Capítulo II - Cerco de Bonegnasher

Nosso inimigo a frente nos parecera bastante resistente, não podia eu esperar menos de um ogro, em poucos momentos antes de atingí-lo penso rapidamente na orb que ele levara consigo, onde ela estaría? Tería ele escondido-a no quarto onde se escondera? ou a levava consigo? Esta era uma questão na qual não me era viável de negociar com o inimigo desta vez, o momento passa e o ataque é a situação presente onde eu me encontrava neste momento...

"Morra despresível ser odiado por nações e reinos, por minha mão serás julgado, e por minha mão as vidas que tiraste serão vingadas, inclusa a vida de Taran"



Toque chocante...+1
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4

Oooooooooooook ;)

Rolando o ataque de Bonegnasher, e desta vez o alvo é Morganth!

Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

10

dano:

Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d10.) :

1

Matemática:

Danos recebidos no turno 1 da Magia de Morganth: -2 PVs
Danos recebidos no turno 2 da Magia de Morganth: -11 PVs

Danos no atual turno:
-3 PVs - Flechada certeira ladina
-5 PVs - Toque chocante místico

Total de danos em Bonegnasher até o presente turno: 21 Pontos de Vida

A CA de Bonegnasher é 5.

Seu Tac0 é 17.

Ataque desferido contra Morganth: 17 (TAC0) - 10 (D20) = 7.

CA do Mago = 10.

7 < 10, acerta!


A criatura despejava sua fúria no gotejar de sua saliva grotesca. Com dificuldades de mover-se no corredor, Bonegnasher percebe a ação do grupo e visívelmente adquire uma feição de preocupação mesclada a medo.

Suando, gira o corpo de volta e parte na direção de Morganth, enquanto ergue seu poderoso braço direito acima da cabeça, em um murro vertical sobre o velho barbado!

Um zunido agúdo e um urro de dor gutural! Slinker precipita uma seta na face de Bonegnasher, penetrando seu globo ocular, fazendo a criatura jogar-se contra uma das paredes, de dor!

Levando as mãos à flecha presa ao olho esquerdo, o ogro não se atreve a tocar na madeira, pois a dor agúda o irrompe violentamente! Tonto, cambaleante, ele vacila sobre o corredor.

Morganth aproveita-se deste devaneio e salta perigosamente para perto do adversário, agarrando sua perna esquerda com sua velha mão, espalhando uma onda elétrica pungente para dentro do corpo da criatura, retesando-a de dor e surpresa!

As palavras duras de Delvar e Morganth incitam o ódio no coração de Bonegnasher, que, em uma demonstração incrível de vigor e resistência, ergue-se mais uma vez, esticando sua mão direita e pegando no ar a garrafa arremessada por Lordan, sem permitir que ela se quebre!

- NINGUÉM FARÁ BONEGNASHER DE BOBO! Velho maldito! Bonegnasher tratará de por um fim em sua vida insignificante, seu verme! Lixo! Lixo como aquele elfo imundo!

A criatura urra violentamente, enquanto agarra a cintura inteira do mago com apenas uma das mãos!

Morganth sente seus ossos sendo expremidos pela monstruosa força da criatura, em uma dor generalizada acompanhada do estralar de suas vértebras!


Vamos lá, galera! Bonega pegou Morganth!

-1 de HP pra ele (sorte! Acho que ele toma Calcitran B12, que deixa os ossos fortes xDD Se não o dano era maior!)

Ações!

Vou rolar uns dados aqui.
Ataque
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

19

Dano + 3
Razar efetuou 2 lançamento(s) de dados (d6.) :

6 , 1

Com sua concentração, e em plena harmonia com seus equipamentos, a seta disparada atinge o ogro com vorracidade a penetrar sua face, livrando seu companheiro Delvar de sua fúria!

Mas como nem tudo são flores, seu alvo logo muda para Morganth que após ter desferido seu elétrico ataque, cai nas mão inimigas...

-Ah nãooo... desta vez você vai cair!

Exclama o ladino, ao ver a face de dor de Morganth...

-Você já nos causou muitos problemas...

Sliker aponta mais uma de suas setas contra o Ogro, desta vez era Morganth que sempre esteve para lhe ajudar que necessitava de socorro!!!

Iniciativa
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

15

Ataque
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

16

Dano
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

7

Que embate!
Mesmo com todo aquelas feridas, o ogro ainda se movia.
Num desses movimentos, agarrou Morganth e o recipiente com o sangue do Verme.

