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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Rotieh Ter Abr 05, 2011 4:55 pm

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Logo-4

A noite caira sobre a montanha secular, cobrindo o céu com seu manto estrelado, enquanto a lua desfilava beleza em suas vestes prateadas, refletindo seu brilho pela extensão dos campos, pintando de prata a ponta das gramíneas que espalhavam-se nos pastos até adentrarem curiosas o perímetro macabro da Tumba de Demara.

Recostado a uma parede em ruínas, espalhando suas costas largas na pedra fria, Delvar avaliava o quanto sua pederneira ainda duraria, após acender seu longo caximbo com um montante diminuto de boa erva, agora que ela já se mostrava escassa em sua pequena bolsa de couro.

Respirou fundo o ar perfumado pelo aroma do fumo, enquanto sua vista se perdia ao abismo em sua frente, alcansando as planícies ao longe, inquietas, a dançar as pontas dos bosques em contato com a brisa fresca.

Notou que a temperatura era assaz agradável, caindo um pouco mais que na noite anterior, e não havia um só inseto a lhe incomodar.

Roçou a barba contra o peito, e notou que seus ferimentos não mais ardiam-lhe a superfície, apesar de uma incômoda sensação, não de dor, o acalentava abaixo da carne. Realmente Lordan fizera um ótimo trabalho.

A próxima lufada do vento atingiu-lhe a face, e ele desejou que pudesse penetrá-la a seu corpo, mas sua espêssa couraça metálica não permitia sequer a brisa de adentrar. "Que falta me faz um banho agora", pensou, "mas muito mais falta me faz meu conhaque", concluiu.

Perdia-se em seus pensamentos, embora alerta.

- Conhaque? - uma voz repentina na noite.

O susto fora tão grande, que o anano saltou de seu posto, alcansando o cabo de seu machado, girando o corpo violentamente, atingindo o intruso no peito com seu ombro esquerdo, passando em seguida o cabo de seu machado pelas pernas adversárias, derrubando-o sonoramente ao chão, saltando em seguida sobre seu peito, encostando ameaçadoramente sua lâmina na garganta de Slinker.

O ladino, gélido, mostrou suas mãos nuas, enquanto destrinchava um sorriso transbordando malícia.

Delvar bufou furioso, enquanto se retirava, permitindo que seu companheiro travesso se levantasse.

De todas as criaturas no mundo, somente Slinker era capaz de confundir os ouvidos do anano, a ponto de se aproximar sem ser notado. E por diversas vezes quase perdeu a vida por conta disso. Infelizmente a diversão valia o risco, e ele ergueu-se triunfante.

Nem mesmo se sentou. Avisara apenas o fim do turno de vigia do anão, e que todos já haviam despertado para uma nova invasão, além de oferecer um bom despertador à Delvar: uma ânfora de couro crú revestida com uma boa quantia de conhaque de cedro, que roubaram anteriormente das dispensas do castelo.

Lordan, altivo e distante, apenas sorriu a amizade entre o guerreiro e o ladino, que confraternizavam à beira do precipício. Removeu os cabelos longos grisalhos que caíam-lhe pela testa e alcansou seu cajado. Puxou firme as amarras de seu saco de viagens, mantendo seguros seus poucos pertences, dentro da menor das bagagens do grupo.

Durante o tempo de despertar, o clérigo já havia dedicado-se à fé em suas orações, e agora partilhava em partes iguais o pão semi-bolorado e o queijo entre seus companheiros.

Morganth, ainda sentado, lutava contra uma dor de cabeça incômoda, que tornava sua fronte pesada e suas pestanas doloridas. Relutou para erguer-se dos trapos improvisados para o sono, ainda abraçado ao seu cajado inseparável.

Notou finalmente que havia fogo. Não muito. Pequenas fagúlhas esgueiravam no canto de pedras arredondadas, de modo a não chamar a atenção de estranhos, nem de iluminar muito mais que alguns poucos metros.

Sobre ela, um improvisado caldeirão fervia um líquido esverdeado viscoso. Era um helmo de guerra, retirado de um dos Gnolls mortos dois dias atrás. A idéia fora de Slinker, mas quem trabalhou em sua limpeza fora o clérigo, paciente.

O mesmo clérigo agaixava-se em seus joelhos para colher do líquido com uma tala seca de côco, erguendo-o na direção de Morganth. O líquido desceu pela garganta do Mago fervilhando suas tensões nervosas, enquanto dezenas de rugas distorceram sua face. Conseguiu reconhecer o sabor forte do conhaque, mas havia muito mais ali do que poderia imaginar.

O mais curioso é que não havia vegetação próxima, somente alguns quilômetros montanha abaixo, o que mostra a dedicação de Lordan em auxiliar aos seus.

Secou o conteúdo e colocou-se em pé.

Halfmoon parecia ainda não ter dormido.

O tempo todo o Elfo manteve-se disperto, a zelar o túmulo de Taran. Naquela posição ele ainda recusou qualquer comida que lhe fora oferecida, e o anano torceu o nariz. "Fresco. É isso que é", apesar de reconhecer a dor do arqueiro, enquanto Slinker distraía-se a desmontar as armadilhas que espalhou pela porta de entrada do castelo, para que nada pudesse sair de lá e surpreendê-los.

Quando tudo fora recolhido, e a fogueira devidamente enterrada, puseram-se em fila e adentraram a escuridão da Tumba de Demara, nome fantasioso do imponente castelo em ruínas á sua frente.

