Capítulo III - O Segredo de Demara

-Nós, lá dentro, sozinhos.... apesar de todas as batalhas travadas até o presente momento, o ladino não iria arriscar sua cabeça e entrar em número tão desvantajoso como a outra sala!
-E mais cabível esperarmos a reação deles ao nos verem! Sussurra o ladino para os presentes.
-Se conseguirmos engana-los, vamos adiante, caso não....sacaremos as armas!

"Jamais irei me disfarçar de escravo!"

Delvar era orgulhoso o suficiente para não fazer isso. Para os anões, ser escravo era a maior humilhação que poderia acontecer, logo após de tirarem suas barbas. Ser escravo é ter perdido tudo nessa vida. Honra, dignidade, felicidade. Tudo. Nem por brincadeira iria fazer isso. Obviamente ninguém ali partilhava do orgulho excessivo do anão. Todos atiraram suas armaduras para o lado, começaram a rasgar suas vestes, sujar com carvão. Todos ali pareciam realmente escravos. Apenas Delvar ali, parados, ainda com a brunea em suas mãos.

- Hey! Escravo! Quando teremos algo a comer? Estamos famintos!

"MALDIÇÃO!"

Todos na sala ficam tensos. Não esperavam por aquilo. Deviam agir.

O anão aproxima-se de Slinker e o cutuca para que responde-se. Era o melhor dali para isso. Delvar raramente conseguia identificar a voz dele, era um exímio mentiroso. E mais uma vez, se sai muito bem imitando o goblin que estava na sala, agora amordaçado. Ao vira-se para ele, percebe que tentava desesperadamente tentar gritar algo. Felizmente estava tudo muito bem amarrado.

"Porém..."

Com um estalo, uma ideia e um plano vem a cabeça de Delvar.

O clérigo começa a retirar os dois dali de dentro para o poço. O guerreiro se prontifica e o ajuda, precisava das coisas deles. Lordan volta a sala anterior e Delvar fica para trás. Fechando a porta após Lordan sair, voltou-se para o goblin ali amarrado. Mediu sua estatura, comparou com a sua. Apesar de ser mais robusto e largo nos ombros, tinha a mesma altura praticamente. Obviamente suas feições não pareciam nada com as dele.

O goblin seguia os movimentos do anão com seus olhos. Olhos sedentos por sangue. Em resposta, Delvar deu uma leve risada.
-Acho que nem vão perceber a diferença.

Começou retirando sua armadura. Um trabalho um tanto difícil para apenas uma pessoa, mas já estava acostumado. Verificou que ainda possuía cicatrizes de várias batalhas travadas. Não poderia se mover muito, poderiam abrir. Uma coisa era clara, de forma alguma deveria ocorrer uma batalha entre eles e os orcs. Retirou suas botas, goblins não usavam. Colocou seu escudo e suas duas armas recostadas no canto, não utilizá-las agora. Retirou sua pesada mochila e começou a vasculhar, a procura de algo que pudesse ser útil para seu disfarce.

Não demorou muito e encontrou um barbante. Com certa destreza, Delvar recolheu todos os fios de sua barba e amarrou. Cortou as tiras sobrantes e arramou seu cabelo. Analisou rapidamente como tinha ficado no reflexo de seu machado bem cuidado.
"Nada mal creio eu."

Revirando mais um pouco sua mochila, encontrou um capuz antigo, usado para viajar. Não sabia que o possuía ainda. O rasgou um pouco e começou a passar na cara fedorenta do goblin. Teria de ter o cheiro deles. Após algumas boas esfregadas, Delvar deixou a capa repousando sobre eles.
-Sou horrível para disfarces, devia ter pedido ajuda do Slinker... Então goblin... O que mais falta?

O goblin estava bufando de raiva. Com certeza, se estivesse desamarrado, ele lutaria até que Delvar arrancasse os últimos dentes, dedos e qualquer coisa coisa que pudesse ser usado para atacar.

Enquanto isso, no outro comodo parecia que estavam discutindo o que deveria ser feito, e perguntas de como cada um estava.

O anão achava apenas que aquele visual servia muito bem no elfo.

Agora faltava apenas o chicote que o guerreiro tinha trazido junto com os dois prisioneiros. Segurou-o com um mão e começou um pequeno ensaio de como utilizá-lo. Não era perito naquele tipo de arma, mas deveria ser o suficiente para enganar os orcs.

