Capítulo III - O Segredo de Demara

Ainda era dia quando o acampamento fora desmontado. A noite descia fria no topo dos morros, e não puderam aquecer-se a uma fogueira naqueles aposentos.

Estranhamente (ou previsivelmente) nenhum movimento suspeito fora sentido nos turnos de vigília, não ser o casal de Kobolds, que tiveram suas vidas poupadas no início da jornada, que volta e meia gritavam algo ou reviravam algum entulho.

Os corpos dos Gnolls ainda emanavam um odor putrefatoso no ar, e sua carne era agora dilacerada por vermes carniceiros. Necessitaram acostumar-se com o cheiro.

O teto semi-desmoronado abria espaço para raios de luz adentrarem o recinto, iluminando os fragmentos de poeira dispersos no ar.

Apesar do dia claro, as tochas seriam necessárias caso adentrem os corredores fechados, por onde a luz tende a não encontrar um caminho de entrada.

O primeiro horário após o sono era sagrado para Lordan, que dedicava-se à sua divinidade. Os outros, em respeito a este momento, dedicavam-se à suas próprias atividades.

O momento finalmente chegara.

À frente, o desconhecido.

Descansados, o grupo retoma sua caminhada em busca do item que nos falta, a Orb!
Após um bom intervalo de descanso, Slinker aguarda a iniciativa de todos... enquanto Lordan faz orações para Iomedae, Morganth prepara novamente seus pergaminhos e magias, Halfmoon... ñ sei ao certo que ele faz... Delvar no entanto um pouco mais revigorado, verifica seus utensílios e prepara seu machado para mais batalhas regadas a muito sangue inimigo...
Em contra partida, o ladino verifica seu equipamento, conta suas flechas... lembrando disso dirige-se a Halfmoon e divide com ele uma de suas duas flechas restantes que esta banhada no "sangue" do verme da carniça!
Verificando seu arco, ainda esta intacto após tantos disparos e tantas batidas... sua espada que tivera sido desembainhado uma unica vez, também foi verificada, seu fio parecia pouco desgastado... Peço a Delvar para verificar!!!
Se possível gostaria de economizar as flechas... seu número esta acabando...

Feito todos seus preparativos, em posse de uma das tochas, voltamos ao local onde o vento faz a curva, ou melhor, o caminho...
Com a presença de todos...
Aproximando-se em silêncio, e sorrateira-mente, disponho meus ouvidos próximo a passagem!!

Teste de ouvir!!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

6

Lordan estava precisando dormir. Sabia que seu corpo possuía limites.
Foi um dos primeiros a vigiar.
Dormiu rápido, estava com sono. Seu corpo doía como se ele tivesse atravessado mil milhas sob um sol escaldante. E, mesmo sob as condições precárias de conforto, conseguiu descansar muito bem.
Ao acordar, foi de imediato falar à Iomedae.
“Iomeade, conseguimos livrar o mundo do terror que era o Ogro. Nossa missão está se concluindo. Agradeço a sua ajuda, sempre nos guiando para o caminho certo. Por favor, nos agracie novamente com a sua Benção.”

Silêncio absoluto.

Lordan arrumou suas coisas enquanto comia um pouco de comida. Lembrou-se que havia deixado uma garrafa com aquele líquido explosivo junto ao corpo de Bonegnasher. Deveria ir busca-lo.
-Bom, onde iremos agora? Seguiremos o corredor ou entraremos no comodo onde o Ogro estava?
Falou sussurrando aos outros. Com certeza deveriam tomar mais cuidado.

Silker ao escutar as palavras de Lordan faz sinais com as mãos indicando o caminho a ser seguido... Passando pela sala de tesouros e do quarto de Bonegnasher...
Pedindo um pouco mais de silêncio aproximando-se cada vez mais ao fim do corredor e a esquerda...
Ainda buscando ouvir algo desta direção..

Ao retorno através dos corredores estreitos, o silêncio era absoluto. Não se conhecia o que haveria à frente, e os passos eram cautelosos.

Finalmente alcançaram a curva ainda misteriosa.

Apenas uma porta repousava no vazio.