Alguém acendeu uma tocha.

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O silêncio do saguão principal já não era mais o mesmo. Haviam vozes finas que cortavam o ar, e, embora desconfiados, logo reconheceram o par de Kobolds de outrora, vasculhando os corpos putrefatosos dos Gnolls em busca de especiarias.

Ao notar os heróis, baixaram a cabeça em sinal de submissão e correram para dentro dos escombros, desaparecendo entre o lixo ao redor.

Um deles ainda fora visto quando alcansou uma grande fenda na parede, bastante alta, saltando para dentro de sua sala (já visitada).

O odor não era nada agradável.

Passaram com cuidado por eles, apenas por repugnância.

A porta que dava ao jardim (onde havia o sapo) ainda estava trancada, assim como a porta do altar.

Frente à eles, a única porta ainda não explorada era iluminada toscamente pela chama dançante da tocha que algum de vocês carrega.

Está trancada.

-----------------------

  • Arrombar pode funcionar, mas fará barulho;
  • Tentar destrancar pode funcionar, mas só pode ser tentado uma única vez;
  • Outras ações podem ser pensadas.


Boa sorte galera ;)

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Mensagem por Hammersky Ter Abr 05, 2011 10:02 pm

Retornamos para dentro do castelo, o clima era outro, Slinker entendia a gravidade do perigo que aguardava a ele e seus amigos.
Finalmente estavam a frente da última porta que faltava a ser aberta, e cuja tivera gerando muita confusão entre os presentes nos dias anteriores!!! XD
A porta parecia esta trancada, mas apenas uma verificação poderia confirmar estas suspeitas...

-Companheiros de campanha, o que faremos? Arrombar esta porta e avançar pela glória e pela batalha... Hohoho... pareço alguém falando????? ^^
-Ou podemos usar nossas cabeças e bolar um plano que envolva abrir a porta com malícia e surpreender nossos adversários?

O Ladino dirige-se para a porta, aproxima-se mas nada faz, ainda...!!!
Olha bem para a porta, de cima a baixo, aos lados, trincas, fechaduras e dobradiças... retira de sua mochila seus inseparáveis instrumentos e...

(Off: se todos concordarem já vou deixar minha ação posta, estou cheio de coisas pra fazer entre hj e amanhã, por isso peço desculpas por minha atitude)

Verificar a porta e desmontar possível armadilha
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Mensagem por Rotieh Qua Abr 06, 2011 3:09 pm

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Untitled-1-6

Era rústica, de madeira muito nobre, embora bastante envelhecida e com marcas claras da ação do tempo, que adentrava por entre as grandes rachaduras no teto e por toda a extensão das ruínas.

Sua madeira avermelhada era trespassada por inúmeras barras metálicas que lhe garantiam reforço contra arrombamentos, e Slinker julgou que o mesmo ocorria ao lado oposto, tornando aquela uma porta de difícil invasão.

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Div-07-1

Não existem armadilhas nesta porta ;)

E com este resultado você teria aberto a fechadura, se não tivesse optado (sábiamente, devo acrescentar) por encontrar armadilhas.

Sabe-se que sua habilidade de ladino lhe concede 25% de chances de destrancar uma porta.

Tire de 1 a 25 no d100, se quiseres abrí-la.

----

Eu também removo o que eu disse anteriormente.

Sim, Slinker, você poderá fazer mais um teste, porém:

Sword Cada teste consumirá 30 minutos para ser executado (é um processo lento e minucioso);
Sword Cada falha concede - 3% de chances de sucesso (ou seja, primeiro teste tem 25% de chances, o segundo 22%, o terceiro 19% e assim por diante).

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Divises

Agora são exatas 8 da noite. O tempo será crucial a partir de agora.
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Mensagem por Moriph Qua Abr 06, 2011 11:13 pm

Lordan dormiu o que precisava, conseguindo restabelecer toda a sua força, curando sua fadiga/fatiga.
Pediu mais uma vez a Benção de Iomedae, antes de começar seu trabalho.

A mistura que preparou era feita com uma quantidade questionável de ervas de qualidade que havia encontrado pelo local, mas sabia exatamente o efeito.

A idéia que Slinker foi recebida com elogios.
A mistura de ervas com conhaque faria acordar até o mais preguiçoso dos sonolentos.
Mesmo assim, o gosto era terrivelmente desagradável.
Lordan sabia que não era o sabor que determinava a qualidade da mistura, por isso bebeu sem reclamar.

Ela aqueceu o corpo e o gosto amargo o despertou de imediato.
Após todos beberem, ou pelo menos os que tiveram coragem, Lordan guardou o que sobrou na garrafa vazia de conhaque que ele havia usado.
Não passava de uma dose, mas uma dose podia salvar muita gente.

Devidamente preparados, com a fogueira apagada e equipamentos em punho, eles voltaram ao castelo.

Lordan notou que, mesmo depois de derrotados, os kobolds ainda agiam como se fossem os senhores das ruínas. Isso poderia ser um mal sinal, mas o tirou da cabeça.
A Orb era mais importante que algumas indagações.

Estava relativamente calmo quando chegaram na porta que ainda não tinha sido aberta.
Tudo poderia sair dalí, então ele queria estar preparado. Se certificou de que sua maça estava bastante segura em sua mão.