Retirou o manto de cima do goblin que tentou o acertar com os pés. Era realmente uma criatura raivosa.

Não sabia ao certo se aquele truque do cheiro iria funcionar, estava tão fedido, mais tão fedido, que um ser sem narinas sentiria seu cheiro. Mas teria de tentar. Vestiu a manta e adentrou na cozinha.
"Espero estar pelo menos convincente. E que não haja muita luz lá dentro."

Ao voltar, Delvar demorou para entender qual era o plano que haviam bolado. Mas parecia que tinha algo com lutar. Se era para lutar... por que tinham tanto trabalho em arrumar disfarces?
-Se vamos lutar, entremos logo com nossas armas e vamos para luta. Estamos todos sem armaduras, sem armas e vocês ainda pensam em lutar? Um bom guerreiro é aquele que vence com esperteza, e não apenas força bruta!
Todos (OFF: pelo menos eu acho) se calaram e viraram para o anão que havia saído da sala do poço.
-Eis meu plano! Entraremos ali dentro, vocês entrarão levando a comida e eu fingirei ser o goblin-aponta para o chicote em sua mão-, irão entregar a comida para eles. Nesse momento estarão ocupados demais para perceber algo, então vocês irão roubar todas as armas ali, que creio eu ser apenas os itens que utilizam para a escavação. Mas não hajam até meu sinal! Slinker!-volta-se para Slinker-leve aquela adaga, se eles tentarem resistir, não será difícil acabar com seres desarmados e rendidos. Elfo-Delvar nesse momento cospe no chão mostrando claramente que dirigia ao ser apenas porque necessitava dele para seu plano-leve apenas uma flecha, pelo menos motivos. Muito bem! Assim que vocês pegarem todos as armas deles, esperem o estalo do chicote e partam para cima, rendendo-os. Se tentarem alguma gracinha, metem os.-falava baixo o suficiente para que ninguém fora da sala ouvisse e alto o suficiente para todos da sala ouvirem.
-Na pior das hipóteses teremos um elemento surpresa... E falando nisso... Vocês poderiam nos ajudar?-voltou-se para os escravos ainda ali presentes-Se eu gritar por ajuda, você poderiam simplesmente jogar nossas armas para dentro do recinto? Não peço que lutem, nem que entrem. Apenas joguem nossas armas. Tudo bem para vocês?-fixou os olhos nos antigos escravos.

Ninguém havia elegido Delvar para seu líder. Mas ele falava como se fosse. Firme. Crente que seu plano daria certo. Finaliza e olha para seus companheiros. Por mais que acreditava em seu plano, ainda necessitava deles para que tudo desse certo. Encarou um por um buscando um sinal positivo com a cabeça.

---[b]Se todos concordarem com esse plano maravilho.---
Delvar aproxima-se da porta. Seus amigos logo atrás trazendo comida para os trabalhadores. Não era muito bom em teatro, mas também não era bom em disfarces e tinha conseguido algo razoável.
-Muito bem! Estamos em 5, se tiverem apenas 4 orcs, Slinker cubra o Morganth. Não te desmerecendo meu velho amigo!

Todos pareciam prontos, Delvar girou a maçanete. Depois abriu a porta bruscamente.
-VAMOS SEUS VERMES IMUNDOS! ANDEM MAIS RÁPIDO! NÃO TENHO O DIA TODO PARA ISSO!!!-Delvar tentava imitar a voz do pequeno goblin.

Bateu com o chicote no ar, produzindo um som característico. Todos seus amigos passaram. Delvar foi atrás, gritam injurias e batidas com o chicote no ar!

A próxima sala era bastante escura, e notava-se que todas as paredes do recinto foram destruídas e escavadas. O ar era pesado e úmido, e o som das ferramentas chocando-se contra rochas e sedimentos era predominante.

O chão era irregular, marcado pelo peso das sacas de terra, constantemente arrastadas e amontoadas em um canto escuro do recinto. Tudo ali havia sido cavado sem o mínimo de estrutura ou planejamento, e haviam muitos sinais de desabamento. Grandes e largas vigas de madeira apoiavam pedras no teto, como um apoio improvisado que enojava Delvar.

