Capítulo III - O Segredo de Demara

Ao ouvir as palavras dos Homens, onde dizem que a porta onde o ladino se encontra é acesso para um poço de água.
Slinker pensou que seria bom se todos pudessem refrescar a garganta com alguns goles de água fresca!

-Apenas um poço atrás desta porta? Questiona o ladino!
-Água! Seria muito bom desfrutar de goles frescos!
-Halfmoon, poderia segura a tocha? Vamos encher nossos cantis com esta água!

Entregando a tocha ao elfo, Slinker toma em suas mãos dois cantis, e dirige-se para a porta para abri-la!

Acreditando na palavra dos homens o ladino vai na fé, sem realizar nenhum teste =P

Ao ouvir o que eles diziam, Lordan desenhou um mapa mentalmente.
"Porta a esquerda é um poço. Porta abaixo seria uma mina."
Aparentemente eles nunca haviam adentrado a porta superior.

-Sobre Bonagnesher... Meus companheiros o derrotaram. Aquele ruivo, Delvar, aquele senhor, Morganth, este jovem, Slinker, e o nosso novo companheiro elfo, Silverleaf. Eles colocaram um fim em todas as maldades do ogro. Isso me lembrou... vocês já viram esse objeto em algum lugar?
Ele apontou para a flauta/chave que estava com Slinker.

"-Água! Seria muito bom desfrutar de goles frescos!
-Halfmoon, poderia segura a tocha? Vamos encher nossos cantis com esta água!"

Sim, água seria uma ótima idéia.
Lordan resolveu procurar alguma erva medicinal pelo armários da cozinha.
Se estivesse com sorte, poderia melhorar e muito os ferimentos de todos.

dados:

O objeto parecera completamente estranho aos três presentes. Eles não responderam com palavras, mas Lordan pôde ler em seus olhos que, além de não conhecerem sua funcionalidade, temiam o desconhecido só de saberem que aquilo pertencia a este lugar opressor.

Encolheram-se em seus ombros, e nada mais disseram.


Quando Slinker abre descuidadamente a porta, portando a tocha em suas mãos, uma grande quantidade de morcegos desperta à luz da chama e desce agitada do teto alto, atravessando a porta, assustando o ladino.

Os três homens lamentaram a falta de aviso, pois jamais usavam tochas ali. Também não permitiram que Slinker manuseasse as cordas do poço, e fizeram questão de servir a água aos presentes, um a um, sempre agradecendo muito pelo resgate prestado.

A humildade e benevolência dos três mendigos comoviam ao clérigo.

A sala do poço era úmida e fria, e havia lodo nas paredes. O foço era profundo e escuro, e puderam contar 6 pedrinhas antes do balde atingir a água, ao fundo.

A água era salobra, mas desceu refrescante à garganta dos heróis cansados.

Os armários estavam às traças, completamente esgotados de mantimentos. Haviam apenas batatas, e muitos ossos putrefatosos remanescentes de outras criaturas menores, provavelmente caçadas nos arredores para a alimentação de todos.



Maravilha galerinha, vamos lá!

Slinker munido da tocha abre a porta onde pudesse encontrar água fresca para beber, assim como seus companheiros!
Ao empurrar a porta e iluminar o local, um bando de morcegos vem ao seu encontro, onde que sem estar esperando por nada, leva um grade susto que o faz cair ao chão!
-Aaahuuu...mas que raios era isso!
Passado o incidente com os morcegos, os aventureiros tomavam a decisão de qual direção tomar... para cima rumo ao desconhecido, ou para baixo e encontrar uns Orcs pelo caminho!
-Bom teremos o fator surpresa contra as criaturas!! São quantos na verdade, três?
-Mas não seria bom deixarmos esta outra porta para trás! O ladino não podia deixar de imaginar que por trás desta porta poderia haver mais tesouros!!
-Senhores! Dirigindo a palavra aos homens libertos.
-Esta porta esta apenas encostada ou estes Goblins a trancaram? Voltando-se para as criaturas e perguntou:
-O que há lá dentro?
Aguardando resposta, Slinker abre seu pequeno material com seu equipamento para destrancar portas!