Furioso, o ogro tenta esmagar o mago.
Lordan não permitiria um ato como aquele.
-BASTA! Solte-o imediatamente!

Sua mão agarrou a Maça.
Sua fiel companheira de guerra.
Ela o havia salvado em muitos momentos.
E, naquele, precisaria de toda a ajuda possível.

"Iomedae, me dê a força necessária para acabar com essa besta que sabe apenas espalhar o caos e a desordem!

Correndo por entre seus companheiros, Lordan lança seu ataque:
Com as duas mãos em sua maça, golpeia fortemente o joelho esquerdo da criatura.
Teria que derrubá-la para salvar Morganth.

Tá na hora do pau! Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

6

Dano +1 modesto: Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d6.) :

3

Retesou o arco ao limite. Os estralos da madeira eram quase inaudíveis perante os gritos e brados de batalha, em meio ao clangor das lâminas e sons secos de pancadas à meia-luz. Soltou.

A seta viajou decidida, beijando mechas das barbas de Morganth, terminando por fim no ombro direito (e restante) da criatura, arrancando não só um espasmo muscular violento de dor, como removendo o mago das garras do ogro!

Morganth sente seu corpo ser solto e suspenso no ar, não muito alto, mas o suficiente para derrubá-lo sentado, uma vez que suas pernas não são mais tão jovens. Um alívio para seu corpo, que não se sabe quanto aguentaria a pressão da empunhadura de Bonegnasher.

A criatura deu um passo para trás, antes de inclinar seu corpo para frente novamente! Delvar aproveitou-se do pouco espaço para chamar sua atenção novamente! No fim de sua existência, o ogro ainda decide levar ao menos um consigo, girando completamente o corpo para um golpe decisivo no anão!

Delvar, por sua vez, aguardava algo assim, facilmente evitandop o golpe com um movimento tático, cravando sua lâmina amaldiçoada no exato centro da face de bonegnasher, dividindo seu crânio, partindo seu rosto em dois!

Uma jorra imensa de sangue saltou para as paredes e manchou a todos presentes, escorrendo pela lâmina, que parecia absorver parcialmente o líquido rubro!

Bonegnasher falece sem a chance de libertar seu último brado, sendo executado sem tempo de reação.

Lordan ainda se aproxima da criatura, que jazia em pé. Os corredores estreitos trataram de apoiar o corpo inerte do ogro morto, mantendo-o ainda imponente e ríjido como fora desde o início.

Um frio passa na espinha dos aventureiros. Eis um inimigo que não caiu mesmo depois de morto.

Um golpe de sua maça é desferido apenas para certificar-se, mas de nada adianta.

Bonegnasher está morto.



Acima, o mapa desvendado até o presente!

Ações, meus pupilos ;)

-UUhhhhhhhhhuuu!!! Virão isso!!

Então Slinker faz uns passinhos para trás como se caminha-se no gelo!!

Voltando a realidade, o ladino respira fundo, não acreditando no feito dele e de seus companheiros. Guarde seu arco, e dirige-se a Morganth para ajuda-lo a se levantar!

-Tudo bem velho!! Seus ossos estão inteiros?

Estendo a mão para o grande mago!!

Ao seus olhos todos estavam exaustos, o anão em meio a euforia e adrenalina esquecerá da situação do seu corpo debilitado, veremos o que acontece com ele agora que seu sangue ira esfriar!!

Lordan esta parado em frente ao corpo do ogro, embora inimigo merece uma despedida de sua alma.

Estando Morganyh em pé, Slinker aproxima-se de Lordan e dizendo:

-Não é melhor sairmos deste corredor? O garoto ali (Halfmoon) precisa de você o quanto antes...!

Parado diante do Ogro ensangüentado, Slinker sem perder tempo faz um pente fino no grandão atrás daquilo que tanto buscam!!

Pente fino no Bonegnasher!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

6

Acabou.
Lordan fez silencio por um minuto.
Mesmo sendo mal, ninguém merece a Morte.

Slinker lhe lembrou do estado de Silverleaf.
Lordan lembra assustado que o companheiro estava desmaiado devido a um dos ataques do Ogro.