De fato, depois da breve utilização da espada maligna Zharoc, ele percebeu que sua arma jamais havia sido nomeada.
Era estranho, mas nunca teve interesse em chamá-la por algum nome.
E o mais estranho era que ele estava pensando nisso no meio de uma invasão.

Respirou fundo e voltou a se concentrar.
-Surpreender é mais interessante - disse sussurrando aos companheiros.
Mesmo que perdessem tempo, seria mais seguro procurar armadilhas antes de passar do que passar assim mesmo e correr o risco de alguém se ferir ou de alertar seus inimigos.

Desse modo, esperou calmamente o trabalho árduo de Slinker para encontrar alguma armadilha.
Lordan não entendia nada do que o outro fazia, mas tinha certeza de que aquele maroto sabia o que estava fazendo.

Enquanto a porta era averiguada, Lordan cuidava de tudo a volta, tentando captar alguma coisa de errado.
Encostou o ouvido na parede, sem esperanças de conseguir ouvir, de fato, alguma coisa por tras das grossas paredes de pedra.


Teste de escuta: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados Capítulo II - Cerco de Bonegnasher D20 (d20.) :
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Mensagem por Hammersky Qui Abr 07, 2011 12:04 am

Enquanto o destemido e abençoado por Eomedae, prontificava-se a frente da parede, com seu ouvido atento ao outro lado, o malicioso ladino posiciona-se perante a fechadura fechada Xisdê
-Shiiiii.....Pedindo a todos silêncio... precisa de concentração!!
Com seus utensílios em mãos, faz o que sabe de melhor, ou ao menos tenta...Segredo

Destrancando a porta!!!
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Mensagem por Hammersky Qui Abr 07, 2011 5:44 am

(Off: Foi maus... eu estava crente que havia mandado o d100 Susto )

Agora sim...
Destrancando a porta
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Mensagem por Razar Qui Abr 07, 2011 11:54 pm

Enquanto entravam no recinto, Delvar estava pensando sobre a origem da espada que estava carregando. Utilizou todos seus nêuronios, desde os das pontas de seus dedos dos pês até de suas longos fios de barba. Nada. Lordan outrora tinha dito que a espada era almaldiçoada. Era difícil de se acreditar, apesar que ter visto claramente que ela não era comum durante a luta com o hobgoblin.

Os dois kobolds remamecentes fizeram o anão voltar a realidade. Estavam indo para o que poderia ser a última missão de suas vidas. Quando lembrou-se disso, Delvar sentiu um calafrio em sua espinha. Nem tinha se dado conta que o que estavam prestes a fazer superava, quase, tudo que já fizera em sua vida. Bufou.
-Tudo isso por causa porque aceitei a maldita missão de resgatar um elfo.

Estava ainda nem inconformado com isso. Ainda bem que estava um tanto distante, indo na frente para que não ouvesse nenhuma surpresa no caminho.

Assim que chegou na porta, passou suas mãos calejadas sobre a madeira. Poderia ser arrombada, mas isso faria muito barulho. Não era o que queriam. Quando o resto do grupo chegou, Slinker já tomou a frente, passando para porta.
-Companheiros de campanha, o que faremos? Arrombar esta porta e avançar pela glória e pela batalha... Hohoho... pareço alguém falando????? ^^
-Ou podemos usar nossas cabeças e bolar um plano que envolva abrir a porta com malícia e surpreender nossos adversários?

Enquanto dizia, ele já verificava a possível colocação de armadilhas. Já foram salvos diversas vezes pela astúcia do ladino, então não havia com que se preocupar. Se Slinker estava ali, com certeza a porta ia abrir. Parecia até mágica.

Slinker estava trabalhando na porta e Lordan prostou-se à sua frente para tentar ouvir algo do outro lado. Delvar então ficou de pé observando a sala, não queria surpresas, não agora.

-Slinker, quando você conseguir abrir a porta, deixe eu entrar primeiro.

Zharoc estava em suas mãos. Não conseguiu-se testá-la direito na batalha anterior. Queria saber o quão boa ela era. Seu machado repousava amarrado em suas costas.

Era isso. Estava tenso. Talvez um pingo de medo. Mas medo nunca foi e nunca será sinal de fraqueza. Só é uma prova que você está vivo.

PS: acho que tem um erros horríveis de português, fiz de noite e fiquei com preguiça de revisar. xD
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Mensagem por Rotieh Sex Abr 08, 2011 4:20 pm

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Halfmoonjpg

Finalmente acomodaram-se próximos à porta trancada. Halfmoon observou atentamente a despreocupação dos demais do grupo, e ficou estarrecido ao notar que Lordan e Morganth pareciam simplesmente não liga para a porta, assim como Delvar, que recostou-se próximo à Slinker, com quem desfrutava de uma duradoura amizade.

Nenhum deles parecia preocupado com a situação, e o jovem elfo não conseguia entender a grande confiança que todos depositavam naquele humano arruaceiro.

A verdade é que, devido à tantas viagens em conjunto, o grupo de aventureiros já conhecia todas as nuances de habilidades e virtudes de seus companheiros, e sabiam que não necessitariam força contra uma fechadura enquanto Slinker caminhasse entre eles.

Morganth era tão astuto que podia calcular o tempo exato que o ladino levaria para abrir a tranca, baseando-se no tipo de fechadura e no estado de conservação da mesma. Com base em tais fatos, deixou-se levar na leitura de um pergaminho longo em busca de detalhes de uma de suas magias mais utilizadas até o presente: sono.

