Capítulo I - Uma Corrida contra o Tempo!

Surpreendida por um terrível ataque covarde,
a tripulação da Colosseun III mergulha na órbita.
de seu planeta-destino, Dornahun.

Tendo gasto todo seu poderio bélico,
a semi-fragata é arremessada contra o solo com
violência, e a foice do ceifeiro raspa os pescoços
de nossos heróis.

Agora, em um planeta árido e pouco explorado,
uma sequência de acontecimentos surpreendentes
reserva um destino inimaginável para os republicanos,
que devem se apressar, se quiserem manter contato
com a população Bith antes do Vice-Rei Federativo
Nute Gunray, e sua corja de seguidores separatistas.

A escuridão lentamente dissipa seus braços negros, enquanto o leve som de passos e a fraca luz que se intensifica traga suas mentes de volta à realidade.

Abrir os olhos nunca fora tão difícil. Somado às dores fortes na nuca e na têmpora, a luminosidade em Dornahun é muito mais intensa que em diversos pontos do universo, devido sua fonte de calor ser uma estrela Gigante Amarela, que, mesmo mantendo a distância de quatro órbitas de Allsabath (O "Sol" de Dornahun), ainda sua violenta rajada luminosa tinge toda a paisagem de amarelo. Apesar disso, a temperatura é agradável, tanto quanto à bordo da Colosseun III.

A cena mostra o grupo distribuido em camas macias, com alturas ínfimas de trinta centímetros, coladas ao chão, dispostas desorganizadamente pelo lado de fora da Colosseun III. Há duas grandes fissuras na nave, partindo-a em três frações assimétricas. Os danos foram principalmente ao centro, que destacou-se quase por completo, inutilizando a maioria das Cabines e Dormitórios. A nave parece ter energia, o que indica que o grupo permaneceu desacordado por pelomenos duas horas, até que os efeitos do Pulso Eletromagnético tivessem passado.

Próximo ao grupo, dois clones montavam vigília, enquanto três outros firmaram posto no topo da nave, para melhor visualização.

O terreno era rochoso, com uma fina camada de areia sobre o solo, que deslisava para dentro de um lago cristalino, ao qual boa parte da nave estava inserida. Haviam grandes arcos de pedra, esculpidas por forças naturais, desenhando uma paisagem exótica exuberante, escondendo a vegetação escassa, que concentrava-se ao topo de formações rochosas sob a forma de palmeiras e arbustos espinhosos.

Apesar da vegetação densa no pequeno oásis, notava-se que não muitos metros à frente, a paisagem contrastava com um longo deserto rochoso, lotado de canyons e montanhas em um tom mórbido laranja.

Bas criou coragem para levantar. Haviam bandagens sobre sua testa, almofadadas por gases e algodão, com algum componente gélido que lhe queimava levemente a pele. Ao procurar se sentar, percebe uma tipóia prendendo-lhe o braço direito, e uma forte dor muscular pertinente subindo-lhe através do abdômen. Respirou fundo e olhou ao redor.

Um estranho tipo robótico flutuou até ele com rapidez, cortando-lhe a tala, mas nada fez acerca da bandagem na testa. Era um dróide médico republicano, tecnologia bith. Irônico?

Bolt cumprimentou-o. Estava sentado sobre seu leito, com as pernas esticadas. Estava ainda com sua armadura, mas sem capacete, e suas feições eram duras e marcadas de rugas. Ele não parecia muito mal. Não haviam ataduras ou mesmo compressas, estava apenas em observação.

Yohali surgiu da fissura da nave, carregando uma pequena caixa de bandagens, e sorri para Yager. Parece que com ela também tudo corria dentro dos conformes. Haviam longas marcas de colisão em sua pele do ventre, sempre exposta por suas vestes frescas. Ela move-se até Ghost.

O Clone ACR estava em uma situação um pouco mais delicada. Havia sido ferido no ombro, e uma larga liga metálica estava inserida no local. A operação era rápida, e tudo estava cauterizado. Nú da cintura para cima, Ghost recostava-se na parede externa da Colosseun III, tentando escrever seu corriqueiro relatório de missão, enquanto Yohali bronqueava para limpar os inúmeros arranhões com álcool yodado (Não. Não é o Álcool do Mestre Yoda).

Bas permaneceu a olhar a face dos clones sem helmos. Os exércitos clones ainda eram algo recente no multiverso, e ainda assombravam quem não pudesse diferenciar suas nuances faciais. Yager ainda notou os cuidados dos clones com seu equipamento. Apesar de removida, sua armadura estava perfeitamente organizada, junto à suas armas, sobre um tecido no chão, onde ele pudesse alcançar para qualquer eventualidade.

Os Jedis não estavam ali.



Gale sentiu um frio estomacal após passar suavemente suas mãos em seu rosto, e notar que a face direita possuía um relevo irregular de textura emborrachada, quase um látex. Abriu finalmente os olhos, mesmo que a luz artificial das lâmpadas da Colosseun III pudessem lhe ferir as retinas. Ergueu-se imediatamente, o que lhe custou uma forte fisgada muscular na região lombar. Fora mesmo ferido, apesar de não sentir mais dor.

Estava no que restara do Saguão Principal, que quase nada mais lembrara o que fora outrora. Haviam cabos de tensão suspensos no teto, inúmeras rachaduras expondo a mecânica da nave, e diversas emendas improvisadas para gerar energia.

Ao erguer-se, um dróide médico logo lhe ampara a face, examinando seu trabalho. No reflexo de sua carenagem, Gale Kaarl nota que para sempre seu rosto estaria marcado. Tanto a explosão que lhe queimara a pele, quanto os estilhaços que fincaram-se a seu rosto contribuíram para a deformidade, mesmo agora, após a cirurgia emergencial.

Spoiler:

Outras partes de seu corpo haviam se desfigurado juntamente ao rosto. O choque fora duro, mas logo percebera Bapan Kepar ao seu lado, tentando conformar-se com sua perda: durante a explosão, seu antebraço esquerdo fora completamente arrancado, e as tensões positrônicas apenas haviam acabado de serem conectadas. Os movimentos ainda eram estranhos a seu cérebro.

Spoiler:

RX 5770 estava um pouco mais atrás, praticamente inteiro. No entanto, foram quase duas horas para encontrar e remontar cada peça. Quem o fez, segundo os registros de sua memória, fora Cody, entendendo a importância que o dróide representava à dupla Jedi.

Despertos, todos encontraram-se fora da nave.

---

Ríspido não mais que o habitual, Gender aproxima-se a largos passos. Em sua face, uma larga atadura toma conta de sua testa, parcialmente do olho direito. Apesar disso, seu olhar ainda parece mais afiado que outrora, capaz de perfurar até a alma de Yager, alvo de sua visão.

Suas calças estavam molhadas, e havia poeira grudada nelas, empedrejando a barra e os sapatos. Ainda estava armado.

Ao meio do caminho, pouco antes de chegar até vocês, Coby surge pela lateral da nave, interrompendo a velocidade constante de Gender, mas não desviando seu olhar. O Clone entrega uma prancheta eletrônica, aponta alguma coisa na tela (estão cerca de 15 metros de distância e não se pode ler de onde estão), e logo se retira.

Gender franze a testa. Parece preocupado.

Com mais dez passos chega até vocês.

- Ótimo. Despertaram. Venham, alguém deixou um recado para vocês. Sigam-me. - Passou por todos como um raio, mergulhando pela rachadura imensa da Colosseun III, que agora funcionava como porta.

