Capítulo I - Uma Corrida contra o Tempo!

@Yohali e Ghost:

O Twi'lek não identificado tenta surpreender a pequena vigarista de pele púrpura, mas os reflexos de Yohali não permitiram sequer um toque em sua pele delicada. Removeu a arma da frente do golpe com facilidade, deixando o corpo pesado de seu conterrâneo racial cair sonoramente contra o solo!

De imediato ele tenta mover os braços para erguer-se, mas sente o sutil toque da sola do cuturno de Yohali roçando suas costas! A Twi'lek vigarista pisa sobre seu prisioneiro, apontando-lhe a arma diretamente para a nuca.

- Ã-hã! Não sou sempre generosa ao poupar vidas que não me interessam, senhor. É bom que não se mova. - disse, deliciando-se com o fato da humilhação. Virou-se para Ghost e soltou uma provocação alegre com uma feição especialmente travessa - Espero que não tenha se machucado, Clone! Não posso estar sempre cuidando de ti, afinal! - sorriu.

Ghost não estava em seus melhores dias, sentia-se bastante deslocado com o grupo. Até o presente havia sofrido mais ferimentos que havia causado, e isto era reflexo de uma falta de atenção que ele não era capaz de deter. Antes, em seu grupo ACR de elite, jamais cometera um só descuido, e agora, com a presença de Yohali sempre próxima, não conseguia manter 100% do foco em suas tarefas. Não compreendia de emoções, não fora criado para tê-las, e aquilo consumia-lhe a mente cada vez mais.

@Bas e RX-5770:

Bas esgueirou-se e encostou as costas na pele espêssa e quente do Reek, sentindo as nuances de suas inúmeras rachaduras que assimilavam-se muito à pele de um elefante adulto. Ao tocá-la, notou que a criatura ainda estava viva, mas sem energia alguma para lutar contra a morte eminente. Espasmos e sopros de vida moviam seus músculos e a superfície de seu corpo respondia com leves solavancos.

Olhou para sua enorme carranca, e notou que suas narinas abriam e fechavam frenéticamente em busca de oxigênio, mas o profundo corte na garganta inundara sua traquéia com sangue fervente, e o que podia-se ouvir era o som da criatura se engasgando em desespero.

Por sorte suas patas não mais se moviam, estavam completamente estáticas.

Não era nada agradável estar tão próximo deuma criatura agonizante, mas Bas manteve seu foco. Não tinha idéia de onde surgiram aqueles bikers, mas estavam atrasando o grupo, e muito. Logo a vantagem de tempo em relação a Nute Gunray.

Apoiou seu rifle próximo ao estômago da criatura e resmungou algo para o dróide sob o comando dos jedis, que imediatamente girou seuvibrocajado e guardou-o nas costas para ter as mãos livres!

Saltou sobre o corpo do reek no exato momento em que Bas puxava o gatilho, causando uma onda em sua gordura corporal, desviando a rota do disparo! O salto seguinte de RX fora surpreendente! Não alcançou o topo do penhasco, mas lhe garantiu grande vantagem de tempo! Fincou suas mãos e pés robóticos violentamente contra as rochas e passou a escalar a estrutura como se estivesse na horizontal.

O disparo de Yager atingiu o próprio Reek à sua frente, e um belo jorro de sangue emergiu, atingindo-o, banhando sua face e vestimentas com sangue quente e fétido!Nem mesmo pôde praguejar, pois se sua boca fosse aberta, com certeza engoliria alguns copos do líquido rubro!

Quando o jorro perdeu potência finalmente Bas pôde passar as mãos para remover o excesso dos olhos e voltar a os abrir.

Bem, ao menos a criatura morreu, finalmente.

@Bapan e Gale:

Finalmente o controle havia cessado.

O homem voltou a si como quem emerge de um pesadelo em um espasmo de realidade. O baque fora tremendo! Nem ele mesmo conseguia compreender o real motivo de ter confiado tanto em Bapan, que lhe cedeu suas armas e inclusive permitiu ser amordaçado.

Arregalou os olhos e voltou-se ao Jedi, que apenas sorria ao dar o último nó.

Não longe dali, dois adversários circundavam uma pequena zona de combate com as guardas altas. Um deles estava desarmado, e outro possuía um sabre azul reluzindo flashes em seu rosto semi-destruído.

O medo na face do rapazote estava quase claro, mas sua feição áspera tentava escondê-lo à todo custo. Jedis são totalmente incomuns tão próximo da Orla Exterior, e ele provavelmente jamais havia visto um, quiçá batalhado com algum deles, o que também justifica a parcial ausência de prudência ao atacar um sabre de luz.

Abaixou-se vagarosamente e encheu os punhos com terra, erguendo o montante em cada mão. Seu próximo movimento era previsível, mas não menos ameaçador: era comum arremessar punhados de terra na face do adversário, muitas vezes não para prejudicar-lhe a visão, mas também para atrair atenção.

Não houve tempo de conclusão de ação, no entanto!

Uma voz rouca percorreu o campo de batalha, e com os dois reeks barulhentos amordaçados ou mortos, todos puderam ouvir.

@Para todos:

Bolt finalmente aproximou-se do centro da arena, onde Yohali dominava um Twi-lek verde-musgo, com Ghost aproximando-se calmo a bater a poeira de sua armadura. Bas estava empapado em sangue, e arrancava agressivamente a sujeira de sua face e cabelos, deixando um tanto de lado a preocupação com o adversário.

Sobre o morro pedregoso, RX já havia destruído a arma do biker, e agora o transportava sob custódia até o chão.

Bapan empurrava um segundo capanga com os braços amarrados, empurrando-o perto do centro.