Lordan caminhou entre os corpos dos Gnolls e lamentou o triste fim das criaturas que não tiveram escolha não ser o caminho sombrio, típico do meio em que nasceram.

Delvar era o único que não baixara a guarda nem um único instante, apesar de bem relaxado quanto a Slinker. O anano revirava os olhos em direção ao teto, temendo que os Kobolds retornassem com alguma surpresa desagradável. Muito embora sejam Kobolds, os anões eram conhecidos por nunca duvidarem da astúcia do inimigo, mesmo quando se trata de um boneco de treinamento militar.

Halfmoon chegou a sentir certa paz ao notar a forma com a qual o grupo depositava totalmente suas vidas uns nas mãos dos outros, sem pestanejar, e, por um filete de tempo, o elfo desejou que houvera sido assim entre ele e seu antigo grupo de caça, mas toda sua vida aprendera a confiar apenas em si mesmo. Isto não o impediu de quase sorrir perante tamanha amizade, e de desejar fazer parte disto.

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Slinkerjpg

Em vinte minutos o ladino compreendeu a complexidade da fechadura e fora capaz de moldar um filete metálico de forma bastante hábil, e todo o restante do grupo se atentou antes que Halfmoon poder ouvir a tranca se abrindo: Morganth enrolou e guardou seu pergaminho preso à cinta, Lordan ergueu-se em seu cajado e caminhou até a porta, e Delvar descolou suas costas da parede, apertando a empunhadura de sua nova arma.

Somente então um sonoro "clanc" fora ouvido.

Mais uma vez o elfo ficara admirado pela forma com a qual o grupo conhecia as habilidades uns dos outros. Não à toa que confiavam-se tanto entre si, apesar das costumeiras brincadeiras e eventuais discussões.

A porta moveu-se para dentro com um rangido agúdo, ecoando nos corredores adentro, e quase de imediato o grupo ouviu sons de correntes tintilando seus cravos uns contra os outros. Algo os aguardava.

Quando a iluminação da tocha (me digam quem a está segurando, podem decidir isto no chat) adentrou a abertura da porta, notaram de imediato que aquela não era uma sala comum.

Um grande buraco descia de forma tosca adentro da terra, como se guiasse para um porão. As paredes foram cavadas na rocha e não receberam acabamento em pedra, surgindo de forma cavernal por todos os lados.

O teto era bastante alto e igualmente irregular, como se estivessem em uma gruta.

Delvar logo sentiu-se satisfeito inconscientemente, os anões estavam habituados a aventurar-se em minas antigas à procura de especiarias preciosas em pedras.

Um corredor longo extendia-se para a direita, bifurcando-se pelo caminho, era o que a tocha lhes permitia notar.

------

Postem suas ações, garotada!

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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Hammersky Sex Abr 08, 2011 7:40 pm

Serviço feito e porta aberta.
Todos estavam preparados para qualquer coisa que fosse aparecer ali... no entanto ao que parece, nos deparamos com algo semelhante a um labirinto de corredores sem iluminação... A luz emitida pela tocha possui pouco alcance, fazendo com que os aventureiros tenham de bolar mais um plano de investida...
-Vamos Delvar... diz o ladino ao chamar o anão para serem os primeiros a entrarem, o ambiente era propício para ambos... Na verdade Slinker buscava proteção em seu companheiro, e com a ausência de luz, poderia se mover em silêncio e livremente, assim como seus inimigos...
Seu arco seria de nenhuma serventia no escuro... visto isso, equipa-se com sua espada que tivera sido usada apenas uma vez...
Slinker aguarda seus companheiros, para prosseguir nesta empreitada!!!
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Moriph Sex Abr 08, 2011 9:29 pm

Mais uma vez as habilidades de Slinker se mostraram sutis e valorosas.
Lordan não conseguiu escutar nada, passando a informação em gestos para os outros.
A porta se abriu.
Não havia ninguém la dentro.
Na espécie de caverna havia duas passagens visíveis.

Lordar indicou as duas a Delvar
Apenas formou as palavras "Qual?" na boca.
Ele estava fazendo o mínimo de barulho.
Não era sensato indicar a localização a um inimigo desconhecido.
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Hammersky Sex Abr 08, 2011 11:06 pm

Pensando melhor Slinker decide trocar a sua espada, pela adaga que receberá de Delvar... pois seria mais útil naquele momento...

(Off: Posso trocar de arma Og Magnanimo Mestre XD)
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Mensagem por Maka Albarn Dom Abr 10, 2011 5:59 am

Depois de terminada a cerimônia de Taran, Halfmoon decide ficar em jejum, em respeito a morte de seu amigo. Espera o tempo passar, silenciosamente e sorrateiramente. Fica mergulhado em seus pensamentos e lembranças , e quando se da conta, já é de noite. Sua barriga da um ronco, reclamando da falta de comida. Toma um gole d'agua pra ver se consegue sufocar a fome. Arruma suas coisas, segura firme seu arco e diz aos seus novos amigos:
- Vamos em frente?
Todos já esperavam por aquele momento, então simplesmente se levantaram, pegaram suas coisas e avançaram para dentro do castelo. Um arrepio corre seu corpo, deixando de pé cada um dos pelos de seus braços e cabelos da nuca. Era naquela sala que havia entrado, achando que os , agora seus amigos, haviam sequestrado Taran. Sorriu. Se não fosse por eles, nunca teria conseguido encontrar Taran, e provavelmente teria caído sobre aquele chão, junto com o corpo e sangue de Taran. Sem eles, Taran não teria uma morte digna, e seu espírito não teria ido com os nobres ventos do oeste.

