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Capítulo I - As ruínas de Demara

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Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Empty Re: Capítulo I - As ruínas de Demara

Mensagem por Rotieh Seg Mar 28, 2011 4:10 pm

A garrafa se partira. Mil estilhaços espalharam-se pelo chão, embebidos no líquido rubro expêsso, de aroma agradável.

Seus olhos acompanharam o momento derradeiro. Seu corpo perdeu o vigor, e baixou a guarda perigosamente. Suas pernas fraquejaram e uma inundação de sentimentos tomou conta de seu peito, tornando sua respiração ofegante. Seus lábios tremeram sem emitir som algum.

Desrespeitosamente, sentiu um toque quente oriçar as tensões nervosas de seu flanco esquerdo, e em alguns segundos, uma sensação já conhecida.

Como uma explosão violenta, e desta vez muito aagravada, uma corrente elétrica mortal atravessa seu peito, implodindo um de seus pulmões, jorrando sangue para dentro de sua traquéia, sangue este expelido por sua garganta através de seu focinho, escorrendo por sua face até respingar sobre sua brunea gasta em seu peito.

A energia o atravessou até os membros, e forçosamente derrubou sua espada ao chão, em um baque metálico. Sem sentir o ar entrar em suas narinas, entendeu que aquele seria o fim. Ainda assim, firmou-se sobe a perna traseira, virando-se de volta para dentro da sala, olhando a todos nos olhos.

O segundo impacto fora igualmente cruel.

Sentiu o ferro frio arder-lhe o ombro esquerdo, seguido de uma dor agúda voraz, que arrancara-lhe parte dos sentidos, as destroçar sua clavícula, e expor seu úmero, quando este rasgou sua pele. A fratura ecoou forte aos ouvidos de todos, e ele pôde perceber a satisfação do elfo ao ver o velho humano arrancar-lhe um dos ossos com sua clave, após pronunciar algumas frases que seus ouvidos, já desconectados deste mundo, não puderam captar.

Como uma reação natural, lançou sua mão direita sobre o braço esquerdo, como quem tenta protegê-lo, mas sua face não mudou de figuração, mantendo a mesma expressão atônita todo o tempo.

O terceiro e último impacto fora o de uma lâmina maldita.

Ardente, culminou o fêmur direito, em um golpe preciso, decepando-lhe a perna, arremessada a uma distância considerável.

De imediato seu corpo perdera todo equilíbrio e despencou sobre o chão, de barriga, batendo com o rosto no solo sujo.

Ergueu os olhos, ainda videntes antes da cegueira completa, e vislumbrou o corpo deos que seguiam com ele deitados, em um sono sereno infindado. Tentou sorrir.

Suas mãos buscaram sua espada, arrastando-se pelo solo inútilmente.

A cada segundo, sentia sua vida deixando o corpo, e gorfadas violentas de sangue eram expelidas a cada doloroso trago de ar.

Sentindo o punho ainda quente pela magia maldita que lhe percorrera o corpo, puxou-a para junto ao peito. Gaguejando e lacrimejando, cuspiu a frase entre o sangue que lhe restara, enquanto sua vista partia do turvo para a escuridão completa:

-P... Pe... pe-pe-pela hon...ra... me-meus... meus... meus.. irmãos. - e vomitou sua última remessa de sangue escuro.

======================================

Havia sangue por toda parte. Os últimos golpes espirraram o líquido viscoso por suas roupas e armaduras, além de suas armas e mochilas de viagem.

Estavam fétidos, enojados e ofegantes.

Halfmoon aceita as palavras vindas do anão.

Havia muito recentimento entre as raças, mas lado a lado em campos de batalha, muitas canções élficas honravam os ananos, e muitas míticas paredes entalhadas das histórias ananas descrevem jornadas entre as duas raças.

Talvez esta seja mais uma das surpresas que o destino nos revela de forma paulatina.

De forma nada sutil, Halfmoon chutao corpo dormente de Slinker enquanto este ainda delirava ao ver a morte de perto.

----

Este é o 5º e último turno do sono.

Notam-se as crias das trevas, como são conhecidos dentre humanos, perecendo em seu próprio sono, enquanto sua respiração diminuia o rítmo bruscamente.

Nenhum movimento em seus corpos.