Era acolchoada e em madeira nobre. Era nova. Um exame simples de Delvar revelaria que a porta fora feita especialmente para conter qualquer som que fosse produzido tanto deste quanto do outro lado do corredor. Talvez Bonegnasher gostasse do silêncio, ou não queria que, o que quer que esteja ao outro lado, ouvisse seus planos vis ou o contar de suas moedas.

Além de uma maçaneta comum, a porta possuia uma tranca externa, ou seja, somente poderia ser aberta por este lado do corredor. O que quer estivesse ali dentro, estava preso.


O grupo amontoava-se ao redor da porta trancada (é só puxar o trinco que destranca), aguardando o que Slinker decidiria.

Após as palavras de Delvar, e uma leve observação na porta:

-Bem, o que esteja lá dentro, esta trancado! Apenas nós podemos abri-la! Murmura Slinker aos demais.
-Antes que eu a abra, temos de decidir o que faremos no outro lado caso encontremos "alguém"!

Mesmo aparentando ser simples, o ladino decide verificar se há na porta algum outro mecanismo de defesa.
Verifica se a chave encontrada poderia ser utilizada nesta porta, mas apenas sua analise poderá responder esta perguta!

-Então senhores! O que faremos lá dentro?

Detectar armadilhas e abrir fechadura
Hammersky efetuou 2 lançamento(s) de dados (d100.) :

85 , 33

-Slinker, seria bom você dar um jeito nessa maçaneta. Se ela só pode ser aberta pelo lado de fora, significa que podemos ficar presos dentro se aqueles dois* estiverem nos seguindo. Você conseguiria inutilizar a tranca ou impedir a porta de ser fechada por um tempo?

Lordan sussurrava mesmo depois do aviso de Delvar.
Toda precaução nunca é demais.

-Se encontrarmos alguém, esperaremos para ver se é amigo ou inimigo. Não devemos julgar as atitudes de alguém apenas por sua aparência. Porém, pode haver exceções, então... acredito que seria melhor nos preparar para o pior: inimigos.

Ao dizer isso, sua mão busca sua maça, que estava presa ao cinto.
Empunhou-a e esperou por outras opções vindas dos companheiros.



*Os Kobolds ainda estão vivos, pelo menos dois deles

Depois de ter acordado, Lordan havia feito um resumo do que havia acontecido. Havia perdido muita coisa.. Todos haviam se machucado, e graças ao cara do deus lá (Lordan), tudo estava bem..
Depois de "limpar" o monstro, decidiram sair na outra sala, para poderem descansar, já que o ronco de Delvar poderia acordar até o ogro morto. Slinker deu a Halfmoon umas flechas, com o sangue do verme.. Realmente.. Aquilo poderia ser muito útil nas mãos habilidosas dos dois arqueiros.
O elfo, que estava totalmente descansado, por causa dos excelentes curativos de Lordan, ficou fazendo vigília a noite toda, para que não fossem surpreendidos por outra fera. Tirando os sustos que levava da respiração pesada do anão, Halfmoon não teve nenhum contratempo, e até tirou umas horas pra dormir de madrugada.

Na manhã seguinte, Halfmoon juntou suas coisas, comeu sua ração, e lavou seu rosto com a água restante. Tirou o curativo, limpou a ferida, e colocou outro curativo novo.
Ouviu o humano murmurar algo sobre o que fazer em seguida. Halfmoon decidiu não dar a sua opinão. Já tivera a vingança que desejava. O Ogro maldito estava morto. Mas em vez de ir embora, como fizera planos pra ir, decidiu ficar e encontrar a Orb.
Tinha uma divida de gratidão com os outros. Eles haviam matado o ogro, sem a ajuda de Halfmoon. Logo, ele deveria ajuda-los em sua busca.

Levantaram o acampamento, e foram no unico corredor que não haviam ido ainda.. Pararam a frente dela, e tomaram a decisão de entrar por ela. Só que antes, algo deveria ser feito para impedir de que ela ou os infelizes kobolts nos trancassem com o que tivesse do outro lado.
Esperou que os outros manifestassem interesse de entrar por ela, aceitando seu destino.

Delvar foi o ultimo para fazer a vigia. Sentou-se perto da porta que dava acesso a sala que tinha um altar. Sentado pensava em tudo o que havia se passado até agora. Sua missão ainda não tinha acabado. O que mais veria pela frente? A fumaça saia pela abertura do teto. Já era hora de proseguirem.