O coração do grupo disparou ao notar as condições precárias daquele recinto, e a imprudência orc em escavar naquele local, sob o risco de perderem a vida, soterrados. As ferramentas estavam jogadas por toda parte: eram picaretas, pás, cavocates e formões de metal, para quebrar pedras mais pesadas. Havia também um grande malho (martelo de forja) de aço descançando sobre uma pesada bigorna, possívelmente para reparos improvisados em suas ferramentas de trabalho.

Um poço raso continha um volume esverdeado de uma água lamacenta, e pendia uma cuia para fora, amarrada em uma corda tosca enlodada. Consumo, provavelmente.

Não haviam tochas, a luz era fraca, agradável para Slinker e Delvar, até mesmo para Halfmoon, mas os olhos velhos e cansados de Morganth e Lordan não condiziam da mesma opinião.

Cinco orcs balbuciavam maltrapilhos, com armaduras metálicas que lhes cobriam apenas o peito, para não prejudicar o movimento braçal que o trabalho exigia.

Estavam dispostos ao redor de uma pilha imensa de entulhos, dentre pedras, ossos e terra retirada das minerações, presa por uma rede simples de corda fixa ao chão, cercada por pás toscas e mal-cuidadas.

Halfmoon sentiu ferver seu coração com a cena. Adentraram o recinto arrastando-se, e logo os olhares furiosos das criaturas voltaram-se a eles. O coração parecia não caber no peito. Se fossem descobertos enquanto os orcs manejavam aquelas ferramentas, poderiam esperar pelo pior.

Um deles se aproximou, violento.

A voz de Delvar era grave, não importava o que fizesse, mas o disfarce e cheiro eram convincentes.

A criatura observou de perto o possivel goblinóide.

- Estão atrasados! Já lhes disse que quando temos fome, queremos comida! - pisou então nos pés de Slinker, e cuspiu na face de Lordan. Parou finalmente em frente a Halfmoon, que evitou seu olhar - Ora... não sabia que agora estão escravizando moças... Acho que vou ficar com ela, como parte do pagamento! Faz muito tempo que quero saciar outras fomes que tenho, se é que me entende! - e gargalhou frente ao elfo, que, muito embora fosse macho, tinha uma feição angelical, que o faria facilmente passar-se por uma fêmea humana.

Os outros finalmente jogaram suas ferramentas no chão, gargalhando, e partiram para cima da comida.

Sua forma de comer era grotesca e enauseante.

- Já podem sair. A moça fica.

Esbravejou a criatura, enquanto os cinco retornavam para o local onde escavavam, para sentarem-se sobre os montes de pedra e terra para comerem sossegados.



Está ótimo galera! AHWUhuahw

Plano muito bom até o presente!

A situação era mais complicada do que imaginavam. Cinco grandes Orcs os esperavam famintos dentro da sala escavando atrás de alguma coisa, quem sabe a Orb. Em uma manobra arriscada os cinco aventureiros entram na pouca iluminada sala que estava completamente arruinada por diversos buracos abertos no chão e por paredes sustentadas por vigas e estacas de madeiras.
O plano de passarem por escravos estava ocorrendo bem, o anão passou pela revista do Orc sem problema algum, mas o elfo mesmo imundo e mal vestido chamou a atenção das grotescas criaturas do recinto. Sendo ele confundido por uma bela dama, coisa essa que agradou a todos os trabalhadores na mina!
As criaturas logo que sentiram o aroma da comida recém-preparada tomaram para si as tigelas e voltaram ao local de escavação para apreciarem, se isso for possível da parte deles, a refeição; ordenando-nos que nos retirássemos do recinto. Menos o elfo!
Sliker ao analisar melhor a situação e perceber claramente que estavam em grande desvantagem, a começar por estarem desarmados, exceto o Mago, recuando calmamente em direção à porta que ainda permanecia aberta, de olho nos homens ali presentes quando ouve uma voz ainda mais doce que responde a provocação do Orc:

“Ah, docinho. Eu não posso ficar aqui... Devo preparar a sua refeição, e a dos outros....”

O ladino eleva uma de suas mãos sobre a testa já franzida temendo em seus pensamentos:
“-Quem foi que disse que Elfos são seres de benevolente paciência?”
Temendo por algo que possa vir a acontecer em resposta a pouca paciência do nosso companheiro, o ladino encontra-se parado próximo a porta, no outro lado os homens apreensivos os aguardam. Eis que Slinker chama por eles e com sinais ordena-os que joguem suas armas assim como Delvar havia os alertados anteriormente, torcendo para que os Orcs compenetrados em sua refeição e na beleza de Halfmoon não os ouvissem nem percebam suas ações!!!