Boa sorte.
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Mensagem por Moriph Seg Mar 28, 2011 7:34 pm

Acabou, era hora de juntar os cacos.
Foi primeiramente ajudar Taran, que aparentemente havia desmaiado por causa de tamanhos ferimentos.
Seu corpo estava muito debilitado, sua pele havia sofrido danos indescritíveis.
Os cortes estavam cicatrizados devido as queimaduras, o sangue que ele havia perdido não era significativa. Mas ainda sim precisariam de ajuda.
Enquanto avaliava, Lordan percebeu...

(nessa parte muda um pouco, dependendo se o Taran está vivo ou morto)
Vida:
Spoiler:

ou Morte:
Spoiler:

Continuando:

Lordan foi curar os feridos.
Primeiro foi tentar ajudar Slinker.
Mas... ele não tinha ferimentos.
-Ei, mas como? Você não... Espere, então eu e ele... Morganth! Era um blefe! Não me assuste assim, quase morri do coração quando disse que ele precisava da poção de ervas... A Poção!!! Isso! Ela pode nos ajudar!

Em seguida foi estancar os cortes de Delvar e Silverleaf.
O elfo estava meio pálido, mas iria sobreviver.
Delvar mal se queixou do dano, mas sabia muito bem que ele estava escondendo a dor.
Sim, Delvar era orgulhoso, principalmente quando usava sua espa...
-Essa espada! Está amladiçoada! Desmaiei só de tentar utilizá-la. Me entregue, irei purificá-la depois.

duas magia de cura, Elfo e Anão: Moriph efetuou 2 lançamento(s) de dados Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 D8 (d8.) :
8 , 2

Depois disso, juntou os corpos dos falecidos.
Procurou algum equipamento médico ou afins neles, mas não tinha intenção de levar ouro.
Ele iria usar o ouro encontrado no ritual de despedida da divindade maligna*.
Primeiro, rezou para que Iomedae aceite a entrada das suas almas, pois mesmo sendo malignos, ainda possuíam almas valorosas. Principalmente o suposto líder.

O ritual da entrada no mundo dos mortos consistia em cremar o corpo dos falecidos com sua armadura e sua arma, além de duas moedas, uma em cada olho, para se pagar o barqueiro infernal.
Era uma maneira peculiar de se pedir desculpas pelo caído, e uma maneira justa depois de tudo o que aconteceu com o mesmo.

Spoiler:
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Mensagem por Hammersky Seg Mar 28, 2011 8:15 pm

Slinker calmamente acordava de seu sono de beleza.... abria os olhos e buscava entre os presentes suas ninfas...
-Cade!? Onde elas estão? NAAAAAAÃO!!!! Eu estava sonhando.... mas que !@#$%&*....
Enquanto tenta se lembrar do que aconteceu, o ladino senta-se no chão e conta suas moedas... Yosh!
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Mensagem por Razar Ter Mar 29, 2011 5:37 am

[OFF: Post rápido, os livros me esperam de volta =s /OFF]

Delvar tinha desabado no chão, tinha se ferido de novo. Só para variar.
"Isso está acontecendo mais do que de costume."
Passa a mão sobre a mais nova ferida, e como de costume Lordan vem ao seu auxilio.

-Essa espada! Está amladiçoada! Desmaiei só de tentar utilizá-la. Me entregue, irei purificá-la depois.

-Haha! É mesmo? Nunca acreditei nessas coisas, para mim só existe um tipo de espada. Quem irá determinar se a espada é boa ou ruim, ou amaldiçoada, é quem a guia. Não vi nenhum problema nela, então vou ficar com ela. E estive pensando em algumas coisas, pode me deixar ver de novo aquela adaga que você pegou ali atrás?

Delvar estende a mão para receber a adaga do clérigo. Lordan retira a adaga de sua mochila e a entrega para o anão sentado ali. Ele dá mais uma pequena analisada em sua lâmina. Era realmente bonita.
-Hey, Slinker! Acho que essa adaga vai ser bem mais aproveitada com você. Afinal, eu só mexo com espadas e machados, você que domina melhor esse tipo de arma aqui!

Dizendo isso Delvar lança a adaga para o ladino que tinha acordado. Era melhor assim. Armas que não iriam ser utilizadas não fariam sentido em estar carregando.
"Meu machado..."

Vagarosamente o anão se levanta e caminha até seu machado no chão. Enquanto Lordan fazia seu ritual, Delvar se despedia de seu machado. Não havia mais espaço para ele. Bem, tinha que seguir em frente.

-Taran está bem?
Voltasse para o objetivo de tudo aquilo.