Todos haviam levantado, cada um dedica-se as coisas habituais. O anão levanta-se meio silencioso e caminha até o que no passado havia sido o jardim. Já havia um bom tempo desde a ultima vez que fez suas necessitadas. Seria dificil continuar dali para frente naquele estado. Além de seu fedor. Não sabia o que estava pior, ele ou os gnolls. Com certeza os gnolls.

Nõ havia tempo para banho. E já havia comido enquando era seu turno de vigia. Era hora.

Ao voltar para sala do acampamento, Slinker pede ajuda com sua espada. Após uma checagem rápida, Delvar a devolva.
-Isso acontece quando você utiliza sua espada, mas ela ainda está boa. Poderá te salvar se for preciso.

Delvar checa pela ultima vez suas armas, estava quase sem bebida e seu fumo já estava em seus ultimos resquicios. Ia ser uma noite terrível.

---
-A única coisa que quero é sair logo desse castelo. Então vamos logo.

Todos estavam cautelos. Isso gerava uma certa impaciencia em Delvar. Possuia ainda dores provenientes de seu ultimo encontro com o ogro. Seu fumo estava acabando, a bebida não tinha mais e estava nesse lugar com um elfo em suas costas. Ainda buscava em suas lembraças algo pior que tudo isso que tinha passado até agora.

Delvar esparava a porta ser aberta.
"Espero que essa orb esteje por perto."

A pesada trinca metálica rangeu ao ser desativada, soltando outro rangido quando o ladino a inutilizou, utilizando um formão e uma marretilha. O caminho estava livre.

A tocha tocava com sua luz trêmula as paredes irregulares talhadas na pedra da montanha, fazendo dançarem as sombras emanadas pelas diversas saliências e protuberâncias de sua superfície irregular.

Delvar torceu o nariz para um serviço tão mal feito. Com certeza um anão teria-o feito com o dobro da precisão e na metade do tempo. Eram corredores retorcidos talhados toscamente na pedra, mas menos escuros que se imaginava.

O corredor seguia desenhando curvas em "S", por onde emanava uma fraca luz avermelhada. Possívelmente tochas.

O ladino prontamente avaliou o terreno em busca de armadilhas, enquanto o anano buscou por irregularidades que pudessem esconder criaturas e o elfo usou seu sentido aguçado para desvendar alguma possível passagem secreta. Nada.

O corredor estava completamente livre.

Como havia luz, decidiram apagar a tocha, assim o inimigo (se houver) não perceberia um segundo foco de luz se aproximando no escuro.

Caminharam furtivos.

Um som irritante de metal chocando-se contra metal e ladainhas queixosas.

Ao aproximarem-se, percebem a cena:

Era uma sala avantajada, com móveis rústicos: uma estante de madeira bastante suja, ostentando panelas de ferro negro ou barro, e alguns utensilhos de cozinha. Uma mesa larga ao centro segurava duas grandes bacias de água, onde um homem maltrapilho lavava talheres com um olhar triste. Mais a esquerda, um fogão improvisado fervia uma grande panela com água, onde, ao lado dela, um segundo homem esfarrapado arrancava a pele de três lebres.

Um terceiro homem estava a descascar uma pilha imensa de batatas. Todos três humanos da sala trajavam trapos sujos, e tinham uma barba relativamente longa e cabelos despenteados.


À frente deles (e de costas para vocês), um Goblin segurava um chicote e despejava injúrias e ofensas aos três, ameaçando lançá-los ao fogo se não trabalhassem mais rapidamente. Haviam mais quatro goblins além deste, todos de costas para vocês, mas distraidos a vigiar os humanos, segurando facas toscas com pouco ou quase nenhum fio.

Ouvir o trecho abaixo:

Bestiário:

Goblin: Criaturinhas vis, malígnas, geralmente caóticas, mas podem se tornar leais a alguma criatura de porte superior. Não se preocupam com amizades e piedade, considerando estas coisas como "futilidades humanas". Goblins nunca andam sozinhos, são em geral covardes quando solitários, mas ganham confiança com o aumento numérico.

Muitos aventureiros perecem por subestimar a esperteza destas criaturinhas traiçoeiras.

Ações, pupilos ;)


PS.: Não. Não são trigêmeos. Só coloquei para ilustrar. Nada de piadinhas.

O que será feito?