O terceiro e último deixava escorrer por entre seus dedos toda a areia pega, erguendo os braços em sinal de rendição. Isto tudo após um único grito, provindo do Twil'lek ao chão:

- CHEGA!

Fora um único urro, rápido e feroz, e, como se um predador se abatesse sobre os bikers, de imediato todos eles soltaram suas armas e renderam-se sem pestanejar.


O vento passava tranqüilo entre as formações irregulares de rochas ao redor da única trilha existente, quase que uma estrada sem sinalizações por onde o grupo estava a seguir.

Ao centro, entre dois corpulentos Reeks, um grupo estava parado a dialogar com o líder de um bando biker.

- Não há mais motivos para luta, homens. Estes republicanos não nos representam ameaça. - ele não tentava mais mover-se, e apenas deixava seu rosto colado à areia que lhe colava o suor - Só estamos ganhando a vida por aqui. O que republicanos fazem tão longe da proteção do Chanceler? Aquele crápula pretende expandir ainda mais seus domínios? Somos homens livres, não podem nos deter. Quer sair de cima de mim, senhorita, não estamos mais em condições de tentar nada estúpido!

Seu tom de voz era calmo, mas mesmo assim sua voz fazia-se ouvir imponente, era um líder nato. Seus seguidores estavam ao seu redor, de joelhos e com as mãos na nuca. Pareciam importar-se com algo.

- Senhor... o Umpa... ele... bem... - alguém sussurrou.

- Umpa se acidentou lá atrás. O clone deu cabo dele. Se tivermos sorte, ele estará vivo. - completou. As respostas surgiriam de acordo com as perguntas.



Oi criançada!

Postarei de 5 em 5 dias, seguindo o padrão da Mestre Wind!

Quem não postar antes do prazo, perderá o turno, e eu assumirei a personagem por um turno, como fiz com Yohali, tentando ser fiel à personalidade de cada um.

A segunda vez que não postar antes do prazo sem justificativa, receberá uma advertência.

Três faltas serão consideradas abandono, ok?

Se alguém quiser assumir a personagem, assumirá, como o Hammer assumiu nosso querido Bapan Kepar. Se ninguém quiser, tornar-se-á um NPC, e permanecerá no grupo enquanto me convir!

-- Galera, lembrem-se que RPG é sempre segundo plano em nossas vidas, não deve nos consumir, não se sintam obrigados a postar! Mas podem gentilmente se explicar no chat! Ninguém ficará bravo, e agilizará a partida!

Todos felizes?

Vamos retomar a velha forma! ;)

Yosh!

Confiram o tópico de fichas hoje, que finalmente uparei as fichas atualizadas!

HWADUHIUDH

O cheiro de sangue dos Reeks misturava-se a poeira que estava solta e levantada pelo cenário do empasse finalmente encerrado.

Bapan ao caminhar em direção de Yohali e Gost recolhe seu sabre em sua cintura, com o desfecho soado pelo líder dos Bikes, armas não seriam mais necessárias naquele local. Durante seus longos passos o Jedi aproveita para limpar um pouco as vestes de sua roupa do excesso de poeira acumulada.

Ao ouvir as palavras do líder do bando insinuando que nos estávamos ali à bem proveito do Chanceler, Bapan logo o responde:

-Não estamos aqui a mandado do Chanceler.

Enquanto Bapan questiona o Twi-lek o avistava a olhar ao corpo de seu subordinado.

-Sentimos muito pelo seu homem, não era nossa intensão.
Completando...

-Sou Bapan Kepar, um Jedi a serviço do Senado Galático. Com um leve balançar de cabeça Bapan estende a mão ao Twi-lek.
-E vocês?

Fiquei de pé quase perdendo a seqüência de movimentos rápidos que a Yohali fez para subjugar nosso refém. Aquilo fora impressionante. Ela solta uma piadinha com um sorriso no rosto que eu só retribuo com um levantar de ombros. Aquela parceira era... agradável para mim. Ela pode proferir palavrões, mas não pode negar que funcionamos bem nesse conjunto de ações improvisadas. Era algo bom que ao mesmo tempo me preocupava...

Ao redor, tudo parecia se acalmar. A poeira ia se dissipando e revelando os meus aliados se aproximando com os amigos do twi’lek rendidos após uma ordem do próprio verdinho. Ótimo.

Só estamos ganhando a vida por aqui. O que republicanos fazem tão longe da proteção do Chanceler? Aquele crápula pretende expandir ainda mais seus domínios? Somos homens livres, não podem nos deter. Quer sair de cima de mim, senhorita, não estamos mais em condições de tentar nada estúpido!

O mestre Bapan se apresenta e lamenta pela perca do bando. Como eu já estava mais familiarizado com o líder do bando, resolvi me abaixar e falar de forma direta com ele.

- Escuta, Twi’lek...Não somos os únicos aqui. Eu sinto te informar, mas essa guerra já chegou na sua porta e vocês terão que escolher um lado. Os separatistas estão rumo a um acordo para que esse planeta se torne a maior fossa da galáxia, entupida de droids e tiranos fazendo o que bem entender com as suas terras, suas mulheres e crianças. E estamos aqui para impedir... Temos que chegar em Haali antes deles. Seria ótimo para nós dois, Twi’lek, se deixássemos nossas desavenças de lado e chegássemos lá por um caminho mais curto que vocês provavelmente conhecem. E então? Minha amiga pode ficar tranqüila e sair de cima de você?

Ok, pode não parecer, mas este fui eu tentando ser diplomático. Talvez eu esteja acostumado demais com interrogatórios... Se ele pudesse me ver meu rosto, eu dava até um sorriso.