Passando pelos saguões da nave, notam leitos. Alguns clones também haviam se ferido na queda, mas a maioria possuia apenas ferimentos superficiais. Estavam dispostos em leitos improvisados, como ocorrera com os personagens, e cumprimentam a todos com uma reverência, bem mais intensa quando passam por eles os Jedis e seu comandante Bolt.

Um deles, um dos heróis da batalha anterior, o Clone 30 recebia cuidados especiais ali mesmo, sem nenhum tipo de procedimento cirúrgico requerido, através de um dróide médico e de um segundo clone, que estava a segurar os braços do irmão.

Atravessaram a primeira plataforma, chegando ao que era o Centro de Comando. Era a parte mais funcional da nave, uma vez que toda energia fora direcionada para alimentar os comunicadores.

Gender fez apenas um sinal, e um dos Clones acionou uma projeção holográfica gravada.

- Ora. Ainda possuem um comunicador funcional, pelo que vejo. A queda não os matou de fato, mas não há apenas a morte como fator determinante em nossas metas, asseguro. Estão pensando em firmar posto republicano em Dornahun, mas não posso acreditar que a república tenha enviado dois jedis sem experiência alguma e um bando de moleques sem futuro, e ainda crer que Gender possa fazer algo a respeito. Ora, estava esperando ver Skywalker. Bem, mais fácil assim.

Sei que isto inflará vosso ego humano, não que isto seja difícil para uma raça como a tua, mas sofremos um prejuízo maior que o previsto em nosso embate. Nada que nos impeça de arrancar o sucesso de sua missão. Tão fácil que quase não posso me divertir com isso. Em poucas horas os biths compartilharão o jardim com o Posto Avançado da Federação. Assim sendo, agradeço a tentativa.

A voz de Nute Gunray era calma, sarcástica e cínica, como já era de praxe.

- Esta mensagem nos chegou há duas horas. Vocês estavam sob vigilância médica. O fato é que temos vantagem espacial quanto a eles. Cody conseguiu as coordenadas do cruzador através de seu rastro energético e dos vapores das turbinas. Eles cairam também, ao que tudo indica. Estão cerca de 6 horas de Haali, a cidade Bith. Nós estamos a 2 horas. Com o tempo da gravação, ainda há uma hora de vantagem. - Gender começou a caminhar pela nave caída. Soltava palavras rapidamente, enquanto os clones moviam-se para liberar seu caminho - Não sabemos que tipo de condução eles estão utilizando, mas com certeza não é o cruzador, nem mesmo os Stardróides. Acredito que estejamos lidando com veículos terrestres. Neste caso, tenho algo a mostrar para vocês. - encerrou, finalmente chegando à área de Mecânica Avançada.

Um imenso container estava desajeitadamente torto ao centro do recinto.

Gender bateu velozmente os dedos contra um painel numérico, liberando as trancas. Dentro, Speeder Bikes.

Spoiler:

Haviam oito delas, todas perfeitamente empilhadas. Braços mecânicos encarregaram de removê-las do container. Estavam agora dispostas à frente do grupo, enquanto a porta lateral da Colosseun III baixava lentamente.


O grupo deve interpretar como fora a chegada a Dornahun:

• Apenas Bas Yager sabia que estavam a cair;
  
• O grupo que batalhou ao fundo da nave, apenas sentiu o baque e despertou com tudo destruido. Que tipo de sentimentos fervilharam em sua mente?

Podem interagir com Gender, usar os comunicadores ou executar ações diversas.

O grupo necessita montar uma estratégia para impedir que Nute Gunray chegue primeiro à Cidade Bith. Este é o momento.

A partir de agora o tempo estará contra vocês. Cada minuto contará.

Dúvidas?
- Chat, MSN ou PM.

Boa sorte!

O clone 15 me ajudava a andar com todo cuidado. Já estávamos chegando na entrada e de lá já se podia ver pedaços de metal e fumaça. Foi quando tudo ficou confuso e escuro, mais uma vez. Eu sentia o meu corpo ser chacoalhado, minha audição sendo preenchida só com um zunido e um baque muito forte no meu ombro. A dor foi tomando conta do meu corpo e eu ia me desligando de mim mesmo.

Eu apaguei.

Aos poucos fui voltando a mim, com uma luz intensa direto nos meus olhos me incomodando. Fui acordando com um imenso calor. Eu estava sentado, não sabia onde e também não sabia onde eu estava. Era um deserto, mas eu estava coberto por pedaços de metal. Demorou para eu me situar e perceber que aquilo fora o que restou da Colloseun II. Aos poucos eu fui ligando os pontos e percebi que tínhamos caído. Vi pessoas deitadas em pedaços da nave e clones juntamente de droídes andando pelo lado de fora. Isso era um milagre, conseguimos sobreviver a um cruzador e uma queda!

Tinha algo errado também, eu estava sem metade da minha armadura. Comecei a ficar preocupado, precisava das minhas ferramentas para terminar a missão e sobreviver. Olhei para os lados, tenso. Relaxei quando vi meu equipamento num canto, um pouco sujo de sangue, mas nada que não podia ser limpo. Até minha SoroSub que eu tinha largado na nave estava ali. Outro lapso de lembrança surgiu na minha mente e levei a mão ao ombro. Ele tinha sido operado, a dor estava amenizando. Era uma preocupação a menos, agora eu precisava focar na minha missão.

A primeira coisa que me veio a mente era pedir ajuda para a minha equipe, peguei o comunicador que estava com o meu equipamento e voltei a me sentar. Tentei contato:

- Bravo Um, aqui é Ghost. Responda…. Bravo Um? Wizard?

Merda, não conseguia contato. Será que quebrou? Ou tinha algo interferindo? Bom, eu ia ter uma conversa com o capitão. Mas primeiro eu ia começar um relatório para a minha equipe e para a Brigada de Operações Especiais. Comecei relatando o usual, como fatos e detalhes técnicos da viagem antes do ataque. Depois relatei o ataque e tentei enfatizar o quanto estávamos em desvantagem diante um cruzador. No final, tentei deixar uma recomendação sutil de que é bom informar bem os responsáveis da operação sobre os riscos antes de mandá-los numa missão suicida.

Estava quase terminando meu relatório quando algo tapou o Sol. Olhei para cima e vi a silhueta inconfundível de uma twi’lek. Era a twi’lek da tripulação, tinha visto ela poucas vezes pela nave e não a vi mais depois que fui para o combate.

- Oooooooi! Eu me chamo Yohali, e vim cuidar dessa ferida no seu ombro, senhor.

- Fique a vontade, pode me chamar de Ghost.

Ela parecia bem. Ela vinha com uma pequena tigela e um pano úmido, se abaixou e começou a passá-lo pelo meu corpo.

- Ta bom, Ghost! Olha.. Isso vai doer mais em você do que em mim.. Então.. Se segura aí

Quando ela tocou a minha ferida com o pano, eu senti uma dor aguda e como reflexo, eu fiiz uma careta e quis tirar o ombro. Ela parecia surpresa por um clone sentir dor por causa do álcool.

- Que foi? Dói, sabia? – Ela deu um sorriso malicioso e continuou a limpar meu ferimento. – Sua barriga... – Apontei para o ferimento nela - Cuide disso também.

Ficamos quietos enquanto ela terminava de limpar o meu ferimento. O que quebrou o silêncio foi o capitao Gender convocando todos para uma reunião de ultima hora. Ela se levantou pra ir embora e eu a chamei:

- Yohali? É bom saber que você passou inteira por essa.