Delvar estava quieto em seu canto. Já estava achando que essa caverna, além de porcamente feita, era infinita. Passou a mão em suas longas barbas. Já estavam começando a ficar com uma textura nada agradável. Também puderá, já passava-se dias que não se banhava. Seu olfato já se acostumara aquele cheiro, tudo naquele castelo fedia. Isso na verdade não era um incomodo, mas um banho de vez enquanto não iria fazer mal.

Passou então a cantarolar um antiga canção anana para passar o tempo. Contava a história do bravo guerreira, que por curiosidade não era citado na canção. Foi o primeiro a desbravar as distantes terras de Fürthear, onde havia lutado contra criaturas inimagináveis e conseguiu retornar com um pequeno fragmento de um metal perfeito para forja. O sonho de todo anão que se preze.

Suas dedos batiam na mesa, dando ritmo. Porém, o motivo de tudo aquilo é que estava pensativo.
"Orcs escavando? Escando o quê? ..."

O anão havia parado sua canção. Uma coisa o intrigava.
-Hey! Humano! Me diga uma coisa, se aqui é o castelo de Demara, onde está sua tumba?

Afinal, todo grande rei tem um lugar de descanso em seu palácio. Pelo menos era assim que acontecia entre os anões. Mas não esperava que eles soubessem de qualquer forma.

Para sua alegria, alguém se move para tomar alguma decisão. Slinker. Aproxima-se da porta contrária onde os cozinheiros, se é assim que podem ser chamados, disseram que haviam orcs. Realmente não estava a fim também de encarrar essas criaturas logo agora. Precisava de mais tempo para se recompor.

Levantando-se, caminha até ao lado de seu amigo ladino que já estava se preparando para abrir a porta. Antes, Delvar encosta seu ouvido e sua barba na porta. Era prudente saber o que tinha do outro lado.

Teste
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

10

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OFF: Estou sem intenções de abrir ainda, antes que alguém diga que ta todo mundo cansado e coisa e tal. '-'

Eles não sabiam absolutamente nada sobre a flauta.
E os armários continham tantas coisas quanto o estômago faminto de Lordan.

Se aquilo não funcionava como uma chave, então deveria ter alguma propriedade mágica oculta.
Ele anunciou aos companheiros que iria tocar a flauta, mas que tomaria cuidado com o volume que tocaria, mesmo que as portas fossem isolantes para o som.

Levou a flauta a boca, apontou-a para a porta por onde tinham entrado e inspirou fundo.
No momento que iria soprar, Slinker cai no chão, assustando o clérigo.

-Aaahuuu...mas que raios era isso!

Eram morcegos. Lordan suspirou aliviado. Era um alarme falso.
Novamente, inspirou fundo e levou a flauta a boca.
Soprou e fez a escala de dó.
Teve todo o cuidado de tocar baixo, para não ser escutado em outras salas.

Depois de fazer uma vistoria na sala e não ter encontrado nada, Halfmoon se desliga novamente do mundo onde estava, e volta a pensar em sua terra. Quanto tempo já havia passado desde que passara por aquela porta com o intuito de simplismente achar Taran e sair com seu irmão dalí? E agora ele estava morto..

- Taran? Sim! Este era o nome! pobre criatura... Não pude fazer nada contra aquele trio opressor.

"O que? Tara estava vivo?! Mas como? Eu mesmo vi o corpo dele todo dilacerado pelos castigos físicos aplicados pelos monstros.. E além do mais, tinha a túnica dele que eu encontrei... Como pode ser possível? Mas.. Realmente, ele estava muito machucado.. Será que era outro elfo, e agora, o "verdadeiro" Taran estava preso naquele lugar? Era possível...
Seus pesamentos foram interrompidos por Slinker, que pedia para segurar a tocha. O fez, tomou um pouco de água fresca oferecida pelos humanos. Ela tinha um gosto estranho, e não era tão pura que nem a que havia em seus vales.. Mas era o que tinha.. Resolveu fazer uma brincadeirinha.
- Hey, anão! Essa aqui é a tão famosa água, e se voce não parar de confundi-la com aquele veneno de cor avermelhada que carrega consigo, vai ter desidratação e vai desmaiar.. Sendo assim, terei que carrega-lo pra fora do campo de batalha.. Imagina a humilhação de ser carregado pra fora da batalha por um elfo, ó poderoso guerreiro anão! - Depois de dizer a ultima parte, que é recheada de ironias e escárnio, o elfo começa a rir. A informação de que Taran poderia ainda estar vivo o enchera de alegria! Quem sabe ainda não estava vivo!