-Senhores as armas, derpressa!

Desculpem!
Teste de furtividade:
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

3

Foram humilhados. Cuspiram em sua face.
Mesmo assim, Lordan não fez nada. Não adiantaria muita coisa. Deveriam manter o elemento surpresa por mais alguns momentos.

A comida foi entregue e eles reclamaram muito, mas comeram.
Mas o pior aconteceu. Eles confundiram Silverleaf com uma mulher.
Lordan poderia jurar que o Elfo iria atacar o Orc. Mas aconteceu justamente o contrário.

"O que ele está pensando? Afinal, que plano você tem na cabeça?"
Foi saindo da sala, pois assim os Orcs mandaram.
Ouviu ainda Slinker pedindo as armas.

"Iomedae, ajude-nos nessa batalha"

Sua maça e seu escudo lhe foram entregues enquanto ele adentrava o corredor.
Iriam lutar sem armadura.
Lordan respirou fundo, esperando o momento para agir.

OFF: Tenho que tirar um numero baixo, senao... senhoras e senhores, preferem para luta :]

Blefe (que irá nos ajudar a ganhar essa batalha.)
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

20

Rotieh, será aquilo que conversamos no msn. Só para você saber e eu não mudar de texto.

Slinker esgueirava-se pela entrada para receber seu equipamento. As mãos dos escravos estavam trêmulas e frias, mas eles tentaram contribuir da melhor maneira possível.

Uma a uma, as armas eram passadas próximo à entrada para a cozinha.

Lordan sentiu o coração disparar em ansiedade, enquanto empunhava sua clava. Sentiu seu corpo leve, e uma corrente de vento incômoda lhe atingia o corpo sem armadura. Podia sentir sua barba roçando a pele. Aquilo era um mal sinal.

Morganth, ao mesmo que entrou, saiu. Adentrou mais para olhar bem as condições das criaturas, pois acabou por não portar alimento nenhum para os orcs.

A tensão era uma só, quando Delvar decide disparar seu segundo grande blefe!

Gatuno como nunca fora, incitou um palavriado goblinóide para cima dos Orcs. Uma pequena obstrução ao solo, no entanto, lhe traiu. Um tropeço. Ao solo.

Os presentes voltam seus olhos ao anano, apreensivos! A queda não lhe causara dano algum, mas não pôde prender a língua! De imediato, instantânea e instintivamente lançou mão de um xingamento na ancestral língua anã! Os orcs bufaram ferozmente quando ouviram tais palavras! Conheciam bem o sotaque anano, ainda mais as blasfêmeas que eram capazes de soltar em embates!

Como se não bastasse, ao se levantar, o elmo que lhe escondia as barbas e cabelo desliza por sua face, mostrando seu rosto marcado pela idade.

Era o fim de qualquer estratégia.

Os orcs cospem o alimento, temendo estar envenenado, e despejam injúrias na língua goblinóide!

- Mas que mesquinharia nojenta! Porcos! Pagarão todos com a vida!

E erguem-se a pegar suas ferramentas como armas!


= Ao que nos cabe saber:

- Apenas Lordan porta escudo.
- Apenas Lordan e Slinker estão com suas armas. Os demais devem pegá-las neste turno.
- Delvar não tem suas armas, mas tem um chicote (d6 de dano).
- Suas CAs subirão bastante sem armadura. Cuidado.



Iniciativa dos Orcs:
Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

12

- Orcs já são adversários complicados de se vencer. Sem armaduras, vocês se tornam fracos contra eles. Cuidado absoluto, e boa sorte!!

Lordan recebeu de bom grado seu escudo e sua fiel maça. Ele se sentia realmente desprotegido sem eles. Ainda sim, não gostava da ideia de lutar sem armadura. Poderiam se ferir bem mais do que na luta contra o Ogro.

Ele estava esperando algum sinal vindo do outro cômodo para poder agir. Disse aos Homens libertados para que trouxessem um rolo de corda que estava no meio de suas coisas. Precisariam daquele rolo para amarrar todos os Orcs. Esperava que 15 metros fossem o suficiente.
O Homem que havia lhe entregado suas armas foi para a Sala de Armas atrás do rolo de corda.