Aquilo era, no mínimo, nojento.

O movimento de RX causou uma movimentação não esperada no corpo daquele Reek. O tiro acabou acertando a carcaça a poucos centímetros do cano da arma. Litros e litros de sangue jorraram sobre Bas que, incrédulo, permaneceu parado, sem poder nem abrir a boca para praguejar. Mas garanto que ele pensou em vários palavrões!

Finalmente a sangria violenta cessou. O Reek, antes moribundo, agora finalmente jazia em paz. Talvez fosse melhor assim. Bas Yager não era o melhor amigo dos animais (nem de droids, humanóides e outros, na verdade), mas aquele grandalhão não precisava sofrer mais do que o necessário. Digamos que foi um tiro de misericórdia.

Passou a mão no rosto, na tentativa de livrar-se daquele espesso sangue que o cobria quase por inteiro. Sentia-se sujo e fétido. Ossos do ofício. Agora, com a boca livre, podia praguejar em paz:

- Tudo bem, então? Já que não temos mais que ficar aqui brincando de guerrinha, que tal pegarmos nossas coisas e tirarmos nossos traseiros deste planeta poeirento?

Como ele era chato!

Tirou o pé de cima do seu prisioneiro, ouvindo atentamente as palavras que aquele líder nato soltava ao vento, portanto sem abaixar a arma. Aquele troço verde já havia derrubado o Ghost numa fração de segundo, e tentava derrubar ela da mesma forma. Vocês acham que Yohali ia acreditar em meias palavras vindas daquele cara que sujava a honra dos Twi-leks? Não mesmo!
Assim que ele terminou o discurso, outras palavras se formavam na cabeça de Yohali, mas antes que ela pudesse tagarelar mais perguntas e ofensas, Ghost já havia dado um jeito naquilo.
Ghost, Ghost, Ghost! Mas que sujeitinho irritante era aquele também! Mais parecia um droide! Nunca se expressava! Ficava sempre com aquela cara de bunda, quaisquer que fosse as brincadeiras de Yohali. Pensou em como seria divertido atropelar ele com uma bike, acidentalmente.
Guardou o pensamento para si, esperando a resposta do líder.

Ganhando a vida?! Vocês quase tiraram a vida de um dos Clones da nossa equipe! - Sua feição não era nada amistosa. - Por acasa estavam caçando esses filhotes de Reeks para retirarem seus chifres? Na realidade isso não é bem do meu interesse. E se não chegarmos logo ao nosso destino é bem provável que não tenham nem liberdade, quem dera vida pra ganhar.a

Gale não se apresentava em uma posição ofensiva, mas ainda mantinha o sabre em punhos, apenas com a lâmina desativada.

O twi'lek mantinha uma face inexpressiva enquanto erguia suas costas até sentar-se, elegantemente mantendo suas duas mãos em seu colo, onde podiam ser vistas pelo grupo vigilante.

- Impedir? - os mais atentos puderam perceber as pupilas rubras percorrendo a superfície do solo, inquietas. Algo nas frases de Ghost havia incomodado muito o austero líder dos bikers. - Aguardei muito tempo pela intervenção da República, até acreditei que o interesse do Senado era mesmo a liberdade! - apesar das quase imperceptíveis rugas em sua face, seu tom de voz não alterou-se do normal um só minuto.

- A República não pode fazer uma tomada armada em Dornahun! - alguém se meteu na conversa - O território é Bith, não nosso! Este solo é neutro! - um olhar fulminante do Twi'lek calou a boca grande do biker.

- Como eu disse, a República não é capaz - e provavelmente nem quer - impedir atos separatistas ou crimes de guerra. Não temos fé em seu regime democrático, clone. Perdemos a fé quando queimaram nossas costas à ferro quente.

Gale Kaarl estava inconstante. Pulsava ainda o fervor da batalha em suas veias, a adrenalina parecia retida em seu sangue e mal podia conter os apertos de seu punho em sua arma. Alguns respingos escorriam em sua fronte. As palavras eram disparadas na direção do líder do bando, e a inexpressão de sua face ao ouví-las aumentava de alguma forma a raiva eminente em seu peito.

- O clone em questão acidentou-se comigo. Se eu quisesse derrubá-lo eu utilizaria uma arma, e não meu corpo. Caçamos reeks para sobreviver, tudo é muito aproveitável neles. Os chifres são realmente valorosos, mas de sua carne tiramos grande parte de nosso sustento, seu couro largo é muito útil, e de sua ossada confecciona-se utensilhos para uso geral. Sim, somos contrabandistas de marfim, e este é nosso produto.

- Só não quero estar aqui quando a mãe das mercadorias vier procurar estes dois! - cochichou um dos bikers próximo à Bapan.

- Algo mais, republicanos? - a palavra 'republicanos' saltou de seus lábios de forma áspera, parecendo doer ao ser pronunciada - Houveram perdas em ambas as partes, e não pretendo que meu prejuízo seja maior. Nem vou cobrar os buracos abertos em nossa mercadoria. Podemos nos levantar agora?


- Vamos lá, galerinha!

Moreira justificou sua ausência, ele andou trabalhando no ENEM e agora está indo para um congresso que lhe tomará o tempo da semana!

Pato desistiu, Bolt é oficialmente meu NPC!

Postado cinco dias após, como o combinado!=D

Próximo post em 5 dias!

;)

Fiquei contente que todos tenham postado ;)

Abraços!

Mais claro que o Ghost foi, nenhum de nos poderia ter sido. Mas em meio às desavenças entre caçadores e nosso grupo, algo incomodava Bapan. Um desconforto por mais leve que seja na força deve ser tratado com descrição.