Percebendo a preocupação de meus companheiros em questão da flauta ofereço-me para analisá-la.

Tomo o objeto em minhas mãos e procuro ver as escritas e formas artesanais que ela possa me mostrar, ou "dizer" sobre ela mesma.

EduMReis efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Como resposta, o anano apenas recebeu murmúrios de incerteza e entreolhares. Era certo que o trio não conhecia aquela resposta, mas para Slinker tinham uma.

- Antes, quando chegamos aqui, eram oito. Hoje conto cinco deles, apenas. Sabem apenas os Deuses o que ocorreu com os outros três! - choramingou como em um sussurro - São mesquinhos e traiçoeiros. Eu não duvidaria se algum deles não tenha morrido nas mãos de Bonegnasher. Sabe... eles eram pagos por ele, e não escravizados, como o resto de nós, até mesmo os Goblins e Gnolls. Eles são diferentes... Fortes e estratégicos. Cuidado, meus amigos.

Apreensivo, o grupo mantém um leve silêncio, que fora de imediato cortado pelo ladino, a passos largos caminhando até os dois seres amordaçados. Um deles havia desmaiado, tamanha a tensão, mas o outro, o anteriormente portador do chicote, fervilhava os olhos rubros na direção do ladino.

[quote]- O que há lá dentro?[/color] - indagou, enquanto baixava a mordaça em sua boca.

Como resposta, um cuspe no olho esquerdo. Antes das blasfêmeas que seguiram, Slinker recolocou a mordaça e arrependeu-se amargamente de tentar comunicar-se com goblins.

Delvar ri de canto, em silêncio, deixando sua barba trepidar no ar. Moveu-se até aporta, encostando sua larga orelha contra a madeira, não recebendo nenhum som em troca.

Franziu a testa.

Moprganth ignorava toda a baderna ao redor, e concentrava-se no objetivo imediato de desvendar algo sobre aquele aparato, mas a falação de Halfmoon e Slinker cortavam-lhe a concentração. Nada parecia surgir de lampejo em sua mente, e isto o enfureceu.

Lordan toma-lhe o objeto das mãos e, sem autorização, leva ao lábios cansados o artefato dourado.

O som seguinte irrompe a sala, e todos ficam em silêncio a observar a ousadia do clérigo.

Spoiler:

Mais uma vez Morganth intriga-se em averiguar o artefato. Nada.

Há algo de estranho por trás disso tudo.



;)

Vamos lá, galerinha!

Lembrando que AD&D é um sistema muito antigo, e suas aventuras também eram neste esquema OldSchool! Usem a criatividade nas batalhas! Vamos lá!!

Sua tentativa de obter informações do Goblin resulta em uma cuspe em sua face!
Slinker repara nos risos de Delvar...

-Haha espertalhão... Não precisamos deles para abrir essa porta!


O ladino volta a porta de cima, tentar escutar algo seria desnecessário, visto que próprio Delvar não obteve resultado. Logo examina a porta, verificando de esta trancada ou se apresenta algum dispositivo de segurança ou mesmo uma armadilha...
Mas antes de iniciar suas manolagens, Slinker volta-se para o Goblin que cuspiu em seu rosto e diz:

-Se houver alguma coisa aqui que nos ataque, eu juro pelos meus sacos de ouro que jogo você lá dentro para ter o simples prazer de ouvir seus gritos.

-E por favor, fiquem de prontidão, não sejamos surpreendidos... lembrem da ultima vez!
Agora concentrando-se na porta enquanto Lordan ainda intrigado, faz soar o som da flauta!