Instantes depois a pior coisa que poderia ter acontecido aconteceu. Delvar havia caído no chão.
Lordan se aproximou para ver, mas não conseguiu dar nem um passo para ouvir algumas palavras ríspidas vindas do dialeto Anano. Palavras que os Orcs reconheceram imediatamente.

Lordan não conseguiu pensar em mais nada. Levou as mãos à frente e rezou.

"Não há luz sem trevas e não há caos sem o bem. Mesmo aqueles preparados para matar devem ter consciência de que podem ser os próximos a morrer. Todos devem ter fé no que escolheram, pois mesmo diferentes, o Bem e o Mal sempre guiam seus adeptos. Pois agora receberão um desafio para provar que merecem o caminho que escolheram. Poderão, sem a visão, encontrar o caminho certo?"
-Iomedae, me conceda o poder de manipular a luz!

Toda luminosidade que havia dentro da Mina foi sugada pelas mãos de Lordan. O arco da porta da Cozinha foi preenchido por escuridão. Era como se uma porta negra tivesse substituído a porta de madeira.

-CORRAM. VAMOS TRANCÁ-LOS PARA FORA.
Na verdade, Lordan tinha certeza de que isso era impossível. Ele apenas queria que seus companheiros se apressassem.

Slinker foi um dos primeiros a surgir daquela escuridão, pois estava mais próximo da porta. Teria sido sorte?
-Me escute. Eu quero que você derrube o primeiro Orc que vir, tudo bem? Coloque um pé para ele tropeçar ou alguma coisa assim, tudo bem?
Ele falou rápido e baixo, num sussurro quase inaudível.



Nesse turno, Lordan executou a magia Escuridão.

Halfmoon e Delvar estavam muito próximos dos Orcs e se fossem pegos seria um problema. Mediante a situação ouve as palavras de Lordan que trama algo contra as criaturas na outra sala.
Seus pensamentos estavam divididos entre ganhar tempo para os dois escaparem ou ir ao encontro de Lordan. Antes que pudesse terminar seus pensamentos, seu dedo escorrega em meio a escuridão criada pelo Clérigo investindo contra uma das criaturas!
Realizado o disparo, o ladino tenta entrar na cozinha em volto a escuridão!

Iniciativa
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16

Ataque
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8

Dano
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

2

O sangue em suas veias borbulhava, na medida em que a ira tomava conta do seu corpo. Os músculos do seu brqaço se contrairam, puxando os cinco dedos da sua mão direta para a palma. Suas veias saltaram, se destacando na pele alva do elfo. Estava pronto para saciar um desejo da carne, mas que seu cerebro desaprovava totalmente. Seu corpo, simplismente já estava pronto para atacar, sem pensar nas consequencias, sem realmente saber do porque estava fazendo aquilo. Só ia fazer e pronto.

-Não faça besteira elfo.

No mesmo instante, sua mão relaxou, e finalmente ele pensou no que estava prestes a fazer. Não era justo que ele colocasse todos alí em perigo, apenas por causa de seu orgulho. Sabia que mais tarde ele faria todos alí pagarem. Ou não.
Sibilou de volta para o anão:
- O mesmo pra você, seu halfling gordo

No mesmo momento, o anão toma a frente de todos, dirigindo as seguintes palavras para os orcs

-Muito bem! Pode ficar com essa vagabunda! E vocês seus porcos! Peguem os materiais deles e limpem! Deixem refletindo sua imagem! Vamos seus vermes!

Ao mesmo tempo que tropeça e faz ir por água a baixo todo o disfarce deles.
Por um instante, Halfmoon fica totalmente paralizado, pensando no que seriam deles, desarmados, sem escudos armaduras, contra aqueles orcs feios.
Depois disso, seu pensamento foi único e absoluto: Correr
Foi exatamente o que suas pernas fizeram.

Oooooolá, queridos jogadores!

Venho apenas rolar os dados por aqui! ;)

Delvar estava caído, então obrigatóriamente se levanta neste turno!

Todos correram e o deixaram sozinho! =(

Vamos ao que interessa!

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ORC:

Tac0 = 19
CA = 7

Suas armas todas tiram 1d8 de dano. Boa sorte;

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Três ORCs atacam Delvar, Rotieh efetuou 3 lançamento(s) de dados (d20.) :

4 , 5 , 5

Danos respectivos, Rotieh efetuou 3 lançamento(s) de dados (d8.) :

8 , 2 , 6

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Um Orc ataca Morganth, Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

20

Dano, Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

5

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Um Orc ataca Slinker, Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

Dano, Rotieh efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

7

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Segundo o Livro de Regras, quem está sem armadura alguma possui CA = 10.