Gale mesmo ao fim do confronto mantem em sua posse seu sabre, o calor e as emoções do embate ainda permanece em sua mente e corpo. Isso podia ser claramente visto por Bapan.
O jovem Jedi afasta-se dos demais e suas discursões, e caminha em direção a Gale.

Ao aproximar-se de seu companheiro de academia, coloca suavemente uma de suas mãos em seu ombro dizendo:
-Gale, mentalize suas emoções.

Bapan não sabia muito que fazer, compreendia que Gale necessitava de ajuda, ou mesmo de algumas palavras para acalmar sua mente. Os dois Jedis passaram por dificuldades não enfrentadas até agora sem seus mestres para orientá-los.

Esperando por sua reação, contínuo a ajuda-lo guiando a Força ao seu encontro:
-Ignore as coisas por um momento, sinta a força.

Sentindo o fluir da Força busco com a outra mão, a sua mão junto ao sabre para acalma-lo!
-Abra sua mente ao que o rodeia... abaixe suas defesas... deixe a força o guiar. Digo isso em tom calmo e serene.

Bapan sentia-se bem, estava podendo ajudar um companheiro de Ordem que necessita de auxilio, certamente seu Mestre ficaria contente com sua ação.

Bapan permanece junto a Gale, não importa o que houvesse com os outros, assuntos Jedi em primeiro plano.

Ao fim de tudo termino:
-Gale tudo bem?

Na questão do "guiando para Força", não sei se teria de rolar algum dado, pois não estou o forçando a nada! Mas em qualquer caso vou rolar um d20!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

Ghost ouviu aquelas palavras atentamente e percebeu o quanto eles estavam sem esperança, a mercê do que estava prestes a acontecer com eles. Ghost poderia até dizer que eles estavam... assustados.

Se levantou como se tivesse desistido e ele realmente estava prestes a desistir daquele grupo. Cada minuto que eles perdiam, maior era a probabilidade da missão falhar. E esse clone não quer ter tantas fraturas pelo corpo somente para falhar.

- tsc… é triste ver vocês lavando as mãos para o planeta em que vocês vivem. Ele irá mudar e vocês serão tragados pela inércia da mudança. – Fui limpando minhas armas e equipamentos enquanto falava - E boa sorte para vocês quando quem quer que seja vier atrás de vocês por causa do contrabando. Pode ser até eu e minha equipe. E você pode ter certeza, twi’lek, eu vou respeitar sua decisão... Eu não vou ter consideração alguma por vocês.

Dei as costas para aquele bando de contrabandistas e me aproximei dos dois jedis.

- Senhores, me desculpem. Mas eu aconselho a nossa equipe continuar nosso caminho assim que possível. Com licença.

Eu precisava de uma biker.

Yohali não se preocupou com aquela questão. Ela só queria que tudo terminasse cedo para poder continuar com a missão. Não se importava nem um pouquinho com aquele bando, e nao estava nem um pouco afim de perder seu tempo com eles. Permaneceu em silêncio, procurando uma bike inteira, para assim que der, sair dalí o mais rápido possível. Eles não poderiam perder tempo em cada pedra que estivesse no caminho. Deveriam seguir em frente com sua missão. Ela sim, era objeto de sua preocupação.
Ghost, parecendo ler seus pensamentos, encerra a discussão com algumas palavras, vira-se e sai a procura de uma bike. Yohali se junta a ele na procura.

O grupo todo parecia se reunir para um bate papo amistoso com aqueles que antes estavam trocando tiros. Que coisa maravilhosa. Mas a única coisa que Bas fez foi virar as costas e ir na direção de sua Speeder que havia estacionado alguns metros atrás. Era uma máquina interessante. Será que poderia ficar com ela? =D

No caminho, algumas lembranças voltam à sua mente de uma só vez. Era impossível não relacionar a forma de vida daquele povo com o seu passado. A periferia do sistema era assim mesmo. Era comum ter que sobreviver do lixo, de animais ou de outras pessoas. Que diferença tinha em contrabandear peças que poderiam ser recicladas e partes de um animal que usariam para sobreviver? Seria apenas hipocrisia se Bas fosse tirar satisfações com aqueles caras.

Montou e ligou sua Speeder.

Encaminhou-se já para a saída, passando pelo grupo, mas mantenho uma distância.

- Nosso tempo é curto, senhores. Que tal a gente deixar esses caras aí e irmos logo embora? - Seu humor não estava dos melhores. O cheiro de sangue em suas roupas, cabelo e cara o incomodava. E estava pronto para mandar para o inferno quem perguntasse o que havia acontecido.

- E vocês aí, contrabandistas... eu fiz um furo sem querer naquele Reek, mas acho que vai dar pra vocês aproveitarem...

Ghost afastou-se do grupo, despreocupado. Yohali ainda o olhou de canto antes de seguí-lo. O deserto abria-se à frente, mas sua armadura pesada não o permitia sentir o frescor da brisa que acariciava os lekkus da Twi'lek púrpura.

Agaixou-se para calcular os estragos.

Sua Speeder estava inoperacional. Os danos haviam sido graves, seu painel estava em cacos e o motor fora pisoteado por um dos Reeks. Haviam marcas de fluídos de engrenagens vazando por entre as arestras e rachaduras da queda, e uma leve foligem serpenteava serelepe acima dos parafusos tortos na região frontal da fiação. Era um caso perdido.

Os objetivos tornavam-se mais complexos agora, cada speeder era projetada para carregar apenas um soldado, e acabavam de perder completamente uma das máquinas. O atraso viria cruel a seguir, e toda a chance de vencer Nute Gunray nesta corrida seria esgotada seo grupo decidisse permanecer unido.