Detectar armadilha e abrir fechadura
Hammersky efetuou 2 lançamento(s) de dados (d100.) :

62 , 3

-Não seja tão imprudente. Iria sujar suas mãos com um ato tão desumano quanto esse?
Disse ao ladino antes de tocar a flauta.


Tocou, e de todos os efeitos que o objeto poderia produzir, Lordan não esperava este: um ruido que parecia ressoar com o som da flauta.

Visivelmente desapontado, disse a Morganth:
-Consegui ouvir de longe um barulho, um ruído. Pode ser uma ressonância causada pelo som da flauta. O que acha?

Enquanto falava, notou o movimento de Slinker e já indicou ao mago.
"Mais uma porta. Espero que não aja nada nessa."
Instintivamente, buscou a clava presa ao cinto.

Bem, esperamos demais ;)


A próxima sala não apresentava riscos. Os olhos do ladino brilharam ao ver do que se tratava, mas seu corpo conteve-se ao seu senso de exploração. Poderiam haver armadilhas ali.

Delvar aguardou pacientemente, muito embora também estava pungente a adentrar o local.

Morganth logo percebera do que se tratava, e não demonstrou interesse. Tão pouco Lordan, que retornou e sentou-se a um dos bancos próximo à mesa, conhecendo bem seu grupo, e sabendo que haveriam de gastar algum tempo naquela sala.

Tratava-se de um pequeno arsenal. Haviam armaduras de diversos tipos e tamanhos. Armas variadas, e tudo em péssimas condições de conservação, com inúmeras teias de aranha e poeira que cobria tudo acima do piso.

Haviam prateleiras nas laterais, e tudo pendia em aparatos bélicos. Helmos, manoplas, bruneas... todo metal no recinto, ou estava avariado, ou completamente empoeirado e sujo.

Halfmoon cresceu os olhos em busca de algo que lhe interessasse, mas nada ali era de madeira, somente metal, o que excluiam os arcos e materias de arquearia.

No chão, a poeira desenhava a pegada dos goblins, e logo entenderam deonde tiraram suas ferramentas de ameaça aos escravos. Possivelmente os orcs estariam vestindo coisas semelhantes.

Não haviam armadilhas, constatou Slinker, após diversos testes contra o piso, teto, paredes e prateleiras.

Estava tudo à mercê de vocês.

Era uma simples porta, sem nada de valioso a guardar.
Não havia ouro, prata, muito menos gemas que pudessem ter algum lucro, apenas armas e pedaços de vestimentas.
-Ei Delvar, será que aqui não tem algo do seu tamanho?
Vendo que ali não há nada para os aventureiros e ninguém manifestando interesse em vasculhar a sala o ladino volta-se para seus companheiros e questionando-os:
-Qual o nosso plano gora?
-Creio que terão de passar por eles uma hora ou outra. E quantos são mesmo?
-Não são criaturas estúpidas a ponto de caírem em qualquer emboscadas!
-O que tem a nos dizer, grandes mestres das ruínas??!! ^^
Sentando-se em um dos bancos vagos próximo a mesa e a bater seus dedos de forma impaciente sobre a superfície da mesma!

Era uma sala com um invejável arcenal de armas e armaduras, desde pequenos punhais à imponentes machados.
Nenhum sinal de inimigos. Não havia nenhum guarda protegendo o arsenal.

-Slinker, seria bom pegarmos algumas flechas dessa sala. Creio que você e Silverleaf usaram muitas das suas, não é?

Como não era necessário para averiguar os instrumentos, Lordan foi se sentar à mesa.
Estava absorto em seus pensamentos, tentando fazer uma ligação entre a flauta e a ressonância. Fazia sentido o que havia pensado, talvez estivessem longe da Orb, por isso o ruído era distante.
Iria experimentar nas salas posteriores à sala onde a mina deveria estar, mas algo veio a sua mente.
Como passariam pelos Orcs mineradores?
Sem lutar seria bem difícil. Lordan não coseguiu pensar em nada, então acabou desistindo. Era u problema sem solução.