[OFF: Sobre o Lordan ter me passado a adaga, acho que não tem problema né? xD /OFF]
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Mensagem por Rotieh Ter Mar 29, 2011 5:24 pm

Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Div-14

Lordan finalmente alcança aflito o aparente jovem elfo, embora sabia que seus anos ultrapassavam e muito os teus.

Ao se aproximar, percebe o tamanho dos maus-tratos aplicado ao mesmo. Sua face estava desfigurada, e boa parte de sua mandíbula inferior fora arrancada, juntamente com seus dentes. Um de seus olhos estava fechado, mas não havia pressão interna de suas pálpebras, o que indica que ele fora arrancado. Marcas de queimadura desenhavam formas bizarras em sua face e pelo resto do corpo.

Havia apenas uma orelha restante. Ele estava sem camisa, o que aplicou ainda mais agonia ao clérigo, e àqueles que se aproximavam agora. Seus mamilos haviam sido cortados, e havia uma grande ferida cauterizada em seu estômago, inflamada, e já coberta de moscas, cujos ovos já eclodiram, e pequenas pupas brancas encarregavam-se de mastigar sua carne.

O odor era insuportável, e o elfo parecia podre por dentro.

Os grilhões que suspendiam seus braços haviam marcado fundo seus pulsos, e não havia uma única unha em seus dedos, tão pouco uma parte de seu corpo limpa de sangue.

Haviam três costelas quebradas e marcas de suco gástrico em seu peito. Provavelmente uma hemorragia interna o fez expulsar o líquido com muito sangue para fora.

A rótula do joelho esquerdo estava em migalhas, e o fêmur direito apresentava uma fratura externa, igualmente lotada de moscas e suas larvas.

Uma dor profunda cresceu dentro do coração de todos os presentes, mas fora em Halfmoon que o sentimento transbordou por completo.

Seus olhos marejaram e seu peito parecia esmagado. O sangue quente que escorria por dentro de suas vestes não amenizava o frio que ele sentiu naquele momento.

Suas pernas fraquejaram e suas mãos formigaram. Um baque leve de madeira fora ouvido quando seu arco fora solto ao chão.

Fora Delvar, no entanto, que impediu o pior. O elfo jogou-se em direção a Taran, mas o largo braço anano o impediu, enquanto a grave voz de Punhodiferro blasfemava coisas inaudíveis no linguajar dos anões.

Lordan esforçou-se, mas sua magia apenas ajudaria na cicatrização, não traria sua alma da ponta do abismo da morte de volta ao reino dos vivos.

Slinker observava ao longe. Olhou com ternura para o elfo, mas não parou de contar seus lucros.

Morganth pousou sua mão ao ombro de Lordan. Não adiantaria muito esforço.

Repentinamente, Taran move-se de forma singela, e cospe algumas palavras em meio a uma tosse seca engasgada:

- B... Bon... Bonegna-gnasher. Ele... Ele tem a orbe... Não... Não deixem... não deixem que... que ele a possua. - E repousou a cabeça sobre o peito.

Sua língua havia sido ferida, e a ausência de movimento na mandíbula inferior tornava suas palavras difíceis de compreender.

Ele agonizava.

Entre gemidos, soluços, tosse e lágrimas, agradeceu o esforço de todos em uma língua que apenas Morganth e Halfmoon compreenderam.

Debruçou-se pela última vez, antes de deixar apenas os grilhões segurando seu peso.

Nada mais seria feito.

Taran estava morto.

----------------------------------

É uma pena, mas Taran não sobreviveu.

Seus ferimentos eram muitos, e sua luta fora acomedida pela esperança de que haveriam outros por ele.

Taran se foi, mas únicamente por ter confiado sua missão a vocês.

Cabe a vocês decidirem buscar Bonegnasher ou não.

Não se sabe o quão poderoso ele é.

O que farão?

----------------------------------

Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Tudo
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Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Empty Re: Capítulo I - As ruínas de Demara

Mensagem por Moriph Ter Mar 29, 2011 7:39 pm

Com relutancia, Lordan permite que Delvar use a espada, mas deixa um aviso para nunca perde-la de vista.
A adaga foi entregue à Slinker, que ficou feliz de receber uma arma cheia de pedras preciosas.

As últimas palavras de Taran foram ditas.
A morte veio e buscou sua alma.
Lordan, sem dizer nada, carregou o corpo moribundo até o altar na sala anterior.
Depositou o corpo lá, retirou os vermes das feridas e o cobriu com uma capa extra que caregava.

