Demi-humanos, como de costume, possuem limitação ao nível que podem atingir, demonstrando o potencial de crescimento dos humanos.

O mais legal disso tudo, é que todos essas opções podem conviver lado a lado na mesma mesa, sem problemas. Assim, se você quer jogar como uma elfo do OD&D, seu amigo com um guerreiro clássico da edição do Moldvay e a sua namorada com uma elfa assassina, vocês podem jogar na mesma mesa sem problemas. O Labyrinth Lord é um sistema bastante simples, que pegou as características principais dessas edições, condensou e simplificou em uma apresentação bastante amigável.

[...]

Os livros podem ser encontrados de forma gratuita, mas sem arte no site da Goblinoid Games em formato PDF. Lá também você encontra um link para loja de livros eletrônicos, onde você pode comprar a versão com arte desses livros, e a loja na lulu.com, onde você pode encomendar suas cópias físicas. Os PDFs custam em média cinco dólares e valem muito a pena. Depois de comprá-los agora estou comprando as versões impressas para guardar na estante.

O texto completo você encontra aqui:

http://pontosdeexperiencia.blogspot.com.br/2012/05/resenha-labyrinth-lord-meu-d-next.html

por **Boromir** Qua Jun 13, 2012 4:53 pm

Oloco!

Parece um sonho! (risos)

Vou ter que ler isto, não posso crer que fique realmente equilibrado!

Toda a geração OD&D compatível com os combos apelões da 3.X?

Tenho que conferir!

por jackads Qua Jun 13, 2012 10:27 pm

D&D só joguei aquele antigão da Grow, nem sei que edição era, mas para mim era o melhor, os outros não gostei... A última vez que vi era a 3.5, nem sei das outras novas...

por **Rotieh** Qui Jun 14, 2012 5:27 am

Era AD&D simplificado, realmente muito boa ;)

Eu tenho esta box ;)

Desde então o D&D caminhou por uma trilha mais MMO: tem seus méritos, mas há quem se negue a aceitar a diversão que elas proporcionam ;)

--

Confere sim, Boroma!

É um ótimo material!

por jackads Qui Jun 14, 2012 5:06 pm

Olha, eu jurava que era D&D primeira edição traduzido.
Eu nunca entendi o motivo de separar D&D e AD&D, como não conheço muito os sistemas nem sei as diferenças.

por Lestath Qui Jun 14, 2012 11:41 pm

Existiu a RedBox, uma caixa que trazia o primeiro D&D traduzido.

Depende da mecânica, é fácil saber: se tinha Tac0 ou CA (AC) era AD&D. Se não, OD&D.

Realmente eu não engoli a 4ª, mas dizem que é bem divertida mesmo.

Ainda assim, vou de OD.

por jackads Sex Jun 15, 2012 12:09 am

Tinha CA sim...
Ué mas se D&D não tinha CA, como eram testados os acertos de ataque?

por **Rotieh** Sáb Jun 16, 2012 1:24 am

O primeiro D&D consultava uma tabela para acerto e dano. ;)

Há outras edições e complementos de D&D que inseriram uma CA anterior a da versão AD&D.

Mesmo assim não haviam bônus de acerto nem nada, era só dado seco, e toda CA era menor que 10.

por jackads Dom Jun 17, 2012 4:22 pm

Me deu saudade daquele jogo, aquele manual da caixa da Grow era demais hahaha quem sabe qualquer hora alguém não mestra aí algum jogo oldschool.

Aliás, se bem me lembro, essa campanha que joguei com o AD&D da Grow foi a campanha que mais durou, foi o maior jogo que joguei, quem mestrava era um amigo meu que tinha uma xerox do manual, nem era o original, mas ele manjava muito, jogamos por meses, quase 5 pra 6 meses, os personagens ficaram muito fortes, boas lembranças... Nunca esqueci minha maga, foi uma das poucas vezes que joguei com mago, mas ela era incrível. hahaha

por **Rotieh** Dom Jun 17, 2012 11:17 pm

O início é sempre lindo.

A primeira campanha que eu mestrei mesmo em D&D durou uns 2 anos e meio.

Como o grande Elendil2 (moreirão) diz, quando iniciamos o RPG, tudo é muito novo e muito bonito! Qualquer coisa é nova, e por isso ficamos maravilhados.

Uma vez ele me disse que estava chateado, pois estávamos mais robóticos na jogatina. Sabíamos muito de RPG, e queria voltar para quando ninguém sabia nada.