Segurava firme o cabo de seu machado. Já havia um tempo que não usava seu velho amigo. A cada movimento das habilidosas mãos de Slinker, o anão ficava mais apreensivo. Qualquer coisa podia sair lá de dentro, e as chances disso acontecer eram muitas. De todas as portas até agora abertas, apenas uma não havia criatura a serem enfrentadas. Depois de alguns momentos rápidos, a porta sucumbe perante a habilidade do ladino.

Nada.

Slinker fez um movimento com as mãos para que aguardasse, Delvar relaxou e guardou seu machado, não era necessário. Esperou pacientemente até que fosse dada a mensagem que não teria nada lá dentro.

-Ei Delvar, será que aqui não tem algo do seu tamanho?

Parecia não haver nada. O anão adentrou ao recinto. Com certeza nada daquele castelo fora obra de mãos ananas, talvez a estátua no jardim, mas só. Todas as armas estavam em péssimas horríveis, ninguém usaria aquilo. Tanto trabalho jogado fora.

Delvar franze a testa e sai a procura de algo utilizável.
-Meu caro amigo, mesmo se eu encontrar algo do meu tamanho, nunca que a usaria.

Delvar passou de prateleiras em prateleiras. Buscando algo que servisse, ou algo que fosse utilizável nessa altura da sua missão. Ninguém demonstrou o menor interesse pela sala. Era de se esperar.

O anão segurou um brunea em suas mãos, franziu a testa, assoprou, coçou a barba e tossiu devido a poeira que havia sido levantada.

-O que tem a nos dizer, grandes mestres das ruínas??!!

O anão estava saindo de dentro da sala, ouvindo a pergunta, pensou e cogitou a possibilidade de passar aos outros sua ideia. Com certeza não era uma das melhores. Mas pelo menos talvez desse alguma vantagem sobre os orcs.

-Você disse-começa sua falando dirigindo seu olhar ao humano que acabara de pronunciar-que esses orcs foram contratados e no começo haviam 8. Creio que eles estejam usando armaduras parecidas com essas-aponta para a brunea que estava em sua posse-então se nos vestíssemos com essas roupas,-agora voltando-se aos seus companheiros-usássemos aqueles instrumentos de trabalho que encontramos naquela sala com os ratos, nós não poderíamos pegá-los de surpresa? Sabe... Como você chama isso mesmo Slinker... É.. Disfarce! Isso.

O anão pondera o que disse. Não parecia ser de todo tão ruim assim. O pior que poderia acontecer era o disfarce não convencer e terem de lutar. Pelo menos, uma vantagem já teriam.

Senta a mesa, Slinker ouve o que Lordan tem a dizer...

"-Slinker, seria bom pegarmos algumas flechas dessa sala. Creio que você e Silverleaf usaram muitas das suas, não é?"

O ladino lembrando que seu arsenal de setas estava quase no fim, bate suas mãos levemente sobre a mesa e aponta os indicadores para Lordan dizendo:

-Grande Lordan! Muito bem lembrado!!

Prestes a levantar, Delvar volta da sala murmurando algumas palavras

"...Sabe... Como você chama isso mesmo Slinker... É.. Disfarce! Isso."

o ladino para, pensa, e concorda com o engenhoso plano do anano!

-Já que é assim, vamos logo. Tomara que isso dê certo!
-E não podemos confiar apenas nos trajes, um plano de ataque deve ser logo desenvolvido para surpreende-los o quanto antes!

Slinker entra na sala, buscando algumas vestes para si e para os outros, aproveitando para olhar as condições de possíveis flechas naquele local!

-A proposito meus senhores! Voltando sua palavra aos homens libertos.
-Com qual frequência os orcs veem até aqui para comer mesmo?

Trajes? Disfarce? Plano?
Aparentemente Delvar havia criado uma estratégia para contornar os orcs mineradores.
Era um plano brilhante, mas haviam ajustes a fazer.