Rezou.
Orou aos Céus, pedindo auxílio.
Iomedae respondeu.
Um globo luminoso surge sob a mão direita de Lordan.
Com um rápido movimento, ele pressiona o globo sob o coração do elfo.
-Não é hoje que você irás morrer. Levante!

Moriph efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

8

Morganth estava bem, mesmo com a queda.
Era bem mais resistente do que aparentava.

Delvar não estava bem, porém.
Havia se machucado bastante por causa do impacto com a porta.
Nada que um pouco de descanso não cure.

Slinker estava ofegante, era visível que o impacto com a clava também foi perigoso.
Mas estavam vivos, era o que importava.

Por fim, Lordan limpou o próprio braço.
Álcool com algumas tiras e pano e o sangramento novamente estava estancado.

-Por que será que o ogro estava naquela sala? - perguntou aos compaheiros - Talvez a orbe esteja lá.

Falou baixo, sussurrando.
Não iria ser negligente novamente.
Se lembrou, então, da armadura que Delvar havia lhe entregado.
Trocou seu gibão de peles, por ela.
Era mais complicado vestir uma armadura do que pensara.
Tentou se mover com ela, movimentos de ataque.
Tudo estava no lugar.

Esperou Slinker terminar a varredura, por fim.


obs: eu teria vestido a armadura antes, mas vi o post que o Razar me passava ela justamente quando a porta foi aberta e etc.
Portanto, se Rotieh considerar que ela ficou na sala dos tesouros, tudo bem.
Apenas ignoraremos essa ação! '-'

OFF> Ok, aguardamos demais ;)

Um up breve para o tópico.


Halfmoon sentira o corpo quente em um brusco suspiro que o trouxera de volta à realidade.

Os olhos relampejaram faiscantes quando abertos repentinamente, a refletir a luz das tochas e brilhos emanados das mãos de Lordan.

Sua visão primeira fora o velho clérigo a sorrir em sua direção, erguendo-se após.

Com cuidado, e após certificar-se que Bonegnasher não mais respirava, Slinker escalou seu corpo em busca de iguarias, e não fora completamente em vão.

Em sua cintura pendiam dois frascos idênticos arredondados, sendo que um estava cheio, e outro completamente vazio. Um olhar rápido de Morganth e de imediato o parecer preciso: uma poção vital!

Poção de Cura Menor: 1d8+2 pontos de vida recuperados após um turno de sua ingestão.

Não satisfeito, revirou o couro de sua tanga tosca, até encontrar um bolso interno mal-costurado. Adentro, um estranho objeto dourado estava protegido por uma tira larga de couro crú. Era uma chave belíssima, uma obra-prima.

Seu corpo esguio era muito maior que as chaves comuns deste mundo, necessitando de duas mãos para segurá-la por completo, chegando aos vinte e cinco centímetros de comprimento. Seu metal reluzente a fazia parecer nova, mas as marcas e arranhões por toda sua extensão desmentiam sua idade aparente, dando-lhe um aspecto centenário.

Não era pesada, parecia ser ôca, e possuía sete orifícios em sua superfície, todos dispostos em linha reta, separados por espaços idênticos, semelhante a uma flauta. Havia muito naquele objeto que lembrava um instrumento musical, incluindo uma embocadura na base, e um orifício de saída ao final dela.

Era belíssima.

Lordan, neste momento, arrancava com dificuldade sua antiga cota de malha, revelando sua pele cansada e muito marcada, com inúmeros ferimentos causados tanto pela própria armadura a atritar-se com a pele, quanto nas batalhas violentas enfrentadas.

O ferimento mais evidente era a enorme dentada do lobo de Bonegnasher, a arder-lhe o tórax, vazando sangue ainda quente.

Sua barba longa não demorou a tingir-se de vermelho.

A nova cota usada era tão simples quanto a outra, não parecendo conceber mais movimento ou mesmo proteção.

Delvar estava inquieto.

Haviam derrotado Bonegnasher, mas nem sinal da Orbe. Nem no quarto do Ogro, nem em seus pertences da sala do tesouro, nem presa à sua veste.

Havia ainda algo a solucionar.

Todos em pé novamente, Lordan trocando de roupa... o Halfmoon acordando meio atordoado, Delvar impaciente e Morganth apenas a olhar o trabalho do ladino.
Nada fora encontrado no quarto do Ogro, deixando o grupo levemente tranquilo, isso poderia ser um bom sinal que Bonagsher não esta com a Orb... Será?
Revirando o corpo do grande Ogro, Slikner depara-se com um objeto reluzente, grande, que chama muito sua atenção...