Decidam.

Se a luta vier, já sabem! Iniciativas junto com dados de ataque e dano! Podem rolar dados primeiro e postar em seguida somente a interpretação!

Sem problemas!

Se quiserem agir de forma diferente, vale tentar! É só postarem detalhes das ações!

Boa sorte!

Ao caminhar pela passagem o ladino toma todos os cuidados necessários para que nenhuma armadilha surpreendesse os aventureiros!
Ao final dos corredores deparou-se com a cena!
Todos os humanos ali presentes ficam indignados, assim como os demais, com o tratamento feito pelos Goblins!
Nenhuma criatura, não importa a raça, deve ser tratado como os homens ali presentes e feitos de escravos!
Logo Slinker arma seu arco novamente, busca os olhares de Lordan e Morganth! Gesticulando com a cabeça aguardando o melhor momento para disparar mais uma seta!
Iniciativa:
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19

Ataque:
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

10

Dano:
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

2

Halfmoon se depara com uma cena horrivel. Homens sendo usados como escravos.
Ele sempre creu que todos os povos deveriam ser livres como o vento, independente das crenças ou costumes... E ver aqueles três homens sendo usados como escravos daqueles míseros humanóides minusculos, fez despertar uma ira a muito esquecida, mas que naqueles ultimos dias, estava a flor da pele.
Rapidamente, sem perguntar aos outros o que deveria ser feito, sacou sua seta, e a atirou em direção ao pequeno que estava de costas para ele, no meio dos outros dois.
"Caia sobre esse chao, e não ouse se levantar, muito menos usar a sua faca/espada contra mim... Porque assim, você só caira mais vezes.. Que Thökan tenha piedade da sua alma, quando ela for pro inferno.."

Ataque
Maka Albarn efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

13

Iniciativa
Maka Albarn efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

dano
Maka Albarn efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

3

Era uma cozinha.
Lordan teria se sentido aliviado em encontrar ingredientes para fins diversos, se não fosse os homens tratados como escravos.
Nos ensinamentos de Iomedae, sempre apareciam trechos que falavam sobre escravos.
Em todos, Iomedae deixava claro que não existe mal pior do que esse, o "inferno na Terra".

Slinker fez sina para ele.
"Atacar?"
Lordan fez um sim com a cabeça.

]b]Iniciativa: [/b] Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

12

Imediatamente, deu uma arrancada em direção ao primeiro Goblin. (o mais a esquerda do mapa).
Com o impulso ganho da corrida, golpeia a cabeça da criatura, num golpe na horizontal.



Ataque: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

Dano +1: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d6.) :

5

Apos o ataque, ele fala:
-Iomedae veio lhes trazer a Justiça. Se preparem para receber toda a dor que causaram!!!!

Vou rolar os dados, depois posto a interpretação =)
Iniciativa
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

4

Ataque
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

3

Dano +3
Razar efetuou 2 lançamento(s) de dados (d6.) :

6 , 5

Todos os companheiros de Delvar ao ver a cena começaram um ataque frenético, pegando (eu acho) os Goblins de surpresa. Assim como o próprio anão que observava a sala com mais calma, já haviam caído em uma armadilha anteriormente. Não gostaria que isso acontecesse de novo.

Além do mais, tinha os aldeões que podiam ser usados como escudo. Várias variavéis...

Delvar, sem muitas escolhas, lançasse a frente de todos, empunhando sua espada, Zharoc. Ia de encontro a um pequeno goblin que estava a sua direita. Infelizmente, Delvar pisa em falso em uma pequena fenda no solo, desequilibrando assim seu ataque. Sua espada chocasse no chão. Agora realmente todos haviam percebido eles, se é que não haviam percebido antes.

"Quem foi o inútil que construiu isso?!"

Pragrejando o construtor daquela construção mal feita, levanta-se e prepara-se para voltar ao embate. Ainda não estava 100%, devia ter cuidado.

Iniciativas:

Slinker: 19
Lordan, o Puro: 12
Silverleaf Hafmoon: 8
Delvar Punhodiferro: 4
Morganth, o Misterioso: 1
Goblins: Ataque surpresa, sem ação neste turno.