Logo, todos, com escessão de Delvar, estão com 10 na CA.

Delvar perde apenas seu escudo (-1), ficando com CA 5.

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Aguardem meu próximo post antes de postarem;

Bruscamente os orcs recolhem suas ferramentas! Picaretas, pás e grandes porretes de madeira, partindo com seus brados de batalha guturais, exibindo seus largos braços musculosos, a brandir suas armas improvisadas acima das cabeças!

Delvar ainda erguia seu corpo quando a primeira leva de criaturas chegou até ele, impiedosas e cruéis, com seus hálitos putrefatosos de vapores quentes!

O primeiro golpe fora estrondoso, rachando o chão, quando o anano rolou para o lado, esquivando-se! O segundo fora mais próximo, e Delvar sentiu o metal da pá roçar-lhe os pêlos da barba!

O terceiro golpe iria ocorrer, mas em um estalo de seu chicote, Delvar pôde ameaçar o adversário, que recuou o ataque, levemente assustado!

O anano já podia sentir-se à vontade com o chicote.

Halfmoon nêm mesmo pôde pensar em auxílio, correndo de imediato na direção da cozinha!

Imediatamente uma densa escuridão surge à porta da cozinha, e abraça a todos ao redor! Era uma densa névoa obscurescente, tragando toda a luz dos olhos de quem ali estivesse emerso!

Morganth bufa em um misto de euforia e a rispidez característica de sua personalidade!

- Lordan, seu tolo! De todas as tolices que vi esta sua barba piaçava enfiar-se, esta sem dúvida foi a mais absurda! Não posso mirar meus dardos místicos, tão pouco encontrar Delvar! - seu tom rude era comum, Lordan já estava acostumado a suas resmunguices rotineiras. O que todos ouviram a seguir, no entanto, não era nada comum.

Um som cruel e um gemido violento. A voz do mago tornou-se um grunido estranho antes de desaparecer aos ouvidos de todos.

O fato era verídico! Mesmo que a escuridão estivesse alcançando poucos metros, não se podia ver nada, como se ela se extendesse por todos os cantos da mina!

Slinker preparou o arco, mas imerso nas trevas, apenas pôde disparar contra uma parede!

Uma das criaturas, ao ouvir o retesar da corda, atirou-se na direção de Slinker! Este, ligeiro, ouviu os passos e pôde evitar o pior, mas por tão pouco! A picareta adversária roçou o peito do ladino, que sentiu apenas o vento tocando-lhe levemente, sem nenhum dano! Isso era terrível!

O que poderia ser pior?


Para acertar alguém no escuro, há uma penalidade de -8 (Cegueira)!

Os Orcs possuem CA 7. Somando a penalidade 8, a CA cai para -1 (lembrando que quanto menor o número, melhor).

Ou seja, é impossível atingí-los com suas armaduras, a menos que tirem um 20 natural no dado.

Para tentar disparar algo contra alguém fora da escuridão é a mesma penalidade. Para não ter esta penalidade, é necessário sair da escuridão.

Para sair da escuridão também não é fácil. Sem ver nada, vocês perdem a noção de espaço, e não sabem por qual lado ir. Sair acaba se tornando sorte pura.

Para tentar sair da escuridão, role um dado qualquer. Números pares significam que você consegue sair. Números ímpares você deu voltas e permaneceu ainda em meio às trevas!

Postem, galera!

Postem com gosto!

E para que não hajam dúvidas:

Escuridão cria uma área de escuridão mística total. Só as criaturas com infravisão conseguem enxergar. As outras ficam cegas.

Boa sorte!

Rolando um dado pra tentar escapar da escuridão!
Depois dependendo do resultado eu faço o post!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d6.) :

4

Antes que pudesse mirar seu alvo uma escuridão toma contar do recinto.

Seu disparo contra os Orcs fora um erro total! Sua flecha rebate na parede espedaçando em duas partes.

Slinker sente aproximando-se de sua face um vulto que ao adentrar a escuridão para próximo a ele, inerte sem saber a localização do inimigo tanto o Ladino quanto o Orc aguardam o oponente se mover!
Antes que qualquer coisa aconteça consigo, Slinker caminha agachado utilizando todas as suas habilidades para escapar de uma morte certeira, fugindo da zona de escuridão total!