Gale despertou do devaneio de sua raiva assim que o toque sutil de Bapan fora sentido em seu ombro.

Não havia muito mais a ser feito por hora, o que lhe permitiu guardar o sabre novamente na cinta. Não percebeu antes, ms gotejos de suor desenhavam caminhos em sua fronte e acompanhavam o caminho de suas têmporas. Usou a manga da túnica larga jedi para secar o rosto.

Bolt marchou para recuperar as demais speeders, também avariadas pela batalha, mas nada que as impedisse de continuar a jornada. O dano mais grave fora um disparo equivocado durante trocas de tiros que atingiu o estofado do assento, liberando uma incômoda mola próximo da região onde recostam-se os rins.

RX-5770 recebeu finalmente aordem de descanso e moveu-se até Ghost. Apontando para a própria Speeder o dróide subiu em sua parte superior e cravou suas garras positrônicas na carenagem, fixando-se firmemente.

- Se acaso necessário for, CT-1605, posso deixar-te pilotar. Não cairei, se acaso se preocupar. - fazia algum tempo que Ghost não ouvia seu número de série completo. Aquele dróide sabia coisas demais.

Bas já acelerava os motores quando o grupo permitiu que os contrabandistas levantassem-se, estava apressado e mal-humorado. Firmava os pés no chão enquanto a Speeder desenhava imagens abstratas ao levantar a poeira, estava pronto para partir.

Entreolharam-se, desconfiados e irritados pelo atraso inútil.

Antes de partirem, no entanto, uma voz irrompeu o recinto:

- Sigam sua sombra. - era a imponente voz do Twi'lek esverdeado, que batia a poeira de suas coxas enquanto erguia-se do solo - Haali ainda está longe, e o fim de tarde de Dornahun pode causar miragens no horizonte, refletindo a imagem da cidade bith. Se seguirem suas sombras não precisarão da bússola.

- Capitão... deveria... - iniciou um dos Bikers.

- Com mil diabos, Strutzzer! Eu sei o que devo ou não fazer! - irritou-se. Voltou-se finalmente para o grupo - Por motivos de esclarecimento, não moramos aqui. Só caçamos. Nossa nave está a três horas ao sul. Não é de meu feitio, mas me sinto em débito.

- Mas capitão Gyea, eles quase nos mataram! - riram descontraídos os subordinados. Era incrível a capacidade deles em esquecer completamente o ocorrido. Já estavam retirando do bagageiro de suas speeders as ferramentas para "trabalhar" os Reeks. Até mesmo o capitão pareceu sorrir.

- Bem, já lhes passei o que sabia. Andar em Dornahun é complicado para visitantes. Vamos ao trabalho. - e começou a caminhar à procura do elemento do grupo perdido.


E mais cinco dias para vocês postarem! =D

Vamos lá!! =D

Talvez nunca entenderia o motivo. Os caras com que lutavam minutos atrás agora davam dicas por onde seguir. Tá certo que Bas continuou sem entender muita coisa. Seguir a sombra da cidade? Talvez fosse uma opção se perdessem todas as suas duas bússolas.

Estranhamente começaram a dar informações demais, mesmo seus nomes. Talvez fosse bom guardar tais informações. Se um dia oferecessem uma boa recompensa pelas cabeças de "Strutzzer" e "Gyea" Bas saberia onde encontrá-los. Uma estranha risada saiu de seu interior. Alguns o olharam sem entender do que estava rindo.

- O que foi? Eu não consigo não achar os nomes Twi'leks engraçados, oras... "Gyea"... Desculpe, cara.


(não tenho mais muito o que fazer além de acelerar a Speeder para apressar o grupo xDDDDDDDDDDDDDDD)

Yohali se preparava pra ir embora, quando ouve seu sobrenome em alguma conversa:

- Mas capitão Gyea, eles quase nos mataram!

Ela vai até a conversa, perguntando, marrenta:
- Opa! Tão me chamando por aqui? Em que posso servir?

Ghost ia atravessando através da poeira, do calor e dos corpos inertes dos reeks de volta para onde se acidentou. No caminho, ele podia ver bikers, provavelmente dos contrabandistas, totalmente destruídas. Ele sentiu a sutil presença da twi’lek o seguindo. Talvez só a sentia o seguindo porque ela queria...

Ele chega no local onde seu corpo estava estirado e olha ao redor, tentando mensurar onde sua biker teria caído com o impacto. Até que ele avista uma forma que destoava do ambiente e vai lá checar. Sua biker, ou o que restara dela, estava lá. Mas não continuaria com ela no resto do caminho. Ghost agacha perto da fuselagem e começa a encará-la, tentando pensar em como prosseguir nessa missão. Ele olhou pra trás atrás de algum conselho de Yohali, mas ela já não estava mais lá, ele nem percebeu quando ela saira.

Voltando para o grupo, o único pensamento que via a mente era se separar. Um grupo ia na frente enquanto ele arranjava um jeito de prosseguir. Quem sabe interceptar o grupo de contrabandistas mais a frente e roubar uma das bikers. Era só sabotar uma das bikers para forçá-los a parar e...

Seu pensamento foi interrompido com o Droid do grupo, RX-5770, montando e se integrando em sua biker e a oferecendo para Ghost pilotar. Bom, isso era uma boa alternativa também!

- Bom, obrigado. Quem sabe você possa atacar e ajudar no caminho de onde você está – Só fiquei intrigado com o como ele sabia meu nome verdadeiro. Quando você entra nas forças especiais, esse tipo de informação fica bastante difícil de se obter...