Slinker retesava seu arco no silêncio. Delvar Punhodiferro apertava firme o cabo de sua arma. Halfmoon prendia a respiração para diminuir ainda mais a trepidação mínima do pulso em sua mira. Lordan removia lentamente a maça de sua cinta, deixndo a tocha de lado no mais furtivo e silencioso movimento possível. Morganth incitava palavras sussurradas no vazio.

A emboscada estava armada!

Um estralo no cabo firme do arco de Slinker acusa a presença de invasores, e os goblins viram-se de imediato na direção dos heróis!

Com um zunido agúdo, a flecha disparada pelo ladino irrompe o ar na direção de um dos goblins mais distantes, mas em uma ação de uma velocidade exorbitante, o chicote da criatura central estala violentamente no ar, atingindo hábilmente a flecha, partindo-a em dois fragmentos inofensivos, centímetros antes de atingir a face da criaturinha verde!!

Os demais goblins, recuperando-se do susto, saltam sobre os móveis e escalam paredes, em uma gritaria eufórica e irritante!

Lordan precipita-se contra a criatura mais próxima, fazendo surgir seus músculos saltados por sobre as vestes, quando ergue sua clava com voracidade! O golpe é desferido na horizontal, desenhando uma linha perfeita na altura da cabeça protuberante do Goblin, que se lança parede acima, escalando-a tão velozmente quanto um lagarto o faria, escapando do golpe e lançando-se contra Lordan no mesmo instante!

Outro zunido persistente, porém, interrompe seu ataque! O elfo Silverleaf estava a mirar em uma criatura secundária, mas ao perceber o ataque ao clérigo, move com extrema destreza seu arco na direção do goblin, calculando o movimento de seu salto em frações de segundo! A flecha penetra a garganta da criatura, fazendo-a girar no ar, caindo ao lado do clérigo, morta.

Delvar ainda parte na direção de uma das criaturas, mais à direita do mapa, mas antes que suas pernas pudessem levá-lo sob o peso de sua brunea reforçada, o goblin já estava a uma altura muito maior que o anão poderia alcançar, e é obrigado a interromper seu ataque, e acompanhar a irritante provocação goblinóide, enquanto o pequeno ser escalava até o teto!

No mesmo instante, uma centelha flamejante ilumina a escuridão com cores vivas, atingindo as costas da criaturinha enquanto esta escalava! Delvar nem mesmo precisa olhar para trás para saber que as mãos de Morganth estariam fumegando neste instante!

O impacto derrubara a criatura ao lado do anano, que desfere apenas um golpe de misericórdia!

Menos dois até agora.

Ao lado oposto do recinto, os três humanos observam atônitos a situação, até que um deles resolve agir também!

Os três goblins restantes recuam olhando para os aventureiros! Era o momento perfeito!

O humano atira-se contra a enorme panela borbulhante, e, ao passo de queimar as mãos, urrando de dor e força aplicada, vira o líquido fervente sobre uma das criaturas, que grita ao chão, enquanto sente seus poros ferverem, em uma agonia e choro agúdos!

As mãos do humano incham-se de imediato, avermelhando-se no mesmo instante! Ele se ajoelha e as ergue de dor!

Os outros dois humanos correm em sua direção, e o cercam, segurando utensilhos de cozinha como armas!

Ao final do turno, o goblin atingido pelo líquido fervente sucumbe à dor, e deixa que seus pulmões, queimados dos vapores, soltem seu último suspiro.

O goblinóide que portava o chicote mantém-se firme, mas seu capanga covarde, ao notar a superioridade dos adversários, joga sua faca ao chão e suplica piedade.

- Tolo! Não se ajoelhe perante humanos! Eles são escória! Não merecem pisar sobre este mundo da forma que o fazem! Você também é lixo como eles! - E, apesar de não atacar, por medo de ser morto, ainda assim mantém-se estático, de rosto enrugado pelo ódio, aguardando o que virá a seguir.

Boa sorte, galerinha!

Postem ações!

Lordan pode perceber o quanto os presos corriam perigo.
Aquele Goblin estava bastante irritado.
Iria atacá-los a qualquer momento.
Foi por isso que ele agiu daquela maneira.