"Iomedae e Heironeus, Senhores da Justiça. A alma que lhes é entregue agora um dia foi um poderoso guerreiro, um sábio sem igual e um pacifista que sacrificou sua vida para proteger o mundo. Por favor, tomem conta da alma dele. Ele merece descansar depois de tudo o que sofreu. Obrigado."

Virou-se para seus companheiros.
-Eu nunca pedi para vocês se arriscarem antes, mas lhes peço agora. Me ajudem a recuperar a Orb que causa tamanha dor ao mundo...
Disse, e se sentou.
Estava exausto. Usou três magias seguidas.
Seu corpo tremia um pouco.
Mesmo assim, pretendia continuar.
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Mensagem por EduMReis Ter Mar 29, 2011 8:30 pm

Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Morghant

Baixando a cabeça em respeito e luto à morte de Taran, digp:

"Proponho passarmos a noite por aqui, Slynker faria uma armadilha sonora que nos avisaria da presença de inimigos na porta de entrada da sala anterior, dando assim tempo de nos prepararmos para uma possível batalha."

(no caso fazer uma armadilha na porta da sala do lagarto que dá acesso ao salão principal...)

Após tantas tramas vindas de um único lugar e em um único momento, já sentia eu o cansasso tanto físico quanto psicológico vindo da batalha anterior, a adrenalina em meu corpo estava baixando recentemente.

"Quanto a Taran, concordo em honrar sua memória completando sua missão. Será o mais digno que poderemos fazer, e se voltarmos vivos poderemos contar a heróica história do elfo que jamais desistira de lutar por seus ideais, aquele importava-se mais com a honra e a justiça do que a sua própria vida."

Repouso minha mão por sobre a parede mais próxima e assento ao chão mesmo, com intuito de repousar meu corpo cansado.
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Mensagem por Hammersky Ter Mar 29, 2011 10:03 pm

Infelizmente Taran não restiu... Slinker pode apenas acompanhar de longe os últimos suspiros e desejos daquela pessoa que buscou acima de tudo recuperar a Orb e impedir uma catástrofe.

O ladino para seus afazeres, dirige-se a Lordan, debruça-se aos seu ouvidos e dizendo em voz baixa:

-O que faremos? Nossa missão era resgata-lo, chegamos tarde para isso!
-Halfmoon não ira partir simplesmente, ainda mais após as palavras dele!!
-Eu mesmo não me importo de ficarmos.


Dizia o ladino com uma serenidade nunca vista por seus companheiros.

Slinker retira de sua mochila uma longo tecido, algo como que se parecesse uma rede e cobre o corpo de Taran em sinal de respeito e despedida.
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Mensagem por Hammersky Ter Mar 29, 2011 10:21 pm

(off: postando pela segunda vez, para condizer com os posts dos companheiros)

Slinke concorda com Morganth, todos estavam exaustos, menos ele que tivera um longo e profundo sono... XD

-Por favor, alguém pode me acompanhar a outra sala?
-Não quero ser surpreendido!!!


O ladino com toda sua habilidade e maestria neste assunto estuda a porta e verifica a melhor forma de montar sua armadilha para garantir a segurança de todos no resto do dia/ou noite.

Retira de sua mochila linhas, utensílios que lembram grampos para fixar as linhas e os sinos.... Faz um aparato que nem mesmo um rato (de tamanho normal) passaria por ali sem disparar a armadilha... (OBS: por favor mestre, não leve ao pé da letra o negocio do rato)

-Acho que isso seja suficiente....vamos retornar!
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Mensagem por Hammersky Qua Mar 30, 2011 9:54 pm

Retornando a sala Slinker, vê as fisionomias desgastadas de dor física e emocionais pela qual seus companheiros demonstram!

-Aqueles que conseguirem, por favor, descansem!
-Ficarei a zelar pela nossa segurança enquanto buscam recuperar suas forças, quando se sentirem bem, partiremos.


Diz o ladino, aos seus amigos!
Como o dia esta claro há poucos lugares onde ele possa se esconder entre as sombras, faz uma varredura pela sala, vasculha cantos, verifica o teto e põem-se a cuidar a sala e a porta.

Não sei se rola algum teste na busca, não é a intenção, mas vai que encontro algo XD!
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Mensagem por Moriph Qua Mar 30, 2011 10:04 pm

-Silverleaf... me ajude a levar o corpo dele para fora. Vamos fazer um enterro digno. Depois iremos dar uma olhada nos cavalos e decidir o que fazer.