Aos trancos e barrancos surge um vulto saindo rolando entre a sala parando próximo ao declínio na sala criada pelas escavações; tomando ciência dos novos acontecimentos ao seu redor Slinker visualiza Delvar caído ao chão cercado por dois Orcs.

Spoiler:

Lá vai. xD
Nunca precisei tanto de um numero baixo.

Teste de força
Razar efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

As criaturas investiam contra Delvar brutalmente. O anano não recuou um só passo: atrás dele haviam companheiros praticamente indefesos.

Um repentino ardor da chama da coragem incita sentimentos autruistas no guerreiro de longas barbas, e seu chicote cai ao chão, estático. Uma leve e furiosa corrida.

Virou as costas para os inimigos, quebrando todas as principais leis que regem um embate mortal! A primeira lâmina a perfurar sua carne fora a ponta de uma picareta, que alojou-se ao lado esquerdo de seu corpo, perfurando um de seus rins, explodindo em esguixos de sangue fervente. Mais um passo fervoroso em sua arrancada veloz.

A segunda lâmina fora a ponta de uma pá, que atingiu-lhe o centro das costas. Seu corpo, já amortecido pela violenta dor na lateral de seu corpo, nem mesmo sentiu a terceira pancada, que arrancou-lhe um belo naco dos ombros, juntamente com parte da tosca armadura inferior.

Nada impediu sua corrida.

Jogou seu corpo urrando, em um brado de batalha retumbante, que ecoou através da escuridão, atravessando as portas e atingindo o coração de todos os próximos à mina. Apenas Slinker, porém, recém-saído da escuridão pôde notar o que se passava.

O corpo de Delvar atinge lateralmente uma das vigas que sustentavam os enormes rochedos no teto.

O olhar atônito do ladino não fora percebido pelo anão, que sorria em seus últimos instantes de vida.

A viga deslisa do centro de equilíbrio e quebra-se ao meio. O teto da mina vem ao chão.

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Somente Slinker viu a cena, mas todos ouvem todo o teto começando a vir abaixo!

• Lordan já está dentro da cozinha, e, portanto, seguro.
  
• Slinker e Halfmoon, no entanto, estão sob o risco de serem esmagados, assim como seu heróico companheiro Delvar. Para não morrerem esmagados, passem em um teste de Destreza (d20)!
  
• Interpretem maravilhosamente o sacrifício do anão.
  
• Os rochedos matarão todos os orcs, nem pensem em atacar! Salvem suas vidas!
  
• Vamos lá! Final alucinante!!!

Rolando, ver resultado e interpretar!
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2

Slinker escapa da escuridão presenciando um brutal ataque dos Orcs contra Delva.
Tudo que podia fazer em ajuda a seu companheiro era tentar retardar um dos agressores; disparando em sua direção uma de suas flechas!
Embora todo o esforço do ladino, sua concentração não fora o suficiente para que sua pontaria fosse certeira desta vez.
Slinker teve a sorte de escapar das sombras, mas a infelicidade de presenciar Delvar ser alvejado pelas armas inimigas. Um momento de estática passa pela sua mente e corpo; apenas observando a carne do Anano ser perfurada e seu corpo recebendo o impacto da pá! Acreditou por um breve momento que esse fosse o fim de seu estimado companheiro. Delvar demonstrando um esforço e voracidade “sobreanano” ele direciona seu corpo contra as pilastras que sustentavam o teto.
O Ladino nunca duvidou da grande força e orgulho do guerreiro que o acompanha a longos tempos, sabia que ele não seria derrubado facilmente sem levar com ele alguns inimigos.
Sons e tremores começam a estalar pelas paredes e teto, isso não era nada bom! Slinker guarda seu arco deixando suas mãos livres; pensando em qual rota tomar para escapar das ruínas!

Seus instintos lhe dizem para sair correndo e salvar sua vida, mas de seu interior surge uma vontade de fazer algo pelos seus companheiros.
Eis que em sua mente vem à tona uma conversa que teve outrora com Delvar e suas palavras terminavam com:

“Confie em seus amigos, e eles terão razão para confiar em você.”

-Halfmoon! Pegue Morganth e siga a voz de Lordan!