E levantei para vestir minha armadura.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Com a armadura, pauldron, kama, pistola e SoroSub em seus devidos lugares, me dirigi ao local da reunião. Eu não tinha andado ainda pelos destroços da Colosseun II. Havia vários leitos e vários clones feridos. Até o próprio capitão estava ferido.

Chegamos no Centro de Comando e pela primeira vez depois da batalha, eu pude ver os outros integrantes principais da missão. Alguns eu já tinha visto, como a Yohali que também estava lá. Assim como ela, tinha outros que não sofreram grandes danos e tinham outros q ficaram marcados pra sempre. Os jedis pareciam que foram os que mais sofreram com a batalha, mas eles estavam ali, de pé. Eu admirava a força deles.

A reuniao começou com o Gender exibindo nossa próxima missão: A federação estava ilhada no planeta também, mas isso não os impediu de tentar chegar aos Bith. Nossa missão era chegar lá antes deles. Para isso, o capitão nos ofereceu Speeder Bikes.
Na minha cabeça, fatores e detalhes do que acontecera desde o início da missão iam e viam para fazer dessa missão um sucesso. Depois que o Gender terminou a reunião, eu me aproximei dele, em particular:

- Capitão? Tem algo mais que eu preciso saber sobre essa missão? Da última vez que não me informaram o bastante, eu levei um tiro no ombro.

Puxava o controle com toda força para trás, sentindo a nave acompanhar, levantando sua frente. Porém, logo que a fragata encostou no solo, pareceu que sua frente fora lançara de encontro ao chão. Bas só sentiu seu corpo ser lançado sobre o painel, batendo seu peito na mesa e seu rosto nos comandos. Apagou.

Acordou com a forte luz na cara. Abriu os olhos devagar, mas logo os fechou novamente. Seus olhos não estavam acostumados com tanta luz. Abriu novamente, olhando para o céu. A luz solar era estranhamente amarelada. Era uma estrela madura, pelo o que conhecia. Criou coragem e se sentou. Tudo em volta parecia tão amarelo, rochoso e seco. Era estranho como um local que parecia um deserto ainda ter alguma vegetação. Talvez o amarelo pudesse ser explicado por algum minério naquele solo.

Sentiu seu corpo reclamar. Havia uma bandagem na testa, que atrapalhava um pouco sua visão. Na região do abdome, somente a dor da pancada no painel. Seu braço estava preso por uma tipoia, que logo foi retirada por um droid médico.

Olhou em volta e viu o capitão da operação. Bolt estava sem seu capacete, e parecia inteiro. Sua face estava marcada pelo tempo. Linhas que traziam muita experiência. Bas tinha suas dúvidas quanto ao seu estado.

- Hum... eu taco a fragata no chão e você sai inteiro sem nenhum arranhão, e eu estou aqui todo ferrado... Onde arrumo uma armadura dessas?

Essa era sua forma de dar bom dia.

Logo depois viu a Twilek saindo dos destroços. Ela também estava inteira, e não podia dizer que era por causa de uma armadura. Mudou sua conclusão. Da próxima vez usaria o cinto de segurança... Acenou para a menina, que estava prestando alguns cuidados a outro clone, de operações especiais que parecia bastante ferido. Tudo aquilo fora causado pela queda?

Olhou em volta novamente. Nada dos Jedis. Parecia que ali só estava os soldados.

Bas olha para Bolt. Olha para Ghost. Volta o olhar para Bolt. Olha rapidamente para Ghost de novo. Eles eram iguais! Não é a toa que eram clones. Não era só a constituição física e treinamento que os tornavam tão iguais! Eles eram realmente cópias! Que coisa estranha!

Gender surge, mirando Bas. Havia chegado a hora de pagar pelo dano àquela banheira. Não é possível que, mesmo depois de salvar o rabo de todo mundo, aquele cara ia mesmo partir pra cima de Bas. Cody o interrompeu, e o jovem piloto suspirou aliviado.

Gender chama o grupo, que segue para o interior da nave. O grupo ganha volume com a chegada dos Jedis, que pareciam bastante feridos. Bas olha para seu primo. Aquele que, dias atrás, merecia ser enforcado, agora tinha metade do rosto desfigurado.

- Você não parece nada bem, primão... - nada como quase morrer para esquecer as coisas do passado.

Uma reunião logo começou em volta do pequeno projetor. Era ele novamente. Com o mesmo cinismo de sempre, o vice rei soltava palavras irritantes e provocadoras. Como aquele desgraçado continuava vivo depois de tantos torpedos que Bas acertou na cara deles?! Pelo menos, pelas informações dadas, eles também tinham caído. Olho por olho, nave por nave.

Somente mais uma coisa incomodava Bas. Na verdade eram várias, mas uma poderia ser resolvida ali mesmo. Aproveitou-se da presença dos outros. Assim Gender não poderia matá-lo ali mesmo, pois haveria testemunhas.

- Senhor, antes de partirmos, senhor. Eu gostaria de saber quem exigiu minha presença na nave e meu posto como piloto, senhor.

Um pouco de respeito nunca é demais quando se quer alguma informação.

O sistema de RX-5770 fora religado e aos poucos o cérebro positronico restaurava o sistema operacional.

Os olhos eletrônicos analisaram a sala onde estava, era a ala de mecânica robótica e um robô mecanico soldava uma última peça de uma de suas pernas.

- Sua estrutura corpórea está 100% restaurada droid RX 5770 0106700450089302081, aguarde que o deslocaremos para junto dos dois jedis.

O droid deslocou RX numa maca móvel até onde os jedis estavam recebendo o tratamento médico. RX ficou em standy by aguardando os seus mestres se recuperarem.

Um deles perdera boa parte do braço e o outro teve metade do rosto desfigurado. RX não entendia como isso poderia ser prejudiciau, mas achava que poderia ter concerto.

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Depois que os jedis acordaram todos se encaminharam até a ala central, onde encontraram os outros. Enquanto assistiam a mensagem do inimigo e Gender passava instruções, RX se encaminhou até um terminal e conectou-se ao sistema da Colesseum II para conhecer os detalhes da situação.

Logo todos foram para a sala de mecânica avançada e receberam as Speeder Bikes para realizar a missão.

- Como agiremos para alcançar esses objetivos mestres?? - perguntou o droid aos jedis.

As recordações eram vagas na cabeça de Bolt, na verdade sua única recordação era um pequeno dialogo entre ele e Yohali que acabara se aparecer com uma bandeja cheia de curativo.

Antes de tudo aquilo Bolt já tinha acordado e retirado seu capacete, seu rifle tinha sido resgatado e o clone estava limpando ele com todo cuidado, já havia varias pesas de armas espalhadas pelo lençol branco.

O cuidado e gentileza que o clone tinha com suas armas impressionavam os outros membros da tripulação, não somente isso mais para quem ainda não tinha conhecido os clones sem seus capacetes.

Pouco a pouco ele foi montando suas armas, a primeira a ficar pronta foi suas pistolas e logo depois seu rifle, checou a carga de todas as suas armas.

Olhou todos os seus clones subordinados trabalhando, durante a queda tinha sofrido apenas duas baixas e tinha um clone muito ferido, perdido em seus pensamento um droid médico passa por ali Bolt o para e pergunta.

- Ei droid você saberia me informar como esta o clone 30? Ele foi ferido em batalha?

- Sim! Ele esta sendo operado nesse momento mais não se preocupe ele ira sobreviver comandante!