Chegando a "Sala dos Gnolls" , Halfmoon fica na porta, quieto e de prontidão, esperando que o ladino consiga abrir a porta, e pensando se eles precisariam usar força bruta para abri-la. Pensou no que haveria depois daquela porta, e e conseguiria sair vivo dalí. Talvez seu sangue precisasse ser derramado, para que os outros pudessem sair. "Mas será que eles fariam o mesmo por mim?". Um estalo a levou de volta a realidade, e viu que aquela porta, que parecia tão imponente e protetora, não era páreo pra habilidade do ladino.

Espiando para dentro do corredor, viu que estava muito escuro, e acendeu uma tocha. Foi na frente, e com um olhar, perguntou ao seus amigos qual era o caminho a ser tomado.
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Razar Dom Abr 10, 2011 7:11 am

Quando a porta é aberta, Slinker chama Delvar como fora combinado, Delvar na frente por ser mais resistente e os outros atrás para cobertura. Mas antes que pudesse entrar, o elfo do grupo pula na sua frente e entre pela porta. Meio sem entender o que havia acontecido, Delvar olha para meus amigos buscando alguma resposta. Sem entenderem também, partem atrás do elfo.
"Acho que ele não entende o que a palavra grupo significa."

Mas era de se entender. Seu amigo tinha sido morto, Delvar provavelmente teria feito o mesmo. Então deixou o elfo prossegir guiando o grupo. Estar de novo em uma mina era um alívio para ele. Estava acostumado com aquele ambiente. Ficou meio inconciente ao se lembrar de seus dias de criança que brincava pelas minas. Até que voltou a si onde o caminho se dividia. Todos perguntavam para onde ir. Delvar tomou a frente do grupo, puxou a tocha para si. Deu uma olhada de um lado para outro. Até que descidiu ir pela primeira estrada a esquerda. Levantou seu braço esquerdo e indicou com o dedo para o corredor a esquerda. Com passos cautelosos seguiu em prontidão, com sua espada em sua mão esquerda e a tocha a sua direita.
"Espero ter feito um boa escolha."
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Moriph Dom Abr 10, 2011 6:15 pm

A direção foi escolhida.
Iriam pela primeira abertura da caverna.
A escuridão não agradava Lordan, que mal conseguia enxergar as coisas na caverna.

Algo em sua mente dizia que não estavam sozinhos naquele lugar.
Era como se alguém os observassem.

Mesmo assim, prosseguiram.
A luz da tocha não iluminava muito, mas dava para perceber que aquele túnel não era natural.
Ao mesmo tempo, dava para notar que ele também não era novo.
Estava em ruínas.
Talvez aquele seja, de fato, o caminho certo.
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Rotieh Seg Abr 11, 2011 4:55 pm

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A primeira entrada à esquerda levava a um novo corredor escuro, esculpido toscamente sob a rocha da montanha, deixando tresparecer a superfície irregular que as rochas apresentavam, em suas diversas camadas naturais.

Haviam tochas nas paredes, presas em suportes em ferro negro, cuidadosamente presos às pedras com pinos metálicos grossos e pontiagúdos do tamanho de um punho fechado cada. Estavam todas apagadas.

O odor deste recinto era natural, lembrando mofo e limo, comum em ambientes fechados. Era um ar denso, viciado, mesclado à foligem das tochas, que marcavam as laterais das paredes.

O odor foi dando espaço a um cheiro desagradável de podridão, semelhante aos corpos mortos dos Gnolls no saguão principal. Finalmente viram-se frente a uma nova porta de madeira, desta vez trespassada por barras metálicas largas cilíndricas, como em uma prisão. Na altura dos olhos, a porta possuía uma pequena abertura, por onde alguém poderia olhar parcialmente o que havia lá dentro.

Ouro.

Pilhas de moedas de ouro caiam de sacas toscas e pequenos baús de mareira semi-abertos, e os olhos do ladino brilharam.

Não se podia ver toda a sala pelo orifício, mas podia-se ver a parede oposta, recheada de tesouros.

Irritadiço, o anano torce o nariz para a abertura, que está ao nível dos olhos humanos, e ficou impedido de ver o que havia antes de entrar!

Lordan parece ser o único a não ligar para o conteúdo, pois a ostentação não é parte de seu caráter. Todos os outros deixaram-se levar pelo brilho dourado.

Como precaução, Slinker colou seu ouvido à porta, mas não recebeu nenhum som em retorno. Bateu contra a madeira levemente, para tentar ouvir algo em retorno, mas nada. A sala estava vazia.

Radiante, abriu a porta, fazendo chegar o brilho dourado aos olhos do anão, que surpreendeu-se com inúmeras gemas preciosas lapidadas com maestria, brilhando em cores diversas! Halfmoon correu os olhos nos misteriosos baús ao canto esquerdo, próximos de uma abertura na parede (como se uma aba de esgoto). Lordan pensou que, se dividissem o montante, poderia usar sua parte como oferenda em seu templo, onde conseguiria status dentro do clero, talvez elevando-se na hierarquia. Morganth sorriu ao pensar no material místico, pergaminhos e fórmulas que poderia ostentar com esta riquesa. Mas quem mais sorriu fora o ladino.