-Nossa, mas que achado... quem diria que ele teria algo assim com sigo!
-Mas o que será isso? Parece uma chave, mas também algo como uma flauta...?

Morganth estava fascinado com o frasco de poção, até ser chamado por Slinker...

-Morganth, Lordan, vejam isso...

Mostrando a todos o achado...
-Já que não encontramos a Orb, será que isto esta relacionado com seu paradeiro?

Tudo indica que a Orb esta mais a frente, por entre os corredores escuros...enquanto discutimos os planos, o ladino tenta recuperar alguma flecha disparada...

OFF: vou aguardar os outros pra continuar o post...

Retirar seu Corselete de Couro foi um trabalho terrivelmente doloroso. A Armadura era pesada, mas estava tão acostumado com ela que, quando finalmente a tirou, se sentiu bastante estranho.

Seu corpo se aliviou depois de se livrar de um pouco de peso. A idade avançada havia roubado sua força e resistência da juventude. As marcas eram prova viva disso.

Cansado, colocou a nova Armadura. Era mais pesada, mas parecidíssima com seu Corselete. Sua mobilidade era boa, sua dureza também. Embora aparentemente fosse mais antiga que a antiga, essa parecia bem mais conservada. Decidiu, por fim, utilizá-la.

Foi quando notou o sangue. A mordida deixada em seu tórax havia se aberto. Era hora de trabalhar.
Despiu a região onde o corte se encontrava e já estava se preparando para lima-lo, quando ouve Slinker o chamando.

“-Morganth, Lordan, vejam isso...”

Ele estava nos mostrando uma flauta dourada. Aparentemente era de Bonagnesher.
Uma flauta... Flauta... Não, não era uma flauta, era uma chave enorme. Feita de ouro, parecia que o artista que a havia confeccionado com o intuito de se parecer com uma chave.

“-Já que não encontramos a Orb, será que isto esta relacionado com seu paradeiro?”

Fazia sentido. Se a Orb não estava em nenhum lugar, aquela seria a chave que precisariam para encontra-la.
Mas Lordan não entendia. Porque uma chave daquele tamanho? Será realmente ela uma chave? Será que ela não era algum artefato mágico?

-Slinker, Morganth, eu tenho algumas dúvidas quanto a isso. Faria sentido ela ser a chave, mas o Ogro não encontrou a Orb. Se eu estiver certo, ela deve servir para alguma outra coisa. O que vocês acham?

Disse, para em seguida limpar aquele corte.
A mordida não seria tão séria, mas o animal havia mordido e depois puxado. Isso provocou uma série de cortes profundos. Lordan teria muito trabalho para fechar as feridas.
Corte limpo com uma bebida alcoólica, passou a dar os pontos. Cinco, seis, mais cinco. O trabalho não tinha fim.
A cada agulhada, a pele dele ardia e reclamava, mas aguentou. Era preciso aguentar.

Cortes fechados, novamente mais uma limpeza.
As ervas que usava estavam se acabando, então teria de improvisar com seu corte.
Pegou um pedaço de tecido que levava, umedeceu-a com álcool e colocou-a no corte.
A dor que o álcool proporcionava era terrível, mas suportável.
Por fim, amarrou o pano por cima da ferida com algumas tiras de couro.
Embora tivesse que limpar o corte mais vezes que o normal, ainda sim era melhor deixar os restos das erva para algo mais importante.
Voltou a cobrir o tórax com a armadura.

Spoiler:

A ultima coisa que eu me lembro, antes de ir parar naquele lugar, era da raiva se esvaindo pelos poros de Bonegnasher. Fiz um movimento muito arriscado, mas precisava daquele veneno. Tinha planos maliciosos para ele, que me ajudariam a por um fim naquele reinado de destruição. Mas fui pego.
Estava tão concentrado em obter o frasco, que nem percebi quando a fúria do monstro foi centrada em mim. Só vi que havia dado errado quando a clava dele atravessava meu peito, abrindo o ferimento feito pelo maldito Hobgoblin. Senti o fio dos pontos se rompendo, e o sangue se libertando da carne, fartando minhas vestes de vermelho vivo. A dor começou pequena, pra depois ficar insuportável. Ela rasgava meu peito, num grito silencioso de dor, preso em minha garganta. Minhas pernas cambaleavam pelo impacto. Percebi que não aguentariam mais o peso do meu corpo. Uma vontade de desistir da vida, e simplismente descançar passou pela minha cabeça. Meu corpo seguiu essa vontade, e minha mente estava ocupada demais processando a dor, pra poder tomar qualquer decisão. Cai com um baque no chão. Antes de perder a consciência, queria ver a extensão do meu ferimento. Com um esforço considerável, levantei a cabeça, esperei um segundo, até tudo parar de rodar, e procurei o corte que me causava tanta dor. Felizmente, o sangue não era muito, e o golpe não fora tão profundo, ele apenas acertou uma pancada em meu ponto fraco, onde me causava mais dor.
O maldito hobgoblin, mesmo depois de morto, ainda me causava dor. O corte ainda não havia cicatrizado e estava apenas com alguns pontos, feitos toscamente pela pressa de sua vingança, e a impaciencia de esperar para que ficasse tudo pronto. Pontos que a clava de Bonegnasher havia aberto. Minhas palpebras pesavam sobre meus olhos, e não aguentariam muito mais tempo. Olhei pela ultima vez para meus companheiros, e fiz uma oração silenciosa a Thökan, deus da sabedoria e da luta, o guardião da floresta de Yauhr, pedindo proteção e forças para os seus amigos. Não aguentei e desmaiei.

Quando senti a conciência voltando ao seu lugar, a primeira coisa que percebi foi que não havia mais dor. Abri os olhos, devagar. "Onde eu estou?" Sentei. Eu me encontrava numa floresta, escura e sombria, com uma fina névoa que encobria o tronco das árvores, e que não deixava claridade alguma penetrar pelas folhas e galhos.

mais ou menos assim, ó:

Olhei pra baixo, procurando rasgos nas vestes, onde se escondia meu ferimento. Não encontrei nem uma linha solta. Olhei novamente ao redor, procurando indícios de como vim parar aqui, só o que eu encontrei foi meu precioso arco, ao meu lado. Levantei, procurando por rastros, e por meus amigos, mas nada. Armei meu arco, e o manti muito perto do meu corpo, pronto pra qualquer eventualidade, fazendo um mínimo de barulho, para não ser surpreendido, de novo. Ouvi vozes vindas do meio da floresta. Uma voz brincalhona e conhecida. Espiou por entre a folhagem, e se deparou com Slinker discutindo com um senhor magricelo sobre... Dinheiro? "Não pode ser.. Não pode.. Isso é uma ilusão!". Decidiu controlar seu impulso de perguntar aonde estava. Aprendera a não confiar em qualquer humano. E aquele senhor envolto em um trapo não parecia nem um pouco confiável.
Slinker barganhava com o senhor. Se irritou e foi sentar-se a beira de um rio, chateado. Fui ver o que havia acontecido com ele. Quando estava perto o sulficiente para poder tocar seu ombro, o ladino cai dentro do lago. Parece que não sabia nadar, e logo fica desesperado. Halfmoon cai na gargalhada. Numa situação igual aquela, pra uma pessoa tão esperta e furtiva, cair com aquele estrondo na água, e ainda por cima ficar gritando, era uma situação ao menos cômica. Depois de um acesso de risos, decido ajudar Slinker. Ofereço minha mão à ele, pra ajuda-lo a sair daquela situação constragendora. Só que , do nada, ele some. Procuro nas águas, agora calmas, um pedaço de Slinker. "Ah, isso não é nada mais que um sonho! Não é verdade... Mas o que eu faço aqui? O que eu devo fazer pra sair daqui?" Lembrou-se dos seus amigos, lutando contra Bonegnasher, e sente-se culpado por ser tão fraco. Olho para os lados, pra floresta, pro lago, pra todo lugar, pensando num modo de sair dalí. Seu olhar pousa no vulto de capuz. Ele deveria saber de um jeito pra sair dalí.