Virou-se então para Slinker.
Slinker, fique de olhos abertos. Você possui ótimos reflexos e saberá nos ajudar.

Junto com Silverleaf, Lordan carrega o corpo pra fora.

off: ta bem ruim o post, só pra tentar avançar na coisa.
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Mensagem por Maka Albarn Qui Mar 31, 2011 4:17 am

Alivio. Ah, como era bom você finalmente causar dor a quem tanto fez seu povo sofrer. Como era bom aquele formigamento na mão, aquela pequena dor do choque de sua mão contra a face do assasino de vários elfos de sua terra. O que veio a seguir, não era esperado. Enquanto ainda estava curtindo aquela sensação, sentiu uma coisa que não esperava. Dor. Olhou pra baixo, pra saber a proporção do seu ferimento, e viu sangue, muito sangue saindo de seu peito. Caiu no chão, fraco. O ódio tomou conta do eu ser, tentou se levantar, empunhar seu arco. Dessa vez não teria piedade daquele monstro. Caiu de novo no chão. Desta vez , sentiu uma onda gigante de dor pulsando pelas suas veias. Não ia gritar, não queria mostrar-se fraco na frente daquele ser. Olhou para cima, procurando o seu adversário, esperando o ultimo golpe, e pensando em como se livraria daquela. Eis que uma lufada de ar passa por ele, e num reflexo, vira-se para ver o que era. O monstro estava fugindo? Levantou-se para tentar impedi-lo, porém, outra onda de dor, dessa vez mais intensa. Mordeu o lábio, para evitar gritar e acordar os outros cães. Ouviu uma voz rouca que mais parecia mais um rugido de animal

- Morganth, passa para cá!

Virou-se para saber deonde vinha aquela voz, e viu que os seus amigos ainda estavam alí, e que lutariam por ele. Tentou levantar-se mais uma vez, só para acontecer como das outras vezes e sentir mais uma vez a onda de dor. Olhou para o seu peito de novo, e viu que mais sangue jorrava dalí. Desesperado, foi tocar o ferimento, para fazer o sangue parar de jorrar, mas, por mais leves que fossem as suas mãos, a dor só piorou. Resolveu ficar sentado e tomar um fôlego. "Quando sairemos daqui?"

"Silvermoon ajude Slinker, você sabe como
- Ajudo sim! - E juntando um resto de forças, colocou a mão no chão e deu impulso. A dor rasgava o seu peito. Suas pernas tremeram, e ele teve que se segurar no clérigo para ter seu equilibrio de volta. Uma vez de pé, chegou perto de Slinker e chutou-o nas costelas.
- Vamos, donzela adormecida! Acorde logo, antes que morras - E dá mais um pequeno chute. Vê que os olhos dele já se abrindo, e, já cansado, senta-se de novo. Precisava de um curativo logo. Suas orelhas sensiveis captam um som de líquido batendo contra o chão de pedra. Vira-se rápido demais para saber de quem era o sangue, e seu corpo reclama com mais uma onda de dor. "Merda! Isso vai deixar uma cicatriz horrivel!". Morde o lábio inferior mais uma vez, e olha pra cima, só pra constar que o sangue era daquele ser imundo "Ah! Graças aos deuses, o monstro qu fez isso em mim morreu, e foi para o inferno, junto com seu povo. Cães sarnentos." e gospe no chão, para que fique claro o seu desprezo por aquelas criaturas.
- Que paguem por todo o mal que fizeram a Taran e a outros povos, nas profundezas do inferno! - "Taran!" Pensou desesperado. E voltou seus olhos ao seu irmão. Quando o viu naquela situação, uma lágrima aflorou em seus olhos claros. A dor que invadio o seu peito era muito maior a que aflingia o seu corpo. "Como algum ser com vida seria capaz de fazer aquilo com outro ser?" Levantou-se rapidamente. Dessa vez não se importando com a dor. Cambaleou em direção a Taran, a tempo de ouvir suas ultimas palavras. Deu mais um passo em direção a seu irmão, porém um braço musculoso o agarrou. Deixou aqueles pequenos braços o segurarem.
- B... Bon... Bonegna-gnasher. Ele... Ele tem a orbe... Não... Não deixem... não deixem que... que ele a possua. - E repousou a cabeça sobre o peito.