Eu disse que ainda era possível, e começamos a jogar Pathfinder.

Linda campanha.

O RPG tem este poder de nos encantar, só não podemos deixar que a nossa experiência ofusque o verdadeiro encanto do jogo ;)

por Lestath Ter Jun 19, 2012 12:04 am

Realmente, se não nos policiarmos vamos ficando muito robóticos.

Já sabemos tudo, inclusive fraquesas dos monstros, funcionamento de itens maravilhosos e coisas assim. Era bacana quando tudo era novidade.

Bem, com um bom trabalho de mestre pode-se reverter isso!

O foco da discussão não era D&D 5?

por **Boromir** Ter Jun 19, 2012 3:16 am

Olá!

Sim, e como eu sou o responsável por cá, vou colocar mais algumas informações encontradas no meio de um diário de campanha, que pode ser lido em:

http://aldetoron.blogspot.com.br/2012/06/d-next-playtest-parte-2.html

Notei algumas coisas:

Como não há regras de agarrar, usei a regra geral de testes resistidos

Como esqueceram disso?

e devo citar:

Impressões finais:

- O ataque furtivo do ladino requer o gasto de um turno se escondendo, o que é uma grande desvantagem. Por outro lado, a possibilidade de rerrolar o ataque (por causa da vantagem de combate) dá quase certeza de acerto, mesmo que somente a cada duas rodadas...

- Novamente nos surpreendemos com a velocidade dos combates, pois mal um jogador terminava a ação de seu personagem e já chegava a vez dele novamente.

- As jogadas resistidas são capazes de resolver sozinhas situações descritas com regras próprias em outras edições, como ao tentar agarrar ou derrubar alguém.

- Os ataques improvisados quebraram o galho para ajudar os personagens a preparar armadilhas e derrotar a medusa. Na primeira sessão também serviu para a guerreira dar uma portada mortal na cara de um hobgoblin.

- Fichas de personagem com somente uma folha são muito legais. Estava com saudade delas desde a 3ª edição!

O ataque furtivo sempre exigiu um turno para esconder-se novamente desde que alguém tenha olhado em sua direção, que eu me lembre.

Fichas curtas realmente animam um jogador novato. Muita gente se assusta ao ver a frente/verso do Pathfinder ou das edições 3.X do D&D para frente.

Ótimo saber disso!

Ao que indica, está com uma mecânica mais simples que as edições anteriores, mas manteve esta coisa estranha de poder rolar de novo um ataque furtivo... Meio estranho isso, ilógico para interpretar, mas se é para balancear o jogo, agente pondera.

Que pensam disso?

por Lestath Ter Jun 19, 2012 6:01 am

Regras para ataques improvisados?

Perdeu um pouco mais do Old School... era engraçado criar estas regras na hora.

Mas a ficha simples e a falta de uma regra específica para mim foram pontos positivos.

A regra do agarrar é teste resistido e pronto!

Curti isso... quem sabe as próximas impressões não me melhoram o estômago?

por jackads Ter Jun 19, 2012 3:15 pm

Rerrolar o ataque furtivo significa fazer dois testes de acerto para o mesmo ataque?
Se for isso mesmo, acho válido, se o ataque é furtivo, teoricamente deve ser quase CERTA a chance de acertar, então se dois testes de acerto aumentam estas chances acho válido...
Afinal de contas, você está escondido, e ataca o adversário furtivamente pelas costas, como você vai errar um golpe desses?
Acho válido, se é que eu tenha entendido certo.

por **Rotieh** Ter Jun 19, 2012 3:19 pm

Ótimo trabalho, Boromir! Incrível mesmo, parabéns!

Boromir escreveu:O ataque furtivo sempre exigiu um turno para esconder-se novamente desde que alguém tenha olhado em sua direção, que eu me lembre.

Mais ou menos. Na edição 3.0 era opicional para o mestre.

Na 3.5 já deixou claro que o mestre poderia exigir sempre que algum inimigo pudesse notar a presença do ladino, ou se o alvo não morresse com o ataque ("se ele sentiu o ataque, sabe de onde veio" é a justificativa).

Não sou expert em D&D 4e, mas quando joguei de ladino com o Moreirão mestrando, ele exigia sim que o ladino rolasse um novo teste de esconder-se a cada ataque furtivo.

Isto pode ser ruim para a paciência do jogador, mas não para o balanceamento e interpretação, uma vez que no D&D 4e com a compra de um talento bobo o dano do furtivo sobe para +2d8, apelação pura.