- Olá, amigo! Venho de terras distantes, do outro lado destas florestas, e um punhado a mais de terra. Sou filho da arvore de Thulys, das terras abençoadas de Balthar, e gostaria de rumar pra lá novamente. Será que você poderia me indicar o caminho mais rápido pra sair daqui? Não sei onde me encontro, e tão pouco como vim parar aqui. Meu único desejo é voltar a junto de meus amigos, e os ajudar a derrotar Bonegnasher, o feroz. Procuro vingança, pela morte de meu irmão Taran. Sendo assim, não importa se eu precise andar mais que 100 léguas, ou nadar este lago inteiro. Só desejo sair daqui.
- Muito bem, filho de Thurys. Seja muito bem vindo. O lugar onde se encontra agora, é a terra distante de Mauta*. Esta terra esta localizada acima de todas as outras. Sinto lhe informar se você se encontra por aqui, é que estás com grandes problemas. E o único jeito de voltar, é atravessando essas águas. - O velho apontou para o rio negro a sua direita. - Eu tenho um velho barco. Cobro duas moedas de prata a travessia.
- DUAS MOEDAS DE PRATA? MAS ISSO É UM ROUBO!
O ser encapuzado olha para mim com desdém. Agora eu sabia porque Slinker estava discutindo sobre dinheiro. "Hunf! Duas moedas de prata? Duas!"
- Existe outro meio de atravessar?
- Só a nado. - Diz o espectro, secamente. Claramente eu não era a primeira pessoa a reclamar da tarifa alta.
-Então eu atravesso a nado! - Eu disse, furioso. Que roubo! Duas moedas de ouro.
Olhei para o rio. Ele não parecia tão convidativo a um mergulho. Lembrei da fúria Bonegnasher, que poderia estar caindo sobre meus amigos, e não pensei denovo. Coloquei o arco nas costas, guardei as flechas na mochila. Me assegurei que estava tudo seguro, e pulei no rio.
Parecia que tinha caído num mar de dor. A dor em meu peito voltou como um touro enfurecido. Se tivessem que amputar um membro meu, para que aquela dor parasse, seria de bom grado que aceitaria. A dor me fez esqueçer de respirar. Voltei a superfície por apenas alguns segundos, e meus pulmões puxaram o ar que necessitava. A dor me sufocava, e uma estranha força me puxava cada vez mais pra baixo. Lutei com todas as forças que sobravam para permanecer na superficie.
Antes de sumcubir a força que o puxava constantemente para o fundo, vi aquele velho rindo. Fechei os olhos.
-
Quando os abri novamente, a claridade me cegava. Puxei o ar, e sufoquei. Meu peito ardia como se estivesse marcado por fogo. Levantei meu corpo, a procura de Bonegnasher, e o vi, apoiado em um lado, morto. Com os olhos, procurei cada um dos meus amigos, a procura de ferimentos, ou mortes, e nada vi. Graças aos deuses, estava tudo bem. Com algum esforço, levantei.
A conversa de meus amigos, giravam em torno de uma chave, que mais parecia uma flauta. Ainda estava me recuperando a ida no mundo da Morte, portanto, resolvi não dar a minha opinião. Perguntei ao ladino:
- O que aconteceu por aqui? - Diz, se referindo o corpo de Bonegnasher, e a flauta-chave em sua mão.

A batalha contra Banegnasher chegou ao fim, todos exaustos.
Em suas mãos o ladino encontra-se com um frasco que com os dizeres de Morganth seria de muit ajuda se algum de nós tomarmos... a questão era quem deveria tomar...tanto Delvar quanto Slinker estavam muito debilitados após o embate.

Sabendo muito bem que Delvar gosta de apostas... devido a acontecimentos passados, o astuto ladino faz a proposta:
-Delvar, como ambos escapamos de morrer mais uma vez por capricho da sorte ou azar da morte, o que acha de uma simples e justo cara ou coroa, se der cara, vc toma o líquido do frasco, coroa eu tomo?

(OFF: Delvar aceitando a aposta... rolo os dados)

Spoiler:

-Bem senhores... falando a todos os presentes!
-Temos esta flauta, ou chave... e temos um caminho a seguir...

Com uma curiosidade de todo ladino em saber o que esta em suas mãos, Slinker faz um leve sopro no instrumento, quase imperceptível...
Sem resposta, entrego a Flauta para Lordan ou Morganth, quale que estier mais próximo...

-Rhummm, sem graça...

Buscando outra tocha indo em direção ao corredor onde que parece que este faz uma curva para a esquerda (certo?)
-É.. mas eu não vou sozinho... alguém mais...

-Nada? Nada mesmo?
Lordan estava visivelmente desapontado. Por que uma chave tão grande num formato tão estranho e que estava tão escondida não faria nada. Não fazia sentido para ele.