Lordan teve de trocar de armadura, pois a que ele estava usando não era parecida. (eu acho)

Era curioso. Estava parecendo um minerador idoso.
-Eu preciso tocar a flauta em outra sala, no caso tentarei nessa mina. Os senhores saberiam me dizer se há mais alguma sala conectada à mina além dessa?

Antes que pudesse fazer ou falar alguma coisa, todos já estavam dispostos a abrir a proxima porta. O mais ligeirinho de todos, Slinker, foi fuçando na porta, a procura de possiveis armadilhas. Quando ele deu o sinal de que nao havia nada, foram todos entrando na sala, todos avistaram a mesma coisa: Uma sala cheia de armas e armaduras. O primeiro pensamento de Halfmoon foi pegar algumas daquelas coisas e se proteger. Porém, vendo o estado daquelas coisas, o elfo afastou aquelas idéias de sua cabeça.
Pelo que parecia, os orcs estavam vestidos com aquelas armaduras precárias, o que poderia ser uma noticia boa. Vasculhou o chão a procura de pegadas, e encontrou algumas grandes e feias, provavelmente vindas dos orcs, e pelo jeito, não eram muitos. Um arrepio percorreu a espinha do elfo, bem quando o anão feioso dizia alguma coisa sobre disfarce. A principio, achou a idéia ridícula! Imagine, se disfarçar de orcs.. Como se eles fossem burros o bastante para acreditar nisso...
Só que todos os outros acarretaram essa idéia. Soltou um suspiro, a muito preso dentro de si. Vai que dava certo, né?
Sendo assim, pegou uma armadura e vestiu, junto com o elmo, manoplas e brumas. Guardou seu arco nas costas, e pegou uma espada.
- Eu to pronto, e vocês?

- É... eles vêm... an... sempre que estão com fome... somam oito ou nove vezes ao dia. E não... não há mais salas. Vocês... estão disfarçados de quê? - perguntou um dos três escravos, assistindo à estranha cena.

Um anão apertando-se em armaduras toscas e sujas, um humano velho arrumando sua barba abaixo de um helmo e um ladino escolhendo o modelito que mais combinava com sua personalidade.

Nenhum deles definitivamente se parecia com um goblin, gnoll ou qualquer um dos serventes de Bonegnasher.

- Não sou um perito no assunto... Mas não seria melhor se disfarçarem de escravos? Ao menos condiz com vossas raças, sem querer ofender vossa inteligência, senhores! Claro que um mero serviçal como eu não é capaz de compreender a engenhosidade de seu plano heróico! Vou me calar.

---

Ao lado oposto, as primeiras batidas na porta são ouvidas!

- Hey! Escravo! Quando teremos algo a comer? Estamos famintos! - a voz atrás da porta era gutural e ameaçadora. Pelas pancadas na porta puderam imaginar o incrível vigor físico dos orcs. Ele não parecia que iria adentrar o recinto, mas aguardava uma resposta!

===

Se forem blefar, d20 (carisma)!

Belo plano, menestréis!

Vou exigir um teste (Carisma) de cada um para ver o quão convincente foram os disfarces!

Rolem o d20 e boa postagem!

- Realmente! O humano tem toda a razão! - Disse o elfo, já tirando a armadura, e o elmo. - Não sei vocês, mas eu vou de escravo...
Tirou todas as coisas de metal que havia vestido, e sua preciosa túnica, e pôs a rasgar suas vestes mais simples. Passou terra do chão nelas, e no rosto. Passou as mãos no cabelo, a fim de desgrenha-los.
Assim, sujo, rasgado e bagunçado, ficara muito mais parecido com o escravo. Tirou seus sapatos de couro e colares de ouro, e guardou tudo na sua mochila, junto com suas flechas. Guardou a mochila junto com o arco na cozinha, e cobriu tudo com sua manta, que usava pra se cobrir a noite.

Assim, digamos, "pronto", virou-se para os outros na sala e disse:
- Como estou?