Sua mente delirou levemente no montante, imaginando suas futuras noites de fartura nos cabarés, cercado de damas promíscuas de seios fartos, degustando lagostins e beberricando hidromel como um rei. Talvez sua parte possa pagar ao menos umas 5 noites desta. Para ele, isto valia mais que uma vida.

Todavia, ao passo que iniciaram a revirar as pilhas, um estranho som chega aos ouvidos do Elfo (e tão somente dele, com suas orelhas sensíveis). O mesmo emite um sinal mudo para que todos parassem de mover moedas, para que pudessem ouvir melhor.

Um silêncio perturbador apossou-se da pequena sanaleta durante alguns segundos.

Era uma sala realmente pequena, embora todos pudessem caber nela com sobra. Haviam prateleiras de madeira sustentadas por correntes largas muito bem presas à parede, ostentando tesouros. Mas tudo isto mantinha-se apenas em uma das 4 paredes, imediatamente oposta à da porta.

Finalmente um novo som fora ouvido!

Era um som flácido, como se algo se esgueirasse próximo à eles, vindo de dentro da parede.

Slinker mais que rapidamente enfiou algumas moedas em suas ciroulas e correu para a porta de entrada, antes que qualquer um o fizesse!

Lordan reparou no ato, e Morganth pensou em fazer o mesmo, enquanto Delvar e Halfmoon mantiveram-se imóveis a aguardar curiosos a causa do som surgir.

Do orifício na parede, no rodapé, quase como um ralo, uma criatura surge, apertando-se para passar por ele com seu corpo esguio e viscoso!



Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Divises-2

Era uma criatura esverdeada, com um corpo esguio leitoso, adornado com protuberâncias (patas) com um terminal em um gancho afiado. Seus olhos saltavam em duas longas anteras, acima de uma bocarra imensa, com duras estacas serrilhadas que imitavam os dentes nos vertebrados! Era um verme! Abaixo de sua boca, tentáculos moviam-se em diversas direções, esgueirando-se por seu corpo, enquanto uma estranha baba escorria por sua boca até a ponta deles, que terminava em ventosas musculares poderosas!

O odor desta criatura era indiscritível! A podridão de seu hálito consumia a todos na sala, era ainda pior que os corpos deixados para trás! Seu estômago revirou-se todo!

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Carrion+crawler

A criatura serpenteou até um dos cantos da sala! Com parte do corpo em pé, era do tamanho de Delvar! Contando o restante de seu corpo, passava facilmente de 2 metros e meio.

Bestiário:

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Carioncr

Verme da Carniça:
Estas criaturas asquerosas lembram lagartas gigantescas. São capazes de escalar muros e paredes facilmente, utilizando seus múltiplos pés.

Estas criaturas são conhecidas por seus hábitos alimentares que lhe dão nome, mas podem devorar qualquer coisa que adentre seu território, independente se vivo ou morto.

Sabe-se que há uma toxina em seus tentáculos que é capaz de paralisar o alvo violentamente, devorando-os vivos pouco a pouco, em uma das piores cenas que já se teve notícias no mundo vivente.

A criatura ergue-se imponente à frente de vocês, abrindo os tentáculos para um destino cruel!

-----------

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Tudo-2-1

Postem suas ações, meus queridos pupilos!

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Carrion_crawler_by_daveallsop-d378n79 Como a sala é minúscula, e o inimigo é um só, o mapa ficará sem miniaturas de personagens. Vamos lá!!!
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Mensagem por Razar Seg Abr 11, 2011 8:28 pm

Mesmo surpreendido, Delvar já esparava por algo. Sempre que adentravam a uma nova porta havia algo os esperando. Por que justo essa que tinha tesouros seria diferente? Rapidamente, o anão joga a tocha na direção do verme. Apenas uma pequena distração para poder colocar seu estudo a sua frente. Segura Zharoc com sua mão esquerda, firmando bem seu pulso. Era hora de seu teste. Hora de saber se ela é realmente tem uma aura malígna como Lordan havia dito.

Delvar parte para cima da criatura com seu poderoso escudo a sua frente. Se a criatura chegasse perto de Morganth seria realmente problemático. Firma cada musculo de seu braço para não vacilar no ataque. Enche seu peito com todo ar possível, soltando um urro gutural de batalha da língua anana. Queria a atenção da criatura voltada nele. Slinker provavelmente estava por perto. Saberia como aproveitar sua chance.

Utilizando a força provinda da corrida, desfere um golpe sobre o corpo flácido da critura.

Ataque.
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Mensagem por Razar Seg Abr 11, 2011 8:29 pm

Er... Erro ridículo na iniciativa.
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Mensagem por Maka Albarn Seg Abr 11, 2011 11:04 pm

Estava indo, confiante ao encontro de seus inimigos. Estava sentindo uma doce sensação coragem, de comandar um grupo, de querer morrer por eles. Quando ia virar, sentiu um vento nas canelas. Um braço pequeno, musculoso e cheio de pelos pega a tocha de Halfmoon, e parece resmungar alguma coisa que o elfo não entende. O anão vai na frente, com o nariz empinado. "Vai então, seu saquinho de pelos. Vá e morra na frente. Porque aqui ngm precisa de um pintor de rodapé."
Já que o anão havia passado na frente, resolveu armar seu arco, sempre esperando pelo pior. Observou as paredes, e as portas, sempre imaginando de onde saltaria a primeira criatura que guardava aquele corredor. Passou por uma porta, e viu uma pequena abertura. Seus olhos apenas deslizaram por alí. Porém, algo dourado brilhante lhe chamou a atenção. "Brilhante?". Voltou alguns passos e viu que aquilo era ouro! "Ouro ? Mas assim, tão facil? Não, não mesmo". Os outros voltaram pra saber o porque de ele ter parado. Quando o resto de seu grupo vê aquele tanto de ouro, os cinco pares de olhos logo brilharam. Não dava pra ver muito bem a sala do outro lado.. Mas dava pra se ter uma idéia do quanto de ouro que havia lá, e não era pouco.