Seus olhos foram invadidos pelas lágrimas. Não aguentava mais ver aquela cena. Virou-se e foi em direção a outra sala, pra poder se entregar aquelas pequenas gotas de dor, em paz. Ficou um bom tempo lá fora pensando, na morte do seu amigo, no futuro de sua missão. "O que farei agora? Minha única missão era resgatar Taran, porém ele se foi.."

-Silverleaf... me ajude a levar o corpo dele para fora. Vamos fazer um enterro digno. Depois iremos dar uma olhada nos cavalos e decidir o que fazer.
- Entenrro ? Eu acho melhor vela-lo pelas tradições élficas. Assim o seu espirito poderá se juntar com os da floresta, e sua alma será finalmente livre.
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Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Empty Re: Capítulo I - As ruínas de Demara

Mensagem por Hammersky Sex Abr 01, 2011 6:40 am

-Tudo bem Lordan!

Enquanto nos dirigimos para fora, faço a escolta de meus companheiros, olhos e ouvidos atento a qualquer som que possa aparecer!!
Não sei se vai ser necessário teste... mas...
Teste de ouvir
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 D20 (d20.) :
1
Começo a sentir fome... seria bom montar uma fogueira e preparar algo mais nutritivo e que sustente...
Talvez, após o sepultamento de Taran isso seja possível!!
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Mensagem por Razar Sex Abr 01, 2011 7:59 am

As marcas no corpo de Taran eram simplesmente horríveis, o elfo aguentou firmemente todas as torturas impostas a ele. Era algo a ser saldado até pelo mais bravo dentre os anões. Antes que pudesse fazer algo, Silvermoon cabaçecou em direção a Taran, parecia que ia cair sobre ele. Não podia deixar isso acontecer. Com um pouco de destreza, consegue sergurar o outro elfo.
- B... Bon... Bonegna-gnasher. Ele... Ele tem a orbe... Não... Não deixem... não deixem que... que ele a possua.

Foram suas ultimas palavras. Na verdade, seu ultimo pedido. E com certeza Delvar iria atendê-lo. Se aquele ser grotesco que chamam de Bonegnasher se apoderar da orb, será o fim de todas as raças na face da terra. O elfo que havia chegado até ali vai para a outra sala. Talvez não tenha aguendado a cena e Delvar não o menosprezava por isso. Ele só teria uma reação diferente.

O fato era que não podiam ficar mais ali.
-Silverleaf... me ajude a levar o corpo dele para fora. Vamos fazer um enterro digno. Depois iremos dar uma olhada nos cavalos e decidir o que fazer.

Uma boa idéia. Mas já tinha decidido o que iria fazer. Não iria perder mais tempo, alguém tinha que parar essas atrocidades. E logo.

Delvar sibila algumas palavras em khuzdûl, a linga anana, palavras de despedida. Recolheu seu machado. Havia pensado em deixar ele ali e seguir com a espada que haviam encontrado. Mas depois de ver Taran naquele estado, mudou de idéia. Seu machado não era apenas sua arma, era sua companheira. Virou-se e caminhou para a outra sala.

Tudo estava como foi deixado. Apoia-se no altar, esperando que Lordan passe com o corpo do elfo. Iria far cobertura se por acaso alguma criatura saisse pela porta. Achava dificil que isso acontecesse, mas melhor previnir do que remediar. Ao observar a porto fica imaginando o que há após ela. De qualquer forma, à noite iria descobrir.

Lordan passa carregando o corpo de Taran. Delvar vai logo em seguida para fora.

Seus cavalos estavam ainda nos lugares deixados. Senta-se perto de uma arvore, pega um garrafa de rum e toma um gole.

-É melhor fazer esse ritual para Taran logo. Vou ficar cuidando a porta daqui. Depois decidimos o que iremos fazer. Está bem?
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Mensagem por Moriph Sex Abr 01, 2011 7:11 pm

Lordan depositou o corpo do elfo ao pé de uma árvore grande.
Ele não entendia de elfos então deixou para Silverleaf decidir onde será a cova e como ele será sepultado.


Após o ritual, era hora de comer.
Lordan se prontificou a procurar lenha.
Ele poderia ser um apreciador nato de comida, mas era péssimo em prepará-la.
Aproveitou para soltar seu cavalo, Furion. Deixou que ele pastasse. Estava faminto.