Tentei não pensar nisso no momento e só montei na biker para seguir na missão. Antes de sair, eles receberam o inesperado conselho do contrabandista twi’lek. Não sabia se acreditava em gente da laia dele ou se realmente acreditava por ser um grupo conhecedor da região. Guardou o conselho para si e ligou a biker. Antes de sair, deu uma olhada de relance para a Yohali. Ela estava com seu usual ar de indiferença, mas parecia bem. Aquele clone poderia prosseguir em sua missão.

Os ânimos e sentimentos de todos voltam ao normal. O calor do sol juntando-se com a terra áspera sobrada pelo vento incomodava os olhos e a pele de alguns presentes, mas nada que os deixasse aborrecidos.

Bapan obtém êxito no auxilio com Gale, agora restavam aos jovens Jedi continuar sua missão diplomática junto com o grupo.

-Este contra tempo pode ter nos deixado em desvantagem em relação ao vice rei (Off: De acordo dom a nova regra gramatical, a palavra perde ou não o hífen?), chegaremos à tempo?

Logo o Twi’lek pronuncia algumas palavras que poderia ser de grande ajuda para os presentes.

-Seguir as sombras? Comentou Bapan. “As sombras podem ser traiçoeiras e esconder perigos, assim como o lado negro da Força.” Uma incerteza passa pela sua mente.

Voltando-se para Gale, relata à ele o que pretende fazer.

O Jedi dirige-se então até a bike onde se encontra Ghost, a fim de discutirem o plano de percurso para a cidade bith.

-Soldado de operações especiais Ghost! Cumprimentando o soldado com uma leve reverencia de cabeça, continua.

-De acordo as informações que foram passadas a mim, você é a pessoa com mais experiência neste tipo de missão. Gostaria de saber qual sua opinião a respeito da continuação de nossa jornada.

-Devemos continuar seguindo nossos instrumentos ou acatar o conselho que nos foi dado?

Ao fim dos diálogos Bapan retira-se buscando sua bike que assim como as demais apresentava poucas avarias, mas estava em condições de pilotagem.

-Assim que todos estiverem prontos partiremos. E que a Força esteja conosco!

“As sombras podem ser traiçoeiras e esconder perigos, assim como o lado negro da Força.”

- São só sombras Bapan. Se seguirmos a projeção das sombras nos manteremos na mesma direção. Qualquer coisa temos nossa bussola e o RX. E aposto que ele não falou metaforicamente. - Com um leve sorriso bateu sua mão sutilmente no ombro de Bapan. Toda aquela desconfiança chegava a ser um pouco engraçado.

Gale dirigiu-se até sua speeder, era melhor saírem dali logo. Aqueles caçadores estavam começando a trazer-lhe más lembranças e se elas se misturassem com a preocupação em relação a força ter lhe abandonado pela segunda vez quando a vida de seus companheiros estavam em jogo, aquilo podia ter um destino trágico.

- Simbóra?! Não temos tempo a perder. - Arrumou as longas mangas do manto e subiu no veiculo.

O diálogo a seguir ocorreu no msn, transposto para forma de jogo. Ignorar possíveis erros gramaticais de ambas as partes:


- Que queres? Já não nos dissemos todo o necessário? - ríspido, o capitão dos contrabandistas tentou cortar a intromissão da Twi'lek púrpura de imediato.

- Eu quero saber quem é o senhor e porque sabes o meu nome. Não me recordo de te-lo mencionado ao senhor! - atreveu-se Yohali, já alterada com a arrogância de Gyea.

- Não sei teu nome, nem o que queres. E o que sabes de mim já é suficiente. Seus amigos parecem ter pressa. Eu também. - austero, Gyea começa a caminhar a passos curtos, ignorando parcialmente a presença da Twi'lek.

Meu nome é Yohali Gyea! - disse a passos rápidos atras dele - Quero saber agora porque diabos eu ouvi o meu sobrenome naquela conversa! Desejo saber isso já! - urrou, colocando o antebraço contra o peito de Gyea e empurra-o contra uma rocha a fim de chamar totalmente sua atenção! O homem a fita, surpreso.

- Gyea? Este não é um sobrenome tão incomum, moleca! Quem pensa que sou? Não tenho família! Que quer de mim??? - seu tom de voz parecia mais alto, mas levemente trêmulo. Apesar da rispidez da resposta, não tentou remover o braço da garota de seu peito. Yohali pôde enxergar o centro de sua retina, os olhares não se moveram. Ao redor, os demais contrabandistas pararam seus afazeres e ficaram apreensivos. O mesmo para Bolt, que ainda não havia subido em sua Speeder.

- Qual é o seu primeiro nome? - Disse, sem afrouxar o aperto, e sem parar de fitar os olhos do twi'lek - E de onde você veio?

Meu nome é a única coisa que ainda me pertence, assim como meu passado. Não tenho filhas, se é o que quer saber! Se foras jogada no lixo como uma bastarda, não é problema meu! Tire este braço de meu peito, ou acredite, eu vou tirá-lo de forma nada delicada. - voltou ao tom de voz habitual.

- Não vou repetir isso de novo. Qual é o seu nome? De onde veio? - o movimento era rápido e mortal: em um suspiro, Yohali levou a mão livre às costas e logo sua pistola estava encostada à testa de Gyea.

- Esta resposta não lhe é digna. Atire. - neste ponto todos os comparsas do capitão já estavam segurando o cabo de suas armas, mesmo sem tirá-las de seus codres. Bolt apertou seu rifle. Os demais integrantes do grupo republicano podem também estar posicionando-se para o pior - Quando apontar uma arma, é bom ter a intenção inata de disparar. Blefes não me afetam, pirralha. Quem você procura? - os mais atentos e experientes poderiam perceber uma leve apreensão de Gyea, por mais que ele preferisse escondê-la.