Acho válido que o ladino necessite de esconder-se novamente, caso não derrube o alvo no primeiro ataque. E ainda sou adepto da regra opcional de que ele deve procurar um outro esconderijo, inclusive.

Alguns mestres (como eu, antes do Pathfinder) exigiam o teste de esconder-se no mesmo turno do ataque furtivo, assim não perdia-se um turno, mas poderia haver falha e o ladino ser descoberto.

=====

Lutas velozes também me são favoráveis.

Abraços!

por **Elendil2** Ter Jun 19, 2012 4:33 pm

Ainda a esperança em D&D pessoal... vamos ver, espero que não mantenham os pontos de vida e cura gigantes nos próximos testes como haviam dito nas informações anteriores!!!

por **Boromir** Ter Jun 19, 2012 9:13 pm

Então, Lestath, eu não creio que eles criaram uma regra para cada improviso de arma... deve ser algo mais geral, como "porretes" valendo para cadeiras e coisas assim.

Impossível prever o que um jogador louco vai querer usar como arma.

Obrigado Rotieh por seus esclarecimentos!

E creio que o Jackads tem razão quanto ao furtivo poder rolar duas vezes. Agora que foi dito, penso da mesma forma.

Provavelmente mais notícias aparecerão ao longo da semana.

por Lestath Qua Jun 20, 2012 4:06 pm

Sim, sim... devem ter raz~ao.

Lutas r'apidas tamb'em s~ao bacanas, dá um quê de realismo (uma espadada já pode matar). Mas claro que os pontos de vida supers ainda não justificam.

por **Rotieh** Sex Jun 22, 2012 8:46 pm

Você digitou isso drogado, Lestath?

AUIDHUIADHaUIDHIAUWHDUIHD

Sim, este lance de PVs imensos também não curto. Mas que podemos fazer?

Já no D&D 3.X existia isso... Bárbaros com vidas de dinossauros. Tsc.

por **Boromir** Sáb Jun 23, 2012 1:27 am

Rotieh escreveu:Você digitou isso drogado, Lestath?

Verdade! (risos)

Nem é tão nocivo assim...

Tudo é questão de interpretação.

Tínhamos formas de interpretar isso, como se fosse a coragem ignorando os danos e tal. Depois o mestre exigia algumas semanas de descanso.

Lembrando que quanto mais PVs, mais demora para se recuperar também!

por Albrecht Sáb Jun 23, 2012 2:50 pm

Lembrando que quanto mais PVs, mais demora para se recuperar também!

Nada contra PVs altos. Até acho mais legal. Dane-se o realismo, se fosse seguir tudo a risca, uma espadada, flechada, machadada ou o-que-seja já deveria ter uma boa chance de matar. Um ataque por ácido deveria reduzir o carisma. Uma recuperação natural poderia levar meses! E o tempo parado para se recuperar deveria reduzir força e destreza pela perda do condicionamento físico. Enfim, seria um saco!

O sistema não precisa ser "real" para ser bom. Ele precisa ser descomplicado e completo ao mesmo tempo e que possua regras ou dilemas que ao menos façam algum sentido. É preciso também ter flexibilidade para se adaptar ao gosto do mestre (e gosto, cada um tem o seu) e não dar uma de Deus e engessar tudo e dizer: "É isso que está escrito! Se não gostou, o problema é seu!"

É um grande desafio, mas tomara que algum dia a WotC consiga agradar seus fãs de uma forma melhor que o 3.X. Para quem não curtir a 5ª edição, existem as versões mais antigas disponíveis e até sistemas similares como o Old Dragon.

Até mais.

por Lestath Dom Jun 24, 2012 6:42 pm

É que eu estava em um pc com um teclado diferente do meu. AUIDHIAWUDhAUI

Bem, o que o Albrecht disse é bem bacana! Um sistema não precisa ser real para ser bom.

E cá entre nós, o D&D nunca foi feito para ser real.

HP alto quer dizer maior resistência! E só!

Abraços!

auiodhwauihdUIDH

por Lestath Ter Ago 14, 2012 2:57 pm

UP!

Mais material foi liberado esta semana!

http://www.wizards.com/dnd/DnDNext.aspx

Confiram!
É gratuito! ;)

por **Boromir** Qua Ago 15, 2012 3:31 am

Uma pena que nós da Dados Limpos não temos tempo de testar. Seria bacana acompanhar de pertinho a evolução...

Mais alguns dias e devem estar aparecendo as postagens nos blogs...

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