Lenha encontrada, devidamente empilhada.
Como estava sem pedras do fogo, foi o máximo que pode fazer antes de se sentar exausto.
Moriph
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Mensagem por Maka Albarn Dom Abr 03, 2011 4:02 am

OFF:

Halfmoon olhou para aquele corpo sem vida que acabara de depositar debaixo da árvore, e não o reconheceu. Agora, observando bem, não se parecia nem um pouco com o Taran alegre, feliz e justo que ele havia conhecido. Viu uma mosca posar em seu peito, e decidiu limpa-lo logo, antes que a noite caísse. Ia entrar naquele castelo, achar a orbe e destruir Bonegna-gnasher. Com ou sem os seus amigos. Estava decidido a fazer alguém pagar por aquilo.

Vai atrás de Delvar, pra pegar um pouco de rum. Teria que limpar Taran com a melhor coisa que tivesse. O encontra sentado perto dos cavalos, bebendo rum.
- Hey, Delvar! Será que você poderia me dar um pouco de rum? Preciso dele pra limpar Taran, antes que a noite começe. - Delvar toma mais um gole de seu precioso rum, e entrega a garrafa a Silverleaf. Voltando pra perto do corpo, ajoelha-se e rasga um pedaço de pano de sua mochila. Teria que fazer tudo com improviso. "Um pedaço de pano de minha mochila, e um pouco de rum. Taran merece mais do que isso." Porém, não havia tempo de ir a cidade providenciar coisas melhores. Respira fundo e começa o seu ritual.
Começa a despi-lo e a limpar seus ferimentos. Estava tudo coberto de ovos de moscas, que já haviam eclodido. "Por quanto tempo ele aturou essas torturas? Por quanto tempo ele gritou desesperado, pedindo por socorro, enquando esses monstros sem alma arrancavam seus dentes? "
Depois de limpo, Halfmoon procura por ervas e flores próprias para esse tipo de ritual, por ali perto, para que pudesse misturar com seu óleo de Sequóia, porém, só encontra algumas ervas perfumadas que apenas ajudariam. Não era a erva certa a ser usada, mas era só oq tinha. Volta ao corpo de Taran e espalha aquela mistura em seu corpo, recitando suas preces para que aquela alma fosse direto ao Céu.
Depois de limpo e purificado, o corpo de Taran é envolto nas vestes de seu assasino, para que Hirena , rainha dos Céus, saiba quem o matou, e saiba julgar o seu assasino.
Pronto, havia acabado. Halfmoon olha mais uma vez para o corpo de seu amigo, vendo ele mergulhado naquelas roupas, grandes demais para aquele corpo magro e pálido.
Silenciosamente, foi até onde os cavalos estavam, para avisar o resto do grupo que havia acabado o seu ritual, e que já poderiam começar a ultima parte.
-Eu já terminei de purificar o seu corpo e seu espírito. Vocês poderiam me ajudar a montar um pequeno altar, para podermos crema-lo? - Disse, numa voz rouca e baixa.
Todos concordaram, e o ajudaram a empilhar a lenha que Lordan havia achado. Depois de terminada aquela tarefa, num tempo relativamente curto, Halfmoon embrulhou o corpo de seu irmão com uma manta que sempre levava em sua mochila, que havia sido um presente do próprio Taran, em outros tempos, muito mais difíceis.
Foi buscar o corpo, que estava debaixo da mesma árvore, e o carregou até o pequeno altar de de lenha, toscamente empilhado. Despejou mais um pouco do seu óleo no corpo, desta vez misturando com o rum de Delvar, para que o fogo o consumisse mais rapidamente.

Havia chegado a hora.
Pegou suas pedras de fazer fogo em sua mochila, e esperou todos os alí presentes chegarem perto, pra fazer sua despedida a Taran. Chegando a sua vez, disse:
- Meu querido irmão. Espero que tenha encontrado a paz da sua alma. Gostaria de ter feito isso de melhor forma, porém, é tudo o que podemos lhe oferecer. Vá em paz, e seja livre, assim como já foi um dia. - E faz uma pequena prece silenciosa em sua língua de origem, desejando de todo o seu coração, que pudesse fazer pagar, aqueles que haviam destruído o corpo e, talvez, a sua sanidade.