Repentinamente a arma de Yohali dispara contra a rocha, aquecendo a face de Gyea! O disparo atinge a pedra de tal forma a arrancar-lhe fragmentos com violência! Muita poeira sobe, cobrindo os corpos dos dois! Todo o bando contrabandista dá um passo em direção à poeira, mas param quando Bolt posiciona seu rifle prontamente! Ghost também salta da Speeder instintivamente, sacando o rifle!

Yohali sente um puxão leve no braço direito e uma torção em seu pulso! Quando a poeira baixa, Gyea está atrás dela, segurando-a nos dois pulsos com seus braços esverdeados, enquanto seus dois lekkus enroscam-se nas pistolas da garota. Sua pele é áspera e sofrida, e agora Yohali pode sentir seu hálito forte roçando seu pescoço.

Os ânimos se exaltam ao redor, mas Gyea parece lúcido e frio.

- Não brinque comigo, Gyea. - e em seguida soltou a garota contra o chão, com um pouco de violência. As pistolas cairam em seguida - Nomes?

- Kusthe e Oliha Gyea. Meu tio que me criou se chama Oliver. Ele não é exatamente meu tio, é apenas um humano amigo dos meus pais. - disse ainda no chão.

Gyea abaixa-se calmamente, recolhendo as pistolas da poeira e entregando à Yohali com sutileza.

- E o que faria se os encontrasse? - disse com suavidade.

- Eu os diria o quanto senti falta deles todos esses anos... - finalmente a Twi'lek demonstrava certo afeto nas palavras. Seu olhar correu pelo chão, evitando os que a fitavam. Era a primeira vez que Yohali pareceu frágil, o que talvez nem combinasse muito com ela. - Obrigada. - disse, recolhendo as pistolas.

Gyea sorri, pela primeira vez, um sorriso melancólico e breve, preso em um movimento muito pequeno, quase imperceptível.

- Na direção das sombras. Não há erro. - levantou-se e deu as costas à garota, voltando a esconder-se em sua personalidade carrancuda.

- O senhor tem alguma ligação com minha família? - insistiu Yohali.

- Talvez. Meu comunicador... eu passei o número à eles. Entenda, Yohali, eu também não sei quem sou. - disse, sem se virar.

"Eu também não sei quem sou" - ecoou na mente de Yohali. "Quem sou?"... parece que as perguntas mudavam de direção. Será mesmo que Yohali sabia quem era? Em sua mente, no mais íntimo de si... sem família... sem lar... sem esperanças. Aquela pergunta descrevia toda a melancolia de sua alma.

- Estamos sem tempo, Yohali. Sinto muito. - Disse Bolt, tentando ajudar a Twi'lek a se levantar.

- Vamos nos encontrar depois? - a voz de Yohali estava em um tom alto e vibrante, mas a dúvida e uma estranha sensação faziam palpitar seu coração como se estivesse com medo da perda.

- Quem sabe o que o destino nos reserva? Ao fim das contas encontrei uma Gyea no meio do nada. Foi bom conhecê-la, moleca. - disse, enquanto subia em uma das speeders, de carona com um dos contrabandistas - Nunca vi nada de bom em ser atropelado. Espero que consigam o que vieram atrás, republicanos. Se um dia ficar sem emprego, Gyea, sempre caçamos por aqui. - e partiu.

O restante do grupo contrabandista ficou com a pesada parte de trabalhar os corpos dos Reeks.

Yohali retorna à sua bike.


Tempo total perdido/empenhado: 40 minutos!

Seguir a sombra? Está levemente diferente da direção que a bússola aponta.

Checagem da moto completa. Algumas bikers do grupo já estão acionadas. O que restava para o nosso grupo continuar a sua missão? Olho para trás e vejo a Yohali discutindo com o twi’lek. Estavam ambos tensos e isso me deixou alerta. Aquilo era muito repentino pra acabar bem...

Mas que diabos!? Yohali avança pra cima do twi’lek e a hostilidade aumenta entre eles. Meu olhar estava sério, fitando o mínimo movimento entre eles, minha mão já estava segurando forte o meu rifle antes mesmo que eu percebesse. Se aquele twi’lek passar do limite, eu não terei problema algum em passar do meu.

E de repente, um tiro. Tudo que vem após dele é rápido e instintivo. O som assustando os desavisados, os contrabandistas ficando tensos, a poeira subindo, um frio que eu desconhecera percorrendo meu corpo e o mesmo corpo saltando da biker automaticamente. Os contrabandistas se armaram e logo minha mira estava sob eles. Um movimento e poderia ser o último deles. Parece que o Bolt também compartilha da mesma atitude.

Eu mantinha minha arma apontada contra os contrabandistas, mas eu não conseguia evitar o olhar para o meio da poeira, tentando procurar aquela twi’lek roxa saindo dela. Meus pés iam me arrastando pra mais perto da poeira enquanto meus olhos não se decidiam se procuraram no meio da poeira ou se focavam nos contrabandistas.

E ela aparece no meio da poeira. Quando a poeira se dissipa mais, eu pude ver o twi’lek a segurando pelos pulsos.

- Filho da...

Esqueço os contrabandistas e viro a SoroSub para o twi’lek. Mas antes de mirar em qualquer coisa, ele a larga no chão e continuam a sua conversa. Aquela hostilidade de minutos atrás parecia dissipada e eu finalmente consegui respirar. O que era algo novo pra mim. Aliás, essa missão está cheia de sensações novas. E olha que já vi muitas coisas nada bonitas a bordo do Esquadrão Bravo...