Bolt sentiu sua mente mais aliviada por saber que 30 não tinha morrido e que Ghost também estava bem. O clone 15 tinha cumprindo com a sua missão de resgatar ele.

Levantou calmamente e caminhou em direção ao ACR e a twi’lek que estava fazendo um pequeno curativo em Ghost seu ferimento tinha sido grave. Bolt ainda não tinha visto os Jedi após a batalha.

Quando ia conversar com os Ghost e Yohali o capitão Gender aparece com uma atadura em sua cabeça, até ele tinha se ferido mesmo que superficialmente.

- Ótimo. Despertaram. Venham, alguém deixou um recado para vocês. Sigam-me. –

Bolt o segue bem de perto e ao passar pelos corredores havia vários leitos e diversos clones feridos, no momento em que Bolt passa por eles todos se levantam uma calorosa salva de palmas ecoa pelos corredores.

Mais adiante Bolt avista o Clone 30 sendo operado por um droid e um clone o auxiliava. Na sala de comando uma mensagem era mostrada a todos e Bolt já estava ansioso por mais uma missão.

- Esta mensagem nos chegou há duas horas. Vocês estavam sob vigilância médica. O fato é que temos vantagem espacial quanto a eles. Cody conseguiu as coordenadas do cruzador através de seu rastro energético e dos vapores das turbinas. Eles cairam também, ao que tudo indica. Estão cerca de 6 horas de Haali, a cidade Bith. Nós estamos a 2 horas. Com o tempo da gravação, ainda há uma hora de vantagem. - Gender começou a caminhar pela nave caída. Soltava palavras rapidamente, enquanto os clones moviam-se para liberar seu caminho - Não sabemos que tipo de condução eles estão utilizando, mas com certeza não é o cruzador, nem mesmo os Stardróides. Acredito que estejamos lidando com veículos terrestres. Neste caso, tenho algo a mostrar para vocês. –

E oito lindas Speeder Bikes é disponibilizadas para que essa missão seja cumprida. Bolt sai e começa os preparativos para a missão, no corredor pede para um clone uma granada, pega seu cantil e enche de água, em outro compartimento coloca ração(comida) para dois dias, Bolt era um clone precavido.

Uma intensa chuva molhava o solo árido abaixo de seus pés e a grande fragata que ali se encontrava. As luzes internas da nave iluminavam a silhueta de dois homens, que se localizados proximos a rampa de embarque. A chuva, aliada com a escuridão da noite impossibilitava o reconhecimento exato do local. Podia-se apenas reconhecer os corpos de alguns aliados que agonizavam multilados sobre o convés da nave. Haviam quatro ou cinco deles.

O som da água chegando ao solo é interrompido pelo ruido proveniente da ativação das lâminas de energia, que agora cortavam o ar. As gotas vaporisavam-se bruscamente ao se aproximarem da extensão dos sabres.

Jedis. Ao menos um deles. Uma mistura de ódio e incompreensão se misturavam nos olhares dos portadores da força. Um deles havia sucumbido ao lado negro. Aquele encontro era decisivo. Apenas um lado sairia vitorioso.

A tensão é interrompida pela iniciativa de um deles. Provavelmente um guardião, devido a seu estilo de combate com dois sabres, que em um movimento extremamente rápido aproxima-se de seu adversário, que com maestria defende-se da investida. Os ataques vinham de ambos os lados, mesclando tons de azul, vermelho e amarelo, que contrastavam com a escuridão.

O combate durou por vários minutos interminaveis. Apesar da exaustidão que já se encontravam, não exitavam em desferir golpes em seu oponente. No decorrer da luta pode-se notar a vantagem que o guardião levava diante daquele que empunhava apenas um sabre, tendo dificuldade para bloquear tantos golpes. Conformado com desvantagem, abre sua defesa e parte para uma ação imprudente. Em um movimento vorpal decepa a mão esquerda de seu inimigo. A energia do sabre cessa ao tocar a lama.

Arriscado. Em vão. Ao notar a brecha na defesa de seu adversário, o guardião promove um disturbio na força, provocando uma intensa onda de energia. Levando seu adversário ao chão. Só agora era possivel identifica-lo. Caido aos pés de seu inimigo jazia Bapan, que conformado com seu destino, disse:

- Você não tem idéia do que fez Gale. Devia... - Fora interrompido antes de terminar. Em um golpe Gale tirou a vida de bapan.

Não era possivel reconhecer sua própia face refletida na poça de sangue que inundava seus sapatos. Nem sua atitude. Seu rosto estava deformado, algo o mudara para sempre.

Gale levanta-se assustado e percebe que tudo aquilo se tratava de um terrivel pesadelo. Percorre sua face cuidadosamente com os dedos e uma sensação horrivel toma seu corpo ao notar a deformidade. Sua face estava marcada para sempre devido a explosão da granada. Seria o pesadelo a força tentando lhe informar sobre os perigos do futuro? Porquê ele estava empunhando um sabre vermelho se nem sabia como lutar com duas armas? Porquê seus aliados estavam mortos? E porquê estava lutando com Bapan?
Milhares de pensamentos inundavam sua cabeça. Onde estavam agora? O que seria aquele disturbio que sentira antes de cair? Como seria a reação dos outros ao conviverem com uma deformidade?

Dirigiu-se até onde estavam os outros sem dizer nada. Sua feição não era nada amigavel e um sentimento impuro tomava conta de seu coração.

- Você não parece nada bem, primão... - Bas parecia preocupado.

-Aposto que você tem muito mais para se preocupar. - Respondeu seco, passando direto por Bas. Era estranho a forma que todos olhavam para sua face. - Vamos logo em direção aos Biths, se temos pouco tempo o mais certo é agir agora. Espero que a força não nos abandone novamente. - Cobriu seu rosto com o capuz do manto usado pelos jedis e aproximou-se de uma dos veiculos.

Bapan acorda da visão
que teve junto ao seu Mestre, com uma forte dor de cabeça e um
pontada gelada ia do seu cérebro ate seu braço direito, um sensação
muito horripilante era essa, mas pior que isso era o seu amigo Jedi
ao seu lado que a Força fluía sobre ele.

Volto o meu olhar
para o fim da dor, que meu braço direito todo tapado, vejo-me sem um
membro, meu antebraço e minha mão foram substituídos por partes
sobressalentes.

Fecho os meus olhos para me concentrar pois a
irã e raiva começara a subir a minha cabeça, até o ar que estava
ao medo redor estava sujo de coisas ruins.

O sol forte bate em
meu rosto, esquentando meu corpo e assim eu me foco na luz do sol
como se fosse na luz da Força e logo meus nervos fluem
normalmente.

Olho de novo para aquela coisa embutida no meu
corpo, era frio, mas os meus movimentos era muito semelhantes aos do
meu braço original, um pouco de medo eu estava sobre esse
acontecimento mas, eu era um Jedi tinha que aprender algo com essa
lição e seguir em frente. A partir desse pensamento coloquei meu
braço de lado e fui ver meu colega de equipe, Gale, ele parecia com
problemas, a força me chamava para ele.

Ele estava do meu
lado, mas a sensação de que estava muito distante de mim com ose
tivesse um abismo entre nossos corpos, mentes e almas.

-Gale
você esta bem?

-Teve um sonho ruim?

Quando termino
minha segunda frase noto que Gale levara a lição no seu rosto,
tento não mostrar outro sentimentos, para deixa ele notar o
acontecido sozinho.

Ele parecia um pouco aflito com tudo isso
então sigo ele até irmos para a sala onde estão as maquinas que
nos levaram para nosso destino.