Slinker acabou por não perceber que haviam lhe perguntado algo.
Para não deixar Silverleaf sem saber dos acontecimentos, Lordan lhe narrou a história enquanto fechava os cortes feitos em eu corpo.

-Eu acordei e você estava caindo, então sei mais ou menos o que perdeste. Morganth utilizou suas poderosas chamas arcanas para atacar em conjunto com os restos mortais do Verme da Carniça, decepando seu ombro esquerdo, enquanto Delvar distraía o ogro, destruindo sua arma no processo. Eu ajudava Slinker, que depois de acordado atira uma flecha num lugar... inusitado. Morganth é pego pelo ogro depois de eletrocutá-lo com mais uma de suas magias. Sinker, atira uma flecha precisamente num dos olhos, soltando Morganth e Delvar encerra a vida desumana da criatura com um movimento bastante sincronizado.
-Depois, Slinker encontra uma chave bastante avantajada, parecida com uma flauta, e uma poção de cura que agora disputa com Delvar.

A narrativa foi bastante superficial, mas Lordan não era daqueles que se preocupava com os mínimos detalhes.
Depois do fim das costuras, Slinker lhe passa a chave.

-Bom, não custa nada tentar.

Soprou. Fez algumas notas.
A chave parecia bastante harmônica, o som era divino.
E Lordan tocou a única musica que sabia tocar: Essa música.

"Por que não me houvem?"

A batalha havia acabado, mas poderia ter sido um resultado diferente se o ogro não tivesse sido tão gentil com Morganth. Seus ossos eram para estar em migalhas no momento. Ainda bem que não houve grandes danos.

Agora que seu sangue esfriava, o anão sentiu as dores da batalha. Respirou fundo para se acalmar, já havia estado em situações piores. Andou até o fim do corredor para buscar sua arma, sua melhor amiga. Deu passou os olhos sobre o aposento, nada de interessante.

Voltou ao encontro de seus amigos. O elfo parecia ter levantado e Lordan estava explicando o acontecido para ele, segurando um certo aparato em suas mãos, parecida com uma flauta. Então a orb não estava ali, em nenhum lugar. Era uma notícia boa e ruim ao mesmo tempo. Sua mão precipita-se para seu cachimbo.

Para.

Recolhe a mão e lembra-se que tem muita coisa a frente, a fumaça poderia chamar atenção de quem não não deveria. Suspira. Slinker chama sua atenção, uma aposta, para saber com quem ficava a poção que havia sido encontrada.
-Não preciso da poção, meu corpo vai se recuperar sozinho. Ainda consigo supostar as dores dessa batalha, já você meu caro amigo... Deveria tomar o quanto an...

Enquanto falava, Delvar percebe que Lordan leva o instrumento a boca para toca-lo. Em uma corrida um tanto quanto estranha por causa das dores, o anão chega a tempo de impedi-lo (ou espero que chegue).

Respira fundo para tomar um pouco de ar, aquela corrida tinha cansado mais do que imaginava, teria que descançar.
-Meu caro amigo... Creio que ninguém aqui saiba o que irá acontecer se você tocar isso. Têm mais coisa para frente.-aponta em direção do corredor-E pela minha vasta experiência com esse ambiente, se você tocar isso aqui, até um surdo ouviria. Vamos para fora e descansemos. Lá você pode tocar o quanto quiser.

Tudo isso fazendo o máximo de silência possível, sabia que a batalha já havia feito barulho o suficiente e considerava um milagre não ter mais vindo ninguém.
-Vamos.

O anão começa sua caminha a porta que dava acesso a sala onde havia um altar. Era hora de descansar e pensar.

Vendo que o grande guerreiro estava pedindo por uma pausa em nossa jornada, e estando todos cansados, por muitos terem chego ao seus limites o Ladino reconsidera o que estava fazendo e concordo com Delvar!

-Tudo bem!
-Querem continuar de imediato pode ser perigoso...vamos descansar na sala anterior...eu fico de vigia!!

Slinker dirige-se para onde os outros se encontram!

OFF: Post rápido... apenas para concordar com o descanso! =P

Ótimo ;)

Vou interpretar que "sala anterior" seja o Saguão Principal (tanto que não caberia um acampamento na saletinha dos tesouros).

Continua no Cap III.

Estou muito orgulhoso de meus jogadores.

Estamos na reta final.