Ele se deslocou até onde eles estavam, se posicionando de frente ao Goblin.
Estava com o escudo preparado para defender qualquer um do perigoso chicote.
-Não ligo se acredita que somos inferiores. Não ligo que saia daqui e nunca mais volte. Não me importo se sou lixo ou se sou escória, mas deixarei claro: se quiser atacar alguém, ataque quem possa se defender, não pessoas algemadas e impedidas de revidar. Você está só neste campo de batalha, então saia daqui e esqueceremos o que você fez. Não te perseguiremos pois da morte queremos distância, apenas viemos salvar. Porém, se quer lutra, prepare-se!


Se o adversário persistir em batalhar:

-Tudo bem, vamos por um fim nisso!
Lordan deu um passo. Calmo, rápido.
Atacou com toda a força que lhe restara naquele momento, pois não permitiria que aquele Goblin atacasse qualquer um naquele cômodo novamente.

Ataque: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d12.) :

10

Dano +1: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d6.) :

4

perdão, dado errado =/

Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

19

Lordan toma a iniciativa contra o ultimo Goblin disposto a lutar!
Suas palavras são firmes!!! Uma sábia decisão seria o Goblin ouvir tais palavras!
-Ei Goblin! Qual seu nome? Em uma tentativa de livrar a criatura da morte certa pelas mãos do Puro, Slinker tenta dialogar com a criatura.
Enquanto espera a resposta o ladino retira de sua mochila um emaranhado de fios, que sempre usa para armar suas armadilhas, mas desta vez seria para imobilizar tais criaturas e prende-las!
-Você tem a palavra de Lordan "O Puro" que ficará vivo se aceitar sua derrota e sua rendição, mas somente se aceitar!
-Ou pode encontrar a morte, a liberdade e o perdão de Iomedae!
Enquanto profere suas palavras Slinker aproxima-se vagarosamente da mesa entre eles!

Blefar
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

4

A criatura, após bufar e acoar-se cada vez mais, acaba cedendo à pressão, e derrubando seu chicote ao chão. Sua face não esconde o ódio pela humilhação. Ambos os goblins sobreviventes puderam ser amordaçados por Slinker, gastando assim componentes necessários para o preparo de suas armadilhas.

Os três homens cansados, igualmente acoados, mesmo sendo salvos pelos heróis, demonstram receio em confiar no grupo. Somente Lordan, com sua aura de bondade, consegue uma aproximação imediata.

Eles se erguem, finalmente, para então ajoelharem-se e tentarem beijar os pés de cada um de vós. A menos que sejam impedidos, beijarão o chão ao qual vocês pisaram.

Em meio às lágrimas emotivas, eles revelam a única informação que possuem:




- Sim senhor! Iremos! Correremos o quanto nossos ossos aguentarem! Até a cidade! Sim! Nossas esposas nos aguardam há tanto tempo! Honraremos vossos nomes, e, quando retornarem, vossos nomes serão clamados por todos em coro! Devo-lhes nossas vidas humildes.

Os três se retiram se ninguém impedir, ou disser algo que os segure ali.

Para trás ficam dois goblins amordaçados e três portas a se explorar.

Um elfo ele dissera!! Poderia ser Taran? seriamos nós enganados pela cena na sala de tortura anterior??

"Devemos salvar o prisioneiro que eles mensionaram, se tivermos de enfrentar algum perigo que o guarde ainda assim não será mais poderoso do que o próprio Bonegnasher. Proponho que dividamo-nos em dois grupos e terminemos as buscas porn estas ruínas logo, estamos deveras demorados"

Adiantando a busca nas ruínas, observo a volta nesta sala afim de procurar algo que pudesse nos ser útil, como a chave da prisão do elfo por exemplo.

Busca perseptiva
EduMReis efetuou 1 lançamento(s) de dados (d100.) :

56

Antes que aqueles pobres homens debruçassem sobre nossos pés, Slinker ergue um deles e dizendo:
-Se querem mesmo nos agradecer, indique com exatidão o local da cela, se possível descreva-a para nós!
-E lembrem, somos todos iguais. Humanos, Anões, Elfos, ou qualquer outra criatura... Não cabe a eles decidir... Temos de decidir apenas o que fazer com o tempo que nos é dado.
Virando e sorrindo para seus companheiros termina dizendo:
-Ou vocês poderiam nos dizer qual caminho a seguir entre as portas nesta cozinha!?
Novamente o grupo se depara com seu maior inimigo até então! Escolher uma porta para qual seguir caminho!!
Munido de uma tocha acesa pela chama do fogo da cozinha Slinker caminha em direção a uma delas (a porta que esta para o lado mais escuro do mapa a esquerda), apontando para ela!
Enquanto aguarda os outros, sussurra para Delvar!
-Veja se há pão fresco sobre a mesa!