Parecia tudo acertado e todos abaixaram suas armas. Eu fiz o mesmo e somente virei as costas para aquilo. Talvez para deixá-la em paz nesse momento ou por medo de adentrar esse terreno desconhecido.

Um dos meus ossos do ofício é nunca adentrar num local sem antes saber como sair...

Assim que ele respondeu todas as minhas peruntas, me levantei do chão, murmurei uma despedidade, e fui para perto de Ghost. Quando eu me sentia insegura, ou ainda com medo, havia um instinto de ir procura-lo. Havia uma aura que emanava dele que a deixava mais calma.
- Então, vamos? - Disse, sorrindo para Ghost. Montrou na sua bike, pronta pra ir embora. Queria novamente o vendo acariciando sua pele, para poder pensar melhor na conversa que tivera com o twi'lek.

Finalmente toda a batalha havia cessado, todos e dirigiam a seus afazeres iniciais em uma espécie de trégua de ambas as partes. Aquele combate nem deveria ter acontecido, puro mal entendido.

No entanto em uma velocidade impressionante o caos toma conta novamente. Gale virou as costas para subir na sua Bike e Yohali já estava apontando uma de suas armas novamente para o Twileak.

Instintivamente o Jedi muniu-se de seu sabre, mantendo a lâmina retraida. Estava longe, mas era capaz chegar em apenas uma investida e cortar as pernas de qualquer um se desejasse. Canalizou a força para suas pernas para tal proeza e esperou o momento certo.

Nenhum dos lados estava com a guarda baixa e em um descuido Yohali havia perdido o comando da negociação. Gale nem pestanejou, usou sua habilidade Impulso para locomover-se rapidamente até a garota, pronto para defende-la. Dessa vez não falharia para proteger seus companheiros.

O movimento fora impressionante. Uma investida implacável em apenas alguns instantes. O sabre azul já tingia a poeira quando pode perceber que Yohali não estava mais em perigo.

Desativou a lâmina e correu em direção da menina. - Espero que esteja bem garota. - Fitou o agressor com olhos de quem não estava brincando. A face destituída de certa forma provocava calafrios até no próprio Jedi.

- Tudo acertado agora? Acho que todos perdemos tempo com esse mal entendido. Podemos partir em paz? - Dirigiu-se até sua speeder novamente, pronto para proseguir.

Spoiler:

Bapan estava voltando para sua bike após conversar com Ghost sobre qual rumo deveria seguir. Quase montado em seu veículo, pronto para zarpar, um novo impasse inicia-se entre os twi’lek; questionamentos são levantados e poucos respostas oferecidas.

Todos os presentes na campanha ficam atentos a cada movimento dos dois. Um disparo é feito e uma nuvem de poeira é formada encobrindo os personagens na cena! Em resposta, Ghost e Gale tomam a dianteira da situação, enquanto este Jedi foca-se na Força nos seres cobertos.

Nada fora alterado, apenas o calor do momento que atingiu seu ponto critico. Mas todos estavam bem. Ao fim, o Twi’lek reforça sua frase anterior enfatizando:

“-Na direção das sombras. Não há erros.”

Sentado em sua bike, Bapan cobre sua face com seu manto e erguendo uma de suas mãos aponta dizendo:

-Seguiremos as sombras. Imaginando que naquele momento isso fosse o melhor para a missão.

Primeiro desafio concluído com sucesso!

Tempo perdido/empenhado: 40 minutos
Ânimo de Gyea: Amistoso - Bônus de XP!
Maneiras alternativas de vitória: Sim! - Bônus de XP!


O vento volta a uivar por entre as elevações e orifícios dos capacetes de batalhas dos clones: a viagem tomava novamente seu rumo.

Com uma speeder a menos e algumas escoriações a equipe segue não mito bem humorada na direção referida.

Bônus de tempo pelo atalho: +20 minutos! Descontando isso do atraso de 40 minutos temos 20 minutos de atraso apenas!

Enquanto os pensamentos de Yohali perdiam-se no mais íntimo de si, Bolt e Bas tratavam de tomar novamente a dianteira da equipe. O reconhecimento do terreno tornava-se complicado com a aproximação do prazo final de chegada, e cada vez a observação era mais curta.

Athälli e Zennüa surgiam tênues no horizonte, desenhando sua órbita e sinalizando o entardecer. Nada além de deserto à frente e rios fervorosos e corrosivos ao redor. A paisagem começava a ficar monótona.

Teste simples de percepção aos integrantes da equipe.

Rolem 1d20 e adicionem seu modificador de Sabedoria ao resultado. Se você possuir a perícia "Percepção", adicione +6 à rolagem. Confira então o resultado com a tabela que segue:

• De 0 - 17: Nada percebe. Sua mente está distraída com a paisagem repetitiva.
  
• De 18 - 22: Nota um pequeno rastro de poeira que parece emergir por trás de algumas elevações rochosas ao longo da estrada. A poeira sobe, como se mais Reeks estivessem em disparada, na direção contrária ao grupo. Pela rota, eles passarão bem longe de vocês, e não os verão, pois estão em uma planície baixa, enquanto vocês beiram morros na parte alta. Vocês não podem ver o que é de onde estão.
  
• A partir 23: tudo acima e mais algumas informações adicionais. Envie-me uma PM ou entre em contato por MSN para saber do que se trata!

Simples!

Post simples demais, galera!

Interpretem à vontade!

Boa sorte!

Rolando o teste. Do resultado falo com o Mestre pra saber como prosseguir.

Sab = 0, Percepção = +6

Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

5

Boa sorte galera!

Rolando.
sabedoria? -2 xD
Maka Albarn efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11