[off: foi mal pelo post curto mas hj passei em função da facol, fazendo minha grade horarios então n tive muito tempo e n quero deixar parar a mesa por mim, então espero q comprienda vlw]

Gender mergulhara seus pensamentos em sua prancheta eletrônica, percorrendo sua extensão com os olhos inúmeras vezes, enquanto coçava o queixo irregular com o polegar e indicador esquerdos. Uma iluminação azulada singela era disparada da lâmina de cristal que compunha a tela do aparelho, diretamente no rosto do capitão.

Apesar de parecer bastante distraido, as respostas para as questões impostas foram curtas e imediatas.

- Não me apego a detalhes, clone. Você vai descobrir que nenhuma missão periférica da República contém manual de instruções. Só temos o básico. Molde-o com as ferramentas que possúi para chegar a um resultado favorável. - e a luz azulada mudou para tons de verde. Yager preciptou sua questão, e Gender igualmente não moveu o olho da prancheta - Gostaria? E eu gostaria de uma nave funcional, e um moleque que não a apelide de forma pejorativa. - seu tom de voz permanecia calmo, mas as palavras saltavam desenfreadas de sua mandíbula espinhenta - Ao que parece, nenhum de nós têm o que quer. Alguma questão mais? - chegava a ser levemente irritante a forma desdenhosa com a qual ele lidava com o grupo.

Seus traços fortes apenas mantinham sua aparência severa ainda mais evidente, e seus olhos amarelos fogo estranhamente contribuiam com um certo tom de sarcasmo em suas palavras.

Finalmente desligou a prancheta e berrou pelo nome de Cody, que não apareceu por lá. Deveria estar ocupado com algo externo à nave. Ao lado, a porta veicular lateral para embarque e desembarque de maquinário pesado estava finalmente escancarada, deixando entrar a forte iluminação dos dias de Dornahun.

- Tenho certeza que todas as perguntas serão sanadas ao chegarmos em Haali. No momento só perdemos tempo parados aqui. Se chegarmos rápidamente lá podemos usar o tempo como vantagem. - Finalmente a serenidade começava a retomar as palavras de Gale. - Acho que poderiamos nos dividir em dois grupos, um mais a frente e outro seguindo logo atraz. Assim podemos nos previnir de alguma armadilha. Eu me proponho a ir na frente com mais dois. Algum batedor se habilita? - Disse enquanto subia em uma das Bikes.

Não me apego a detalhes, clone. Você vai descobrir que nenhuma missão periférica da República contém manual de instruções. Só temos o básico. Molde-o com as ferramentas que possúi para chegar a um resultado favorável.

- Sim, senhor. Ghost se retirando. – Foi uma resposta ríspida, mas eu estava acustumado. Era totalmente normal no meio militar. Você não pode esperar educação e puxação de saco de quem te manda arriscar a cabeça em diversos planetas, de diversas formas.

Me retirei para ir checar a minha speeder bike. No caminho, Yohali passou por mim. Eu a olhei passar com o canto dos olhos, movimento que não deve ser visível quando estou de capacete. Pelo que eu vi, ela foi falar com o capitão e com certeza não receberia o melhor dos tratamentos. Tive um impulso de dar meia-volta mas me conti. Eu tinha que checar se estava tudo certo para terminar de vez com essa missão. O que que tava acontecendo comigo?

Me aproximei das speeder bikes e tinha algumas vagas e outras com o seu condutor as examinando. Escolhi aleatoriamente uma vaga e fui checar. Ela parecia normal, ia correr bem pela superfície do planeta. Eu estava quase convencido de que elas estavam prontas quando algo veio a mente. Algo da pesquisa que eu fiz na nave antes dela ser atacada: Bússolas. Nesse planeta, somente as bússolas dos Bith funcionam. Se nessas bikes estiverem bússolas padrão da república, vamos falhar miseravelmente logo no começo da missão. Me aproximei do rapaz da bike mais próxima de mim:

- Sabe se as bikes estão esquipadas com bussolas dos Bith? – Era o piloto da nave, Yager. Ele deveria saber.

- Bússola Bith? Sei lá, cara! Eu só sou um atirador e algum idiota mandou eu pilotar essa banheira. Eu nem sabia que a gente estava carregando essas bikes! Vai ter que perguntar pro seu bem humorado superior...

Aquela não era a melhor das idéias. Eu tinha aprendido que não ia adiantar nada reclamar com o capitão. Eu teria que arriscar isso também, mesmo que nenhumas das bikes tenham as bússolas apropriadas, levaria muito tempo para providenciar e equipar. Novamente essa missão corria o risco de falhar por desleixo...

- E Yager, precisamos montar uma estratégia. Não podemos ir de qualquer jeito, numa corrida pra vê quem chega primeiro pra salvar a república. Provavelmente vamos encontrar resistência da federação e temos que fazer manobras evasivas e de ataque de forma organizada.

- O plano, cara? O plano é montar nessas belezinhas e atropelar qualquer um que apareça na frente pra gente terminar logo essa missão nesse buraco. - Mas Bas logo pensa direito. Aquele não era um bom plano, apesar de ser o que ele verdadeiramente queria.

- Vamos precisar de um batedor. Talvez você ou o seu outro amigo de armadura vermelha. Ou os dois, sei lá... O resto escolta os Jedis. Lembrando que sem eles, não conseguimos finalizar a missão. Eles precisam chegar vivos.

Parecia uma boa idéia. Realmente precisávamos de um batedor. Resolvi ligar o comunicador na freqüência dos outros 7 integrantes da missão e resolver isso:

- Atenção todos. Precisamos definir um plano para chegarmos vivos ao nosso destino.

Logo, um dos Jedis que estava próximo de mim deu a sua opinião:

- Acho que poderiamos nos dividir em dois grupos, um mais a frente e outro seguindo logo atraz. Assim podemos nos previnir de alguma armadilha. Eu me proponho a ir na frente com mais dois. Algum batedor se habilita?

- Ótima idéia, senhor. Eu gosto da idéia de dois grupos. Minha proposta é que o piloto, Yager seja o batedor com os DOIS jedis indo logo atrás dele – Bas se virou supreso com a minha proposta. Continuei com a explanação da minha idéia - Acho que ele seria um bom batedor e os jedis com sua percepção aguçada, serviriam como um radar e uma proteção ao batedor, caso tenha uma armadilha à frente. O resto seguiria mais atrás protegendo a retaguarda, servindo de reforços e dando espaço para flanquearmos.

Talvez eu tenha falado demais, mas tinha convicção no que dizia. Achava aquela equipe capaz disso.

- E então? O que acham?

-Eu concordo com Gele devemos nos dividir em dois grupos, cada grupo deve conter um do Jedis.

-Alguem tem outra ideia, pois não temos muito tempo.

Quero tentar centir algo na Força.

aikapetru efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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- RX se oferece para acompanhar um dos mestres Jedis!!! - e voltasse para Gale, - Posso seguir como batedor senhor!!!

OFF> Nem ia postar, RX aceitará o grupo que os Jedis o colocarem e não discutirá planos por enquanto... então é isso, vou aguardar a sequência!!!

Bas pensou em levantar a voz e responder a Gender, mas seria perda de tempo. Virou-se, xingando a geração de seu superior até a última linhagem. Era melhor saírem logo dali, ou sua arma poderia disparar acidentalmente na cabeça daquele porco.