O ladino foi o primeiro a querer entrar na porta. Quando a tocou, Halfmoon teve um impulso de segura-lo, para que sua cobiça não falasse mais alto que a segurança dos demais. Porém, Skidler já havia pensando nisso, a apenas colou o seu ouvido cuidadosamente na porta. Não ouvido nenhum barulho, empurrou-a. Estava aberta. Entram na sala, e observam. Todos ficaram em silêncio, esperando aquilo desaparecer, e acordarem. Mas não, era real. Começou a pensar no que faria com aquela riqueza, se pudessem sair dalí com ela.

Porém, Halfmoon ouve um barulho suspeito, e pede para todos ficarem em silêncio. Uns instantes a mais, e todo mundo achava que o elfo estava ouvindo coisas. Todos estavam se voltando novamente para aquela riqueza, quando ouvem mais um barulho, agora mais nítido. Olham para os lados, para o teto, e finalmente acham a fonte daquele barulho, vindo do chão.

Uma critatura nojenta, com um corpo viscoso, molhado, acompanhada de um odor fétido que irritava as delicadas narinas do elfo.Viu que aquele monstro não estava alí para conversar, e prontamente, arrumou seu arco, pronto para o que fosse preciso. Olhou ao seu redor, e viu que aquele espaço não era o melhor para a batalha eminente. Estava na frente dos outros, e temeu que uma flecha de Skidler lhe acertasse a cabeça. Resolveu chamar a atenção de todo para aquele fato:
- Aqui não há espaço pra batalha! Vamos levar esse verme lá para fora, onde poderemos ataca-lo sem medo de ferir os outros!- Grita para os demais. Atira uma flecha no monstro. Não queria perder tempo com aqueles pequenos monstros. Queria destruir o responsável pela morte de Taran, não os seus subordinados.

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Mensagem por Hammersky Seg Abr 11, 2011 11:51 pm

Ao sinal de Halfmoon, o ladino rapidamente corre para a porta... (para escapar da criatura inicialmente)...
Vendo que o espaço era pouco, e estender esta batalha para os corredores seria ainda pior, o ladino sai da sala e tateia as paredes em busca de algumas tochas para serem acesas e utilizadas contra a criatura, esperando que esta seja fraca contra fogo!!!

-Nanico! Aguenta as pontas ai!!!
-Cabelinho de anjo, vê se não fura ninguém!!!!
-Morganth..... sem colocar o povo pra dormir desta vez.... por favor...


E sai o ladino rindo em meio ao desespero e afobado.... Feliz

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Mensagem por Moriph Ter Abr 12, 2011 3:19 am

isso dá muita raiva:


Errou no julgamento.
Não havia um monstro.
Havia uma sala abarrotada de ouro.
Algo que os materialistas usam para o comércio.

Lordan pensou que, se dividissem o montante, poderia usar sua parte como oferenda em seu templo, onde conseguiria status dentro do clero, talvez elevando-se na hierarquia.
Isso significaria acesso à línguas raras, acesso à biblioteca cheia de livros sobre Iomedae e, talvez o mais importante, acesso à poderosas bençãos que o alto escalão teme falar o nome perto daqueles que não provaram merecedores de tal privilégio.

Isso seria perfeito, se não fosse o barulho que ouviu.
E, o que parecia mais estranho, Slinker zarpou para fora do cômodo enquanto surrupiava algumas moedas para dentro de seus bolsos.

Um verme da carniça surge de um ralo escondido.
Seu cheiro fazia jus ao nome.
Delvar e Silverleaf atacaram a criatura impiedosamente, mas algo veio na mente de Lordan no momento que ambos prepararam os respectivos ataques.
Lordan acompanhou-os.
Se locomoveu rapidamente para alcançá-los, o que pareceu ser realmente rápido devido a idade.
Ao estar adjacente a criatura, desferiu um ataque lateral no que ele achou se tratar a cintura da criatura.

-Corram seus tolos! É um verme da carniça! Ele possui uma poderosa toxina paralizante. Corram quanto tiverem oportunidade. Eu irei detê-lo!

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Mensagem por Rotieh Ter Abr 12, 2011 5:05 pm

Rolando rapidamente os dados de ataque da criatura =P

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;)

Não há dano =(
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Mensagem por Rotieh Ter Abr 12, 2011 5:25 pm

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Lordanjpg

Ao passo que a criatura erguia-se frente a seus adversários, o bando observava enojado seu corpo flácido se enrijecendo em posição de ataque! A tensão tomara conta, e muitos mantiveram-se estáticos perante a enorme criatura!

-Corram seus tolos! - uma grave voz irrompeu o silêncio - É um verme da carniça! - finalizou Lordan, preparando-se para o choque!