Sliker respira fundo, e parte com toda velocidade que suas pernas podem proporcionar ao seu corpo na direção de Delvar, não se importando com as circunstâncias; o ladino corre como nunca tivera corrido antes, buscando chegar próximo de Delvar antes que as pedras o acertem.

Teste de destreza:
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

5

Delvar quase caído, o esforço e os ataques que seu corpo sofre foram muitos para ele a essa altura do campeonato.
Apoiando o pesado corpo de Delvar entrelaçando um de seus braços entre a cintura do ladino e caminhando depressa, visto que correr com ele era impossível.

Teste de força
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

Para chegar ao destino, estavam muitas pedras e metros pelo caminho. Mas isso era de menos para alguém que chegastes tão longe por um amigo.

Teste de destreza
Hammersky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11

Levando consigo seu companheiro para longe dali seguindo a direção da voz de Lordan a um lugar seguro, dizendo à ele:

“Apoie-se nos seus amigos, para manter seu coração mais leve do que sua cabeça.”

Lordan esperou, ao lado da porta, seus companheiros chegarem. Porém, nenhum deles chegou. Muito menos os Orcs que os perseguiam. Ele sentiu um aperto terrível no coração. Como poderiam não ter chegado?

Sua pergunta foi respondida por um discurso acalorado de Morganth. Ríspido como sempre fora, estava reclamando da falta de luz que o Clérigo havia provocado. Porém, sua fala foi interrompida por um grito agoniante. Fora atingido.

Lordan começou a sentir um calafrio percorrer a espinha. Graças a ele, seu sábio companheiro havia sido atingido.
-Morganth, seu ranzinza rabugento, é melhor você estar vivo!
Lordan se preparava para adentrar a Mina e resgatar o Mago, quando um barulho o fez parar ao dar o primeiro passo.

A situação, que já estava crítica, piorou ainda mais: alguém havia feito algo para o teto começar a ruir. Ele iria desabar.

-DO QUE ESTÃO BRINCANDO AÍ DENTRO, SAIAM DAÍ!!!!!
O desespero tomou conta do Clérigo, que nesse momento estava com as pernas bambas. Um desastre terrível estava prestes a acontecer naquele lugar.

Foi a voz de Slinker que lhe deu um lampejo de esperança: Ele dizia a Silverleaf para agarrar Morganth e seguir os gritos dele.
Perderia a chance de salvar um amigo, mas assim poderia salvar dois. Até todos que estavam lá dentro.
Além disso, lembrou-se repentinamente que os Elfos possuíam uma audição deveras invejável.
Não precisava de um incentivo maior:
-VENHAM POR AQUI. CORRAM COMO O VENTO. BOTEM O CORAÇÃO NISSO E TENHAM FÉ EM SUAS PERNAS!

Mal sabia ele que Siverleaf estava à dois passos de distancia.

Correu como nunca havia corrido na vida. Deu tempo apenas de dar uma mísera olhadela para tras, e ver que Delvar não estava junto dele. Naquele instante, suas pernas pararam a corrida, para que seu cérebro pudesse arranjar um jeito de correr até ele e buscar aquele anão barbudo marrento.
Porém, no mesmo instante, seus olhos foram inundados pela escuridão, provavelmente vinda de uma magia. Naquele instante, não soube o que fazer. Ficou realmente perdido, não sabendo para que lado seguir, ou atirar. Sendo assim, manteve-se parado, esperando um encontrão de algum dos seus amigos. Sentiu seus outros sentidos serem agunçados. Sua audição captava até o zunido das flechas de Slinker. Seus pés, descalços, sentiam até as pedrinhas no chão. Suas pupilas se dilataram, tentando enchergar qualquer coisa naquela sala escura.
Finalmente, da sua esquerda, alguem gritou alguma coisa. A voz era do mago. Virou-se na direção dele, e deu dois passos. Sentiu sua presença e de mais uma pessoa. Não soube quem era, tão pouco o que aconteceria se aquele notasse sua presença. Assim, com a mão direita, tocou levemente o baço do mago, e o puxou para si. Com a mão esquerda, tateou a frente, achando apenas a parede. Seguiu por ela, e deu-se na porta. Nesse mesmo instante, sentiu um líquido na sua mão direita. Ou o mago estava com muito calor, ou havia sido atingido. Sua pressa aumentou.

Teste de destreza que a cabeça aqui esqueceu
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