Rumou aleatoriamente até uma bike. Seria aquela ali mesmo. Não via diferenças nelas. Sabia que seria mais uma missão suicida para eles, enquanto os senhores da república ficavam com seus traseiros confortavelmente assentados em suas poltronas. Apesar disso tudo, sentia-se bem. Sentia-se novamente na Orla. Sentia-se em casa. Acordou quando um clone falou com ele:

- Sabe se as bikes estão esquipadas com bussolas dos Bith?

- Bússola Bith? Sei lá, cara! Eu só sou um atirador e algum idiota mandou eu pilotar essa banheira. Eu nem sabia que a gente estava carregando essas bikes! Vai ter que perguntar pro seu bem humorado superior...

Parecia que não tinha sido só Bas a levar coices daquele porco. Ou era uma ordem expressa aos clones não encher o saco do superior, já que Ghost nem saiu do lugar.

- E Yager, precisamos montar uma estratégia. Não podemos ir de qualquer jeito, numa corrida pra vê quem chega primeiro pra salvar a república. Provavelmente vamos encontrar resistência da federação e temos que fazer manobras evasivas e de ataque de forma organizada.

Confusão. Era a primeira vez que alguém falava com Bas daquela forma. Normalmente ele trabalhava sozinho, ou dava ordens ou as recebia, como um trabalho. Agora tinha que discutir com alguém que estava em mesmo nível. Trabalhar em grupo nunca fora o forte desse cara...

- O plano, cara? O plano é montar nessas belezinhas e atropelar qualquer um que apareça na frente pra gente terminar logo essa missão nesse buraco. - Mas Bas logo pensa direito. Aquele não era um bom plano, apesar de ser o que ele verdadeiramente queria.

- Vamos precisar de um batedor. Talvez você ou o seu outro amigo de armadura vermelha. Ou os dois, sei lá... O resto escolta os Jedis. Lembrando que sem eles, não conseguimos finalizar a missão. Eles precisam chegar vivos.

Foi a primeira coisa útil que Bas disse naquele dia? Não se sabe o motivo, mas o clone não achou aquela idéia ruim. Chamou todos para definir uma estratégia, mas logo seu primo espertinho veio com um plano melhor:

- Acho que poderiamos nos dividir em dois grupos, um mais a frente e outro seguindo logo atraz. Assim podemos nos previnir de alguma armadilha. Eu me proponho a ir na frente com mais dois. Algum batedor se habilita?

O plano não era ruim, mas Bas tinha imaginado algo diferente do que o clone Ghost definiu segundos depois.

- Pera aí, eu vou na frente? Eu não sou um clone cara. Você pode ter sido treinado com as melhores técnicas e estratégias de sei lá onde, mas eu cresci no lixo, cara! Como quer que eu guie todo mundo? A idéia de dois grupos não é ruim. O principal é que um Jedi chegue até os caras lá, não é? Então podemos colocar um Jedi em cada grupo. Para cada Jedi, um soldado para tomar conta dele. E os outros vão protegendo, que tal?

Bas realmente não entendia nada de posicionamento em batalhas, mas aquilo parecia fazer sentido em sua cabeça. Esperava conseguir passar isso para os outros.

- Gale vai protegido por Ghost. Eu e a Twi'lek que não sei o nome escoltamos eles. O outro jedi vai protegido pelo Clone vermelhinho, junto com o robô e... quem mais vai com a gente? Enfim, vamos em dois grupos, com dois centros, mas vamos juntos até lá! Faz sentido?

Olá, queridos jogadores.

Estamos adentrando agora a primeira parte da aventura, que compreende o caminho entre a Colosseun III e a Cidade Estado Bith, em Dornahun.

Ocorre que a missão de vocês, antes puramente diplomática, agora equilibra-se sobre um fino fio de seda, prestes a ser cortado pelas garras afiadas do Vice-Rei Nute Gunray. Necessitam então chegar a Haali antes que as tropas dróides federativas, e possuem uma hora de vantagem sobre Gunray e sua corja.

Claro que, como em todo bom RPG, haverão obstáculos nesta corrida. Estes obstáculos já estão pré-definidos, e sem medo revelo que serão três. Sim, três obstáculos pelo percurso, mas todos eles são facultativos, ou seja, podem passar direto, sem muito risco.

Mas por que eu estaria revelando isso?

Primeiro que sei que meus jogadores não praticam o Metagame, então sinto-me à vontade para abrir alguns pontos da trama. Depois, que quero tratar de um assunto que dificilmente tenho a oportunidade.

São personagens adultos e independentes uns dos outros (exceto por RX 5770, que depende dos Jedis). São capazes de tomar decisões.

Serão três obstáculos NÍTIDOS. Se pararem, terão na consciência que perderão tempo, e isto dificultará a conclusão da missão principal. Se não pararem, sabem que estão um passo mais perto de concluirem com mérito a missão, mas deixarão para trás pontos importantes da trama.

Não coloquei obstáculos por colocar. Todos eles influenciarão em um dos dois caminhos até o final da trama, e pode ter certeza que influenciarão.

Bem, sabendo disso, encerro a parte de conversas amistosas e partiremos para a parte de regras!

Sim!

Estarei adicionando regras novas para combate.

São muitas regras, então decidi que cada combate eu acrescento uma, assim não fica pesado ;)

Mas farei isto outra hora, que estou sem muito tempo ;)


Finalmente o capitão franziu pela última vez a testa. Sua fronte espinhosa pareceu saltar com o movimento brusco de suas sobrancelhas. Um som baixo marcou o desligamento da tela da prancheta, e Gender a levou para baixo do braço.

- Mapa detalhado? - seu olhar era tão calmo que desta vez realmente passou um calafrio na espinha dos presentes, já pressentindo o que viria a seguir. Desacreditado, Gender surpreendeu a todos apenas levando uma das mãos à testa, secando alguns respingos de suor que lhe haviam saltado após os raios de ultravioletas da estrela do sistema adentrarem pelo portão de desembarque, agora aberto. Não respondeu. Virou as costas e saiu, como se à ele nada houvesse sido dirigido, recebendo uma continência de um dos clones que havia próximo à entrada.

O clone de imediato corre até eles. Não estava usando capacete, nem mesmo portando uma arma. Além disso, haviam diversas marcas de escoriações em sua armadura, e uma tipóia que pendia seu braço esquerdo.

- Senhor, Átila 44ER-22 apresentando-se! - apresentou continências à Bolt. - Devo informar que possuíamos apenas uma bússola bith, que esperávamos utilizar à bordo da Colosseun III. Infelizmente só pudemos carregar uma das speedbikes com ela. Mas programamos seu dróide com a rota correta. Quase um GPS improvisado, mas deve servir, caso algo ocorra com a bússola. Senhor, sua encomenda em granadas. Permissão para retirar-me, Senhor! Há assuntos de reparo que exigem minha atenção no Comando Central! - finalizou.

A Razalon FC-20 era um modelo bastante elegante de Speeders, extremamente confortáveis, cujo assento em couro sintético possuía micro fibrilas espaçadas, que adequavam-se confortávelmente ao peso e altura do piloto. Um ajuste inteligente por raças pode ser acessado em seu painel, tornando-a perfeita para atender a mais de 55 espécies da Galáxia.

Seu sistema complexo era potente tal qual um X-Wing de menor potência, e era capaz de cruzar grandes distâncias com o mínimo de fragmento prismático. Quem não sonharia pilotar uma destas?

À frente, o deserto abria-se extenso em um amarelo dourado, aguardando para abraçá-los em suas traiçoeiras espreitas sombrias.