Vamos dadinho lindo! Me dê um bom número :3 , Disfarce
Maka Albarn efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

3

Uma veste pior que a outra, se o intuito era de que ficassem piores que já estavam parabéns! Todos estavam horríveis; um parecia um minerador no fim dos seus dias, o outro pintando o corpo para sujar sua pele clara, e o ladino todo maltrapilho, rasgando sua túnica e a empoeirando próximo as cinzas do fogo, sobe seu corpo coloca uma ou outra proteção, em meio a trapos e metais, esconde como ninguém seu equipamento, em suas costas, guara suas armas. Era importante ter elas por perto caso o disfarce falhasse!

Estavam quase todos prontos...

“-Hey! Escravo! Quando teremos algo a comer? Estamos famintos!”

Delvar próximo a Slinker o cutuca para que responda o Orc!!!
Na tentativa de ganhar tempo o ladino utiliza de toda sua manha e malicia para enrolar o faminto Orc imitando a voz do goblin respondendo:

Blefar
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

4

-Já esta quase pronto... Os novos escravos, estes vermes imundos, irão servi-los!!
Aguardando a resposta vinda do outro lado da porta, o ladino prontifica-se a silenciosamente a armar sua seta em direção a porta, apontando com a cabeça para que os demais fiquem em posição!

Teste de carisma!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2

Up na aventura ;)

Belos números! Os disfarces de escravos estão ótimos!

Lembrando que números baixos são melhores para testes de perícias!

Sujaram-se até com carvão! =P

Preciso dos dados de todos que se disfarçarão. ;)

Vamos lá!

OFF: Vamos lá galerinha. Eu infelizmente não conseguirei postar esse fds, vou me isolar para estudar para 2 provas. Mas lá vai o dado do disfarce. Apenas se eu não conseguir postar minha interpretação a tempo, para já terem como seguir.

Disfarce
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

Escravos? Não custava tentar.
Lordan pegou uma das roupas surradas na sala de armas e tirou a armadura que era parecida com as dos mineradores.
Fez alguns cortes, sujou-a de terra, sujou o próprio rosto também. Não era bom em disfarces, mas teria de fazer o seu melhor.

Saiu da sala e perguntou aos companheiros:
-Estou convincente?
Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

9

Lembrou-se dos capturados enquanto Slinker falava com um dos Orcs.
Ele levou-os até o cômodo onde estava o poço.
Verificou se estavam devidamente amordaçados, presos, e se pudessem de alguma forma escaparem.
Nada, os nós na corda eram perfeitos e não havia nada que pudesse cortar a cora a vista.

Voltou à cozinha e procurou algum erro no lugar. Fechou a sala de armas, fechou a porta que levava ao corredor onde haviam enfrentado o Ogro.
Por fim, colocou sua maça numa das portas do armário e ficou em frente, como se estivesse procurando alguma coisa.

-E gora? O que faremos?

Com as roupas rasgadas e sujas, o elfo miro-se numa concha suja que estava ali, tentando ver se estava bem. Claro que não deu pra ver nada. Olhou para baixo, e contentou-se com as roupas sujas e rasgadas. Quem sabe, escondendo as orelhas pontudas, ficaria melhor, certo? Rasgou mais um pedaço da sua tunica, e a colocou na cabeça, como um chapéu. Agora sim, ele se parecia bastante com um escravo.
Ouviu um grito de um dos orcs , pedindo comida. Seus musculos dos se contrairam, e um arrepio invadiu sua espinha, arrepiando os pelos loiros de seu braço. Não era todo dia que ele invadia um castelo cheio de orcs famintos, e se disfarçava de escravo, para levar comida a eles, sem arma, nem nada. Apenas com sua cara de pau.
Mas a decisão já havia sido tomada, e ele nao pensava em voltar atras. Pediu a um dos escravos:
- Será que, por favor, o senhor poderia me passar a bandeja com a comida? Eu mesmo a levo aos orcs... - Acrescentou para seus amigos - Bem, eu estava pensando em apenas eu e o Slinker levarmos a comida aos orcs, sem armas, somente para reconhecermos o local. Assim, depois, saberemos com quantos, e com quem vamos travar batalha. E com o Slinker indo comigo, ele pode verificar o caminho a procura de armadilhas, para que não caiamos em nenhuma delas.. O que acham?