Esperou todos fazerem sua despedida, e depois, pegou aquele pequeno pedaço de pano que havia arrancado de sua mochila para limpar seu corpo, e ateou fogo nele, o jogando depois, aos pés de Taran, que logo consumiu o corpo inteiro. Halmoon ficou olhando, hipnotizado com aquele fogo, que combinava perfeitamente com o sol, que chegava fraco, dizendo que o dia estava acabando. Esperou, silenciosamente, até o as chamas diminuirem, e começarem a desaparecer, até só restarem cinzas do que um dia foi um grande guerreiro.
Enrolou suas mãos com uma outra manta que usava para dormir, para não queimá-las, e segurou o tanto de cinzas que podia, e as levou para onde o vento poderia carregar as cinzas pra um lugar distante. Chegou na beirada de um penhasco ao leste da entrada do castelo, onde o vento se encarregou de levar Taran, para que ele finalmente pudesse ser livre, como lindos pássaros que habitavam sua terra.
Olhou para trás e viu que seus amigos haviam feito o mesmo. Sorriu. Sabia que agora, Taran estava num lugar melhor, junto com seus pais e entes queridos que já haviam morrido.
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Mensagem por Moriph Dom Abr 03, 2011 5:00 am

Spoiler:

O ritual avia sido concluído.
Mesmo com um pano em volta das mãos, Lordan ainda sentia o calor das chamas.
Nada comparado ao que aquele Elfo, Taran, havia sofrido.

O mundo parecia compreender que uma grande pessoa havia ido.
Tudo se manteve em silêncio enquanto as cinzas se dispersavam ao vento.
Até mesmo o vento.
Nem ele, que tanto fazia as folhas se movimentarem, se conformava com aquela morte.
Lordan pode sentir, o planeta chorava a morte dele.

E assim foi visto pela ultima vez o Elfo Taran, o guerreiro justo que lutou até a morte para que o mal não possuísse a Orb dos Dragões.

O que será que os sábios dragões diriam se soubessem que uma orb deles estava trazendo tamanha tristeza ao mundo?

Foi pensando assim que Lordan adormeceu na espera da janta.
Suas comidas podiam ser nutritivas, mas tinham um gosto duvidoso.
Iriam acordá-lo quando a comida estiver pronta, para decidirem o que realmente fariam.
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Mensagem por Hammersky Dom Abr 03, 2011 5:41 am

Enquanto o ritual se concluía, Slinker mesmo sentido o clima de despedia não deixava de olhar aos lados, sempre em guarda.
Todos estavam exaustos, cabia ao ladino garantir a segurança de seus companheiros; e isto faria enquanto fosse preciso.
Observa Lordan adormecer após o termino do ritual de despedida, Halfmoon permanecia inerte a frente do corpo que queimava e deixava este mundo... enquanto aos outros, apenas zelava por suas vidas....
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Mensagem por EduMReis Seg Abr 04, 2011 2:13 am

Capítulo I - As ruínas de Demara - Página 11 Morghant
Parte de nossa missão havia sido em vão, o elfo morrera e com ele talvez a empolgação de nosso grupo, eu por exemplo não conseguia mais falar uma palavra. Não sabia ao certo de que coisas estariam por vir e nem mesmo se eu estaria preparado olho os outros ao meu redor e sinto como se eu não estivesse ali, sinto como se minha mente estivesse sendo levada por meio de uma penumbra em direção ao nada. Sentia eu algo vazio tomando conta de minha mente como se nada eu pudesse pensar, vozes disformes entravam por meus canais auditivos e olhos me miravam como se lago estivesse me acontecendo, embora eu era apenas um espectador em meu próprio corpo, falavam à mim dirigiam-se a mim mas parecia que eu não estava lá, mal piscava eu os olhos e mal raciocinava o que estava a ocorrer em meu redor. Escorado na parede de uma sala de tortura com o olhar para o nada e sem sentir meus músculos o ou ossos, quando me dou conta de mim estou fora das ruínas sem saber ao certo o que havia acontecido. A minha frente posso ver Silverleaf com preparativos a alguma espécie de ritual, olho para os lados e todos estão calados e pensativos, parece-me que eles já haviam falado tudo o que precisavam, mas o que sería. Permanesso calado, era como se eu acordasse recentemente, mas eu nem mesmo sabia o que estava por acontecer. Uma dor de cabeça forte me perturba a mente e um som agonizante me vem de dentro para fora como se algo estivesse se rasgando dentro de minha cabeça, alguma magia inimiga talvez, meus pensamentos se confundiam minhas memórias se decepavam, o sol estava prestes a começar a descer, sinto um afrouxar em meus membros inferiores e superiores. Meu cajado cai ao solo, e seguido dele por espanto de todos caio ao seu lado.
estava tudo escuro. Sería este o fim?
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