Jogadores: Vocês podem interpretar da forma que quiserem. Podem tentar alguma nova ação ainda na Colosseun III, assim como um novo contato entre os NPCs.

Se decidirem partir, definam de forma clara a estratégia a ser utilizada!

Este turno está sendo curto, mas esperem por muita ação, intrigas, reviravoltas e surpresas agradáveis ou não!

Vamos lá!

- Então ficará assim: Yohali e Ghost vocês vem comigo no segundo grupo. Os outros vão na frente para reconhecimento de território. Separados fazemos menos volume, podendo se esconder melhor. E também nos previnimos de alguma armadilha. Mantenham contato o tempo todo conosco. - Disse olhando para o rosto de cada um daqueles que seguiriam para cidade dos Biths. Voltou-se então para um dos clones da tripulação da nave. - Será que você poderia me providenciar cantis com água e algum kit de primeiros socorros? E Capitão, alguêm mais virá conosco?

Após suas reivindicações serem (ou não) atendidas, esperou algum tempo após o primeiro grupo seguir, para então mergulharem nos perigos que o deserto abrigava.

Depois de opiniões e propostas, a equipe tinha acertado a sua organização. Eu iria atrás junto com a Yohali e um dos jedis. Além disso, ficaríamos com a bússola. Enquanto montávamos nas speeder bikes e preparávamos os suprimentos, eu virei para o jedi:

- Estou a seu dispor, senhor.

Depois, virei para a Yohali:

- Tente ficar bem... E viva. - Aquele pensamento era mais forte pra ela do que pra qualquer um da equipe, mesmo pros jedis. Isso era estranho pra mim.

Por fim, liguei o motor da bike. Iámos partir.

Bas encarava seu primo por um momento. O que acontecia com ele? Bas o tinha estrangulado alguns dias antes. Será que arranhar o rosto um pouquinho, sendo bondoso, havia mudado seu humor daquela forma? E por que escolheu seguir no grupo diferente de Bas? Estranho, mas não era hora de discutir.

- Tudo bem, seguimos na frente então. Vou liderar o grupo um. O grupo 2 vai com a bússola e nós vamos a frente com o droid que tem a configuração salva, se referindo a RX.

Era hora de partir. Nenhuma despedida calorosa ao superior ou ao familiar. Era só uma missão em que ele deveria ficar inteiro e levar aqueles dois Jedis para encontrar os tais Bitchs. Subiu na Speeder e acertou o comunicador:

- RX, ouvindo tudo claramente? Você copia? - e depois voltou-se ao outro grupo:

- Grupo dois, comunicação confere?

Acelerou.

Depois de uma resposta um tanto ríspida do comandante, Yohali decide ficar quieta em seu canto. Pensou consigo "Mas que cara chato... Eu ein... Será que ele chupou Buorks* antes da viagem...? Bem, isso explicaria a cara feia dele...
Ficou viajando por um bom tempo até que uma voz chamou sua atenção. Era o clone que ela havia ajudado mais cedo... Como era o nome dele mesmo? Bem, ele se dirigia a ela de uma forma estranha.. Como se estivesse confuso.

- Tente ficar bem... E viva.
- Está bem... Tentarei não morrrer - Disse ela, erguendo uma sombrancelha notando a confusão na voz dele. Viu que todos ao redor já se agrupavam em torno das Bikes e perguntou ao clone - Você sabe em que grupo eu vou? eu ouvi algo sobre se dividir, mas nem prestei muita atenção...

*Buorks:

Você sabe em que grupo eu vou? eu ouvi algo sobre se dividir, mas nem prestei muita atenção...

- Bom, vai ser mais fácil me certificar que você vai ficar viva. Você vem comigo, no meu grupo. Anda, já estamos de saída. - Ghost disse isso com um pequeno e involuntario sorriso no rosto. Sorte que ele estava de capacete e ngm podia ver isso. Pra quem o ouve e só ve o rosto indiferente de seu capacete, suas palavras podem parecer ríspidas ou soarem como uma ordem.

Esperou a bela twi'lek subir na sua bike e ligar o motor para virar o rosto para frente e focar em sua missão.

O som proveniente dos motores das Speeders era uma leve repetição de pequenos estalos quase inaudíveis, acompanhados por um zunido insistente, porém agradável, de uma tonalidade quase inaudível. Eram veículos para invasões velozes, com abafadores internos e externos, a esconder-lhes o som ao máximo. Sua carenagem amarelada era um auxílio com camoflagem em meio à areia que extendia-se sobre as rochas por quilômetros a fio.

O vento chocava-se contra vossos rostos, trazendo consigo fragmentos de poeira, que agiam como minúsculos canivetes a arderem-lhe a pele (exceto pelos clones e seus capacetes). Por diversas vezes eram obrigados a apertarem os olhos, na tentativa de protegê-los.

Os caminhos serpenteavam, seguindo a trajetória dos filetes e braços dos rios abundantes, de água, porém, corrosiva em sua natureza ácida. Pouco havia de potável, e geralmente acumulava-se em lagoas e oásis, que tingiam de vida o deserto. Uma vez fora deles, somente sobreviviam animais muito adaptados e poucas plantas escondidas nas frestras das rochas. O odor era forte, estranho, lembrava o próprio Iodo (Yoda) dos medicamentos utilizados ainda na Colosseun III.

Allsabath fazia-se alto e pleno, tingindo a paisagem de um amarelo queimado, desenhando sombras escuras nas rochas, liberando uma leve irradiação de calor, imperceptível, mas que refletia a areia no horizonte como um grande espelho.

À frente, RX-5770 parecia processar informações contínuamente, enquanto luzes refletiam o relevo captado por seus olhos positrônicos, transformando tudo em gráficos tridimensionais, comparando-os com os dados das coordenadas, calculando possíveis rotas seguras, uma vez que as coordenadas por si só ignoram obstáculos pelo caminho.

---

Bapan somente seguia a trilha de poeira que erguia-se das lufadas de ar resultantes das acelerações de RX, mas seu pensamento estava em outra parte. Perdera um braço, e seu companheiro Gale tivera sua face desfigurada. Sua mente mergulhava em um poço profundo de dúvidas. Será que estava pronto? Desejava ser capaz de proteger àqueles que lhe confiavam a vida, assim como ele confiava a sua aos que lhe cercavam, mas um estranho distúrbio tapou sua visão. Agora não entendia se era mesmo capaz de enfrentar os riscos. Não sabia se poderiam sobreviver, ou se seria capaz de entregar-lhes em mesma escala a confiança nos jedi depositada.

À medida que a dúvida crescia em sua mente, as palavras de seu mestre ecoavam em retorno, uma mão extendida na escuridão. Trêmula, reverbava nos ecos infinitos, como uma lembrança presente e tênue em sua mente. "Bapan, minha criança. Há muitas maneiras do Lado Negro manifestar-se no mais íntimo de um Jedi. A dúvida é uma delas. Não permita que a incerteza consuma seu coração. Você é forte, Padawan. Acredite em ti, e cresça reluzente, criança". Sorriu. Seu coração encheu-se de coragem e Força, e sua mente voltou a focar-se na missão.

---

Bolt, austero e seguro como o habitual, mantinha-se firme ao lado de Bas. Era um importante aliado. Sua sagacidade percebera algo estranho à frente, mas confiou que seu líder entenderia igualmente o motivo de sua preocupação.

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Bas estava centrado. Seus olhos percorriam a imensidão desértica, buscando possíveis movimentos provindos de qualquer parte. À frente, um problema. As trilhas imaginárias traçadas por RX adentravam uma cadeia rochosa, atravessando morros pedregosos, que cercariam a "estrada" em ambos os lados.

Não era do conhecimento de Yager as tribos hostis que mantinham territórios em Dornahun, mas era de sua natureza esperar o pior em qualquer situação. A Federação estava em Dornahun, e, se houvessem emboscadas no caminho, ali estava um ótimo local para instalá-la. Poderiam haver dróides no topo das rochas - exatamente o pensamento de Bolt.

Vamos lá! Vou exigir um teste de Percepção!

Bas Yager possúi esta perícia, o que lhe garante +5 no teste!
Bas Yager possúi Sabedoria 9, o que lhe concede uma penalidade de -1 no teste!
Bas Yager está no lvl 2, logo ele recebe um bônus de +2 no teste!

O total é +6 para conseguir atingir o sucesso 18 (tire 12 no dado).

18 - o terreno baixo lhe desfavorece enxergar o que há no topo. Os morros não são altos, possuem 30 metros no cúme, possuem uma formação que lhe facilita a escalada, mas nunca conseguirá levar sua Speeder lá em cima.

Soluções interpretativas garantem bônus nos testes! Dúvidas, pergunte a mim por PM, Msn ou no chat, e eu lhe digo quais bônus acrescentarão-se ao teste, se você conseguir ter boas idéias para facilitá-lo! =D

O resultado deste teste irá influenciar minha próxima postagem. Lembrando que se você não mandar pararem seus aliados, eles seguirão sem teste! Interprete os gestos de Yager!

O grupo traseiro notará que pararam, e poderão diminuir sua velocidade, se assim desejarem!

Boa sorte!

Gale ainda estava incógnito. Sua face marcada agora apresentava um traço austero, e sua mente dividia-se entre a missão e a estranha visão, seu tormento. Imaginava se o distúrbio que a força sofreu em seu corpo durante a batalha dróide estaria relacionado com o pesadelo, e desejou íntimamente comunicar-se com seu mestre. Mas ali, frente ao grupo, seria impossível. Seus midi-chlorians percorriam seu sangue com voracidade, e ele podia sentir seu corpo pulsar um sentimento ainda incompreensível, mas de muito agrado, enquanto contornava as margens rochosas do rio esverdeado.

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Ghost era um poço de dúvidas. Jamais havia desconcentrado-se em uma missão, e desta vez sua mente inundava-se de pensamentos não-objetivos que transbordavam-lhe o peito com estranhos sentimentos fluentes jamais antes sentidos. O que se dizer de alguém criado para batalha, que jamais conheceu sequer compaixão, agora exposto a um sentimento negado aos clones? Identificaria-o mesmo como ternura, ou apenas pensaria-o desconfiadamente como algo acerca da atmosfera daquele local? Este frio estranho no ventre, este vazio inexpicável, as cócegas ao fundo do peito, quando respira. Sintomas? O perfume dela em sua mente, impregnado em suas vestes, deturpando sua concentração, destruindo sua concepção de vida. Estaria a tornar-se um perigo? Uma falha em seu corpo? Doença?

Desviou subtamente de um rochedo! Quase não pôde notá-lo, perdido em seus pensamentos. Estava mesmo perigoso.

---

Yohali simplesmente amava o vento contornando seu ventre e ombros, acariciando sua pele macia, mesmo com os constantes infortúnios proporcionados pelos grãos suspensos no ar, ainda assim era uma agradável sensação de liberdade. Não conteve seus lekkus, deixando-os soltos ao balanço que o ar desenhava atrás de si, enquanto apertava levemente os olhos púrpuras. Um sorriso malicioso torceu seus lábios para a direita. Ultrapassou Ghost em um tom de deboche amistoso, alcançando Gale à frente. Apesar da tensão de seus objetivos, sentia-se confortável e estranhamente alegre. Dornahun é mesmo um lugar misterioso.

Spoiler:

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Turno interpretativo! Fiquem à vontade para realizar ações! Podem confiar em postar dúvidas no Chat, PMs ou MSN para mim, as responderei o mais rápido possível!

Lembrando que eu coloquei testes apenas para Bas Yager, o que não significa que não possam realizar testes também, mas sempre utilizando o bom senso. Presentearei com experiência as boas idéias, e penalizarei o que eu considerar metagame.

Podem comunicar-se entre si, com os comunicadores das Speeders.

Interpretem! =D

Star Wars voltará à forma! ;)

Vamos lá!!!

Não era a posição mais confortável que Bas tinha arrumado nos últimos tempos. Estava liderando aquele grupo numa corrida contra o tempo até uma cidade que deveria estar em algum lugar por ali.

Seus olhos eram feridos constantemente. Hora pelos afiados grãos de areia, que iam ao encontro dos speeders e seus pilotos, hora pela luz, que refletia dourada naquela imensidão desértica.

Mas ele sabia que não podia descansar os olhos em nenhum momento. Soltou um pouco os comandos e tentou deixar seu capuz mais próximo ao rosto. Ajudou um pouco. Não era bom ficar pilotando com luz na cara ou os olhos cheios de poeira, já que a qualquer momento poderiam ser atacados. Apesar da pouca experiência, Bas sabia que aquilo era completamente possível naquela situação. Possível não, era provável!

Aproximaram de uma estranha formação rochosa. Era como uma grande escarpa, com um desfiladeiro em suas entranhas. Aproximando, fez sinal com a mão para que seus companheiros diminuíssem a velocidade. Ao se aproximarem, pararam.

Não era preciso nenhum treinamento do exército para que qualquer idiota soubesse que não era uma boa idéia passearem por ali. Bas olha para o clone Bolt, mas o capacete atrapalha a comunicação visual. Eles logo voltam a olhar o desfiladeiro, mirando principalmente o seu topo. Era um lugar perfeito para uma armadilha. A idéia mais lógica e mais seguro veio na mente de Bas primeiro:

- RX, há alguma possibilidade de contornarmos o desfiladeiro?

A resposta do droid fora seca e mecânica. Poderiam, mas levaria tempo. Muito tempo. E não podiam perder cada segundo que tivessem. Pragueou, e logo olhou para a subida, que não parecia complicada.

- Bolt, acho que podemos subir por aqui. - e apontou um caminho, que poderia ser facilmente alçado. Esconderam as Speeders e começaram a se preparar.

- Eu vou ver se tem algo lá em cima. Bolt, fique no meio do caminho para reforços, certo? Bapan e RX, escondam-se e digam para os outros fazerem o mesmo. Em breve saberemos se é seguro passar por ali...

O caminho apontado somente parecia mais tranquilo. As pedras secas arranhavam as mãos daqueles que escalavam. O vento nas escarpas eram fortes, mas não o suficiente para desequilibrá-los. Serviam somente para cortar seus rostos. Mas aquilo deveria ser feito. Seria loucura atravessar aquele caminho sem verificar a segurança. E Bas era o batedor daquele time. Ele deveria verificar os caminhos. Fazia reclamando, mas fazia.

Chegando ao topo, vendo Bolt mais em baixo, sentiu-se seguro para verificar o planalto. Fez uma varredura com os olhos, buscando qualquer coisa ali que seria estranho.

Teste de percepção:
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11

Só então subiu mais um pouco, na tentativa de verificar todo o local. Escondeu-se atrás de uma rocha e voltou a fazer seu trabalho.

Furtividade + "sorte" da Força:
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12

+
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4