Depois de uma pequena batalha, e de apenas alguns bons ataques de seus amigos, os unicos goblins restantes se rendem, e pedem misericórdia. Halfmoon era a favor de pôr fim a vida inútil daqueles seres desprezíveis. Assim, eles evitariam uma possivel traição, e poderiam armar novas armadilhas adiante, caso precisasse.
Mas resolveu ficar calado. Aquela não era mais a sua missão. Era a deles.

Quando o humano veio beijar seus pés, Halfmoon rapidamente se desviou. Abaixou e levantou o humano do chão.
- Ei ei ei! Vamos com calma, que não é assim que a coisa funciona. Eu somente fiz o que julgava correto fazer..

Sua atenção foi voltada pra sala, onde procurou comida, água, ou outras coisas que poderiam ajudar em sua possível jornada*.
Quando os ex-escravos disseram algo sobre outro elfo preso, o foco de Silverleaf foi totalmente roubado. Enquanto ele dava detalhes, o elfo segurou pelos ombro do humano, o sacudindo e dizendo:
- Outro elfo? Mas aonde ele esta? Diga agora onde voce foi levar comida pra ele? Fale agora! - Disse Silverleaf, visivelmente alterado.

*:

Lordan tentou tratar das mãos daquele que havia levantado o panelão quente, mas não tinha muita coisa para fazer, apenas passou uma de suas miraculosas pomadas para queimaduras feitas a base de ervas silvestres.

O tentarem beijar seus pés, de imediato ele interrompeu.
-Não façam isso. Não foi mais do que minha obrigação salvar-lhes desse destino cruel. E posso ter certeza de que teriam feito o mesmo por mim se a situação estivesse invertida. Se quiserem agradecer a alguém, agradeça a Iomedae. Ele me mandou aqui para trazer a Justiça.

Havia um elfo numa sela, segundo informações dos ex-escravos.
Ele estava preso ao lado de uma capela.
Capela.
O Símbolo de Heironeus, de Iomedae e de outros Deuses naquele altar.

-Esperem, acho que o elfo do qual eles se referem é o próprio Taran. Netheril disse que ele havia adentrado as ruínas só. Além disso, se houvessem dois prisioneiros, eles estariam no mesmo lugar. E faz sentido o que eles disseram. A cela de Taran fica ao lado daquela sala com o altar, que poderia ser muito bem uma capela.

Esperou para ver a reação da equipe.

Spoiler:

OFF> Não pareceu não, Morpig. E mais, ótimo post ;)


- Taran? Sim! Este era o nome! pobre criatura... Não pude fazer nada contra aquele trio opressor.

- E senhor, respondendo à sua pergunta... Nunca nos foi permitido adentrar aquela - disse o escravo, apontando para a porta mais acima no mapa - nem esta - disse apontando para a porta mais abaixo do mapa - porta. Sempre indaguei o que haveria dentro delas, mas estávamos sempre sob vigília. Na porta à esquerda temos apenas um poço, onde buscamos água para os trabalhadores e para as refeições. Mesmo que sejamos nós a buscar esta água, raramente nos era permitido beber dela.

- Sim! Os trabalhadores! Devemos alertá-los! - disse o segundo homem, das mãos queimadas - Bonegnasher contratou escavadores para caçar algum tesouro aqui nas ruínas! São Orcs! Eles estão sempre sujos, cavando túneis por aí. Hoje pela manhã eles desceram pela porta atrás de nós, e devem voltar para comer a qualquer instante. - disse, apontando para a porta mais abaixo no mapa.

- Não! Eles não virão agora. Eles só podem vir quando um dos goblins os chama. E não há goblins para chamá-los hoje. Eles são poderosos, mas não ousam ir contra a vontade de Bonegnasher. Por falar nisso, Bonegnasher não os viu entrar?

Os três homens não mais saem da sala. Permanecem ali a auxiliar os jogadores com informações muito úteis.

Eles não se aventurarão adentro das portas, mas podem responder a quaisquer outras dúvidas.