Sua voz ecoou na saleta, trazendo de volta a consciência de todos!

Delvar preferiu não digerir as palavras do clérigo, saltando bruscamente em um ato feroz contra a fera! Igualmente, Halfmoon notou o movimento brusco, e o aproveitou para tentar desferir uma flecha em qualquer brecha de sua percepção!

Em vão!

- Ele possui uma poderosa toxina paralizante. Corram quanto tiverem oportunidade! - explodiu em palavras Lordan, mas o ato já estava feito!

A seta percorreu a sala ganhando terreno, roçando a nuca de Delvar, mas encontrando apenas a pedra crua da parede, após ser desviada por um dos muitos tentáculos da fera! Delvar, agora consciente do perigo da criatura, ao saltar sobre o verme é surpreendido por um movimento brusco de tentáculos, e é obrigado a parar seu ataque para esquivar-se da toxina!

Por fim fora a maça da justiça do clérigo que chocou-se finalmente contra o corpulento verme, na região abdominal! O golpe não pareceu surtir muito efeito contra a criatura, apenas ondulou muito sua gelatinosa carne, antes que ela voltasse ao normal!

Irritadiço, o verme utiliza de seus tentáculos para agarrar seu agressor, em um chiado agúdo e penetrante, que quase explodiu os tímpanos daqueles que o ouviram!

Halfmoon ainda mantinha uma distância segura, mas Delvar estava encurralado contra a parede! Fora então Lordan quem saltou sobre o Anano, empurrando-o para trás em um feito heróico!

- Eu irei detê-lo! - Finalizou seu curto discurso com palavras profundas e sonoras. Sentiu enfim sua maça sendo puxada e voltou os olhos para a criatura. Antes que pudesse ter qualquer reação, sentiu a musculatura de seus braços retesarem assim que cinco tentáculos começaram a envolver-lhes!

De imediato uma estranha sensação tomou posse de seu corpo, e tudo pareceu completamente involuntário! Atônito, tinha consciência de tudo ao redor, mas não conseguiu mover mais que os olhos! Estava completamente paralizado!

A toxina invadiu seu corpo através dos poros de sua pele, caindo em sua corrente sanguínea, e quase instantâneamente impediu que qualquer músculo em seu corpo fosse movido por impulsos voluntários!

Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Carrion_crawler_by_daveallsop-d378n79 Lordan está paralizado por 2d6x10 rodadas (Também acho que são rodadas demais O_o, mas está no livro).

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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Hammersky Ter Abr 12, 2011 9:42 pm

Slinker retorna a sal com as tochas em suas mãos....
Infelizmente Lordan esta paralisado pela criatura e obstrui parcialmente sua visão do verme.
Esta muito longe para tentar fazer algo de efetivo contra o monto, sem pensar muito, sabendo que pode ferir seu prezado companheiro, o ladino acende uma das tochas e arremessa em direção ao corpo do verme, sendo este maior que a frente, tenta causar dano a ele, para afasta-lo de Lordan!!

-Cuidado...

Ataque:
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Dano se acertar:
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Razar Qua Abr 13, 2011 1:30 pm

Delvar havia sido salvo pela coragem e companheirismo de Lordan, que agora estava paralisado. Sem pensar muito, o anão "pula" para frente do clérigo, a fim de não deixar a criatura se aproximar mais.
-Você não encostará mais nenhum tentáculo nele! Ouviu sua besta!

O anão lança um golpe com Zharoc, procurando acertar o corpo do verme de carniça.

Ataque
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2 , 2

OFF: Post corrido. Desculpa =s
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Capítulo II - Cerco de Bonegnasher Empty Re: Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Mensagem por Moriph Dom Abr 17, 2011 6:09 am

Os tentáculos do verme gigante tocaram seu braço.
Lordan sabia como funcionavam.
Haviam pelos que lembravam espinhos neles.
Eles estavam inundados no óleo que o corpo do verme produzia naturalmente.
Esse óleo era exatamente o que Lordan precisava.
Era bem raro conseguir um vidro deles, pois esses vermes não são achados facilmente.
Principalmente um daquele tamanho.
Esse óleo possuía uma toxina que causava um bloqueio nas terminações nervosas e diminuia o metabolismo do corpo. Perfeito para cirurgias.
Era uma sala com incontáveis segredos...

O toque do verme provocou um calafrio que se iniciou nos braços e se espalhou pelo corpo inteiro.
Seus braços começaram a ficar leves.
Seu corpo inteiro estava ficando relaxado.
No final, ele simplesmente parava de sentir seus membros.
A partir dos braços, depois as pernas.
Foi quando caiu.

Somente a sua mente funcionava.
Até sua visão havia sido ofuscada, tamanha a quantidade da toxina havia sido absorvida.
A expressão que ficara no seu rosto era de dever cumprido, de paz.
Ele estava usando a sua vida para proteger a de um companheiro.
Talvez aquele tenha sido seu momento afinal.




Nuvens.
Ele estava voando.
Tinha asas.
E sua aparência era bem nova.
Ele parecia ter seus 18 anos.
Estava voando até o Céu.

Havia um garoto esperando por ele
Seus cabelos eram lisos e muito escuros.
Completamente negros, como os olhos.
-Hey, você veio. Que bom cara. Sente aí e vamos bater um papo!
Aquela criança com um dialeto estranho lembrava muito as histórias que haviam lhe contado.

Lordan estava frente a frente a